Câncer no pâncreas: entenda uma das doenças mais agressivas que existem

Com altíssima letalidade, o câncer do pâncreas tem acometido cada vez mais pessoas e pessoas mais jovens, inclusive, a literatura médica indica que até 2030 será a segunda causa de morte por câncer no mundo. Enquanto outros tumores têm mais avanços em tratamentos, o de pâncreas está um pouco aquém, mas há avanços também

O pâncreas fica atrás do estômago, entre o baço e o duodeno, na região do abdômen, sendo responsável pela produção de enzimas que ajudam na digestão dos alimentos e de insulina, regulando os níveis de açúcar no sangue. O câncer de pâncreas é um tipo de tumor maligno que normalmente não leva ao aparecimento de sinais e sintomas nos estágios iniciais. Apresenta alta taxa de mortalidade em razão do diagnóstico tardio.

O médico gastroenterologista do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), Fernando Lisboa Junior, explica que a agressividade dessa patologia deve-se ao seu comportamento biológico e ao diagnóstico tardio. “Para se ter uma ideia, cerca de 50% dos tumores já têm metástases no momento do diagnóstico. Ainda não existem protocolos de detecção precoce do câncer de pâncreas”, ressalta.

Ele explica que fatores genéticos e fatores relacionados a hábitos de vida influenciam no surgimento da doença. “E dentre os fatores relacionados a hábitos de vida, o mais importante é o tabaco. Também estão relacionados o excesso de consumo de álcool, obesidade, sedentarismo, dieta rica em gorduras e alimentos processados”, aponta o médico.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de pâncreas ocupa a 14ª posição entre os tipos de câncer mais frequentes. É responsável por cerca de 1% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 5% do total de mortes causadas pela doença, cujo risco aumenta com o avanço da idade e era raro antes dos 30 anos, tornando-se mais comum a partir dos 60.

Contudo, o Fernando Lisboa conta que nos últimos anos, tem sido mais detectado em jovens. “Devido aos fatores de risco relacionados ao estilo de vida e que são cada vez mais comuns entre os jovens. Além disso, os exames de imagem melhoraram e tem sido realizados com mais frequência, consequentemente, fazem-semais diagnósticos. A incidência entre homens e mulheres é praticamente igual”, explica.

Os sinais de alerta se dão através dos sintomas mais comuns como dor no andar superior do abdome, falta de apetite, perda de peso, fadiga, icterícia (amarelo na pele e nos olhos) e colúria (urina escura, cor de “coca-cola”). “Infelizmente, na maior parte das vezes, aparecem numa fase avançada da doença. Uma forma de prevenir é minimizar ou eliminar os fatores de risco, como o consumo excessivo de álcool, alimentos processados, evitar a obesidade e o fumo, ter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas”, sugere o gastroenterologista.

Ele explica ainda que existem alguns tipos de cistos no pâncreas que podem sofrer transformação maligna. Os mais freqüentes são os IPMNs. “Quando desenvolvem determinadas características, esses cistos devem ser operados para serem retirados, evitando assim que o paciente tenha câncer no futuro”, diz ele. “Também pode se recomendar o aconselhamento genético para pessoas que tiveram parentes de primeiro grau com câncer de pâncreas”, conclui o médico.

A Pancreatectomia, que é a retirada de parte do pâncreas, é a única forma de tratamento que tem potencial de cura, mas apenas 15 a 20% dos pacientes com esse tipo de câncer são candidatos à cirurgia, no momento do diagnóstico. Nos outros 80%, a doença já se apresenta em estágio avançado, o que impossibilita a retirada cirúrgica da lesão. A quimioterapia também faz parte da terapêutica e pode ser feita antes e após a cirurgia.

“A chance de cura depende do estágio em que o paciente é diagnosticado e operado. Quanto mais precoce for a doença no momento da cirurgia maior chance de cura o paciente vai ter. Portanto, é importante que o diagnóstico seja precoce e que o paciente seja encaminhado rapidamente para o tratamento adequado”, acrescenta o gastroenterologista Fernando Lisboa Junior.

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Dia de Finados: veja programação nos cemitérios de Natal e Região Metropolitana

Os cemitérios públicos e particulares de Natal e Região Metropolitana anunciaram uma programação religiosa especial no Dia de Finados, que é comemorado no próximo sábado (2). Em Natal, os oito cemitérios públicos da capital terão missas, cultos evangélicos e atividades espíritas.

Segundo a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), a estimativa é de que cerca de 100 mil pessoas visitem túmulos nos oito cemitérios públicos da cidade na data, sendo 50 mil apenas no Alecrim.

Os cemitérios públicos abrem no sábado das 7h às 17h, sem interrupção. A administração, por sua vez, só funciona na data para sepultamentos – no mesmo horário.

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PL supera PT em coligações de novos prefeitos e terá maior presença nas cidades


Os resultados da eleição municipal mostram que há uma nova leva de prefeitos ancorados em alianças com partidos de centro e que as chapas com o PL têm predomínio em relação àquelas que incluem o PT.

Levantamento da Folha aponta que 2.896 dos novos prefeitos —pouco mais da metade do total— foram eleitos sem alianças formais com os dois partidos.

O PL elegeu 516 prefeitos e 513 vices e integrou 1.562 chapas vencedoras nas disputas municipais. Já o PT elegeu 252 prefeitos e 288 vices e fez parte de 1.113 coligações que se sagraram vencedoras nas urnas.

Entre as 103 cidades com mais de 200 mil eleitores, prioridades dos partidos, a prevalência do PL sobre o PT é ainda maior. Enquanto o partido de Bolsonaro fez parte de 40 chapas vencedoras, o PT estava na coligação de apenas 12 prefeitos que se sagraram vencedores.

A participação nas coligações municipais é particularmente relevante para PT e PL, que polarizaram as eleições presidenciais há dois anos e têm planos nacionais mais claros para o pleito de 2026.

Com prioridade no projeto nacional, o PT abriu mão candidaturas próprias em parte das grandes cidades para formar uma base de apoio para uma eventual candidatura à reeleição do presidente Lula.

Entre as 103 cidades com mais de 200 mil eleitores, prioridades dos partidos, a prevalência do PL sobre o PT é ainda maior. Enquanto o partido de Bolsonaro fez parte de 40 chapas vencedoras, o PT estava na coligação de apenas 12 prefeitos que se sagraram vencedores.

A participação nas coligações municipais é particularmente relevante para PT e PL, que polarizaram as eleições presidenciais há dois anos e têm planos nacionais mais claros para o pleito de 2026.

Com prioridade no projeto nacional, o PT abriu mão candidaturas próprias em parte das grandes cidades para formar uma base de apoio para uma eventual candidatura à reeleição do presidente Lula.

O partido lançou candidatos em 13 capitais, mas venceu apenas em Fortaleza. Não terá vices, mas, além do apoio a Paes, fez parte da coligação do prefeito reeleito João Campos (PSB), no Recife. No segundo turno, apoiou informalmente os eleitos em Belo Horizonte, Belém, João Pessoa e Palmas.

Conforme apontado pela Folha, aliados de Lula e integrantes do governo federal apostam que a atual gestão deverá fazer um movimento em direção ao centro, seguindo o apelo de líderes que integram a base governista.

A leitura é que o pleito municipal deixou claro que o país buscou fugir da polarização entre direita e esquerda e acabou fortalecendo partidos como PSD, MDB e União Brasil.

O PL tinha como objetivo inicial obter 1.000 prefeituras em todo o país, mas conquistou pouco mais da metade.

Dentre as capitais, o PL venceu em Maceió, Cuiabá, Aracaju e Rio Branco, terá o vice em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis e Porto Velho e fez parte da coligação em Salvador e Natal.

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Lula apoia Kamala para fortalecer imagem internacional de apoio à democracia


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou apoio à candidata democrata Kamala Harris para a presidência dos Estados Unidos, em uma jogada que especialistas consideram como uma estratégia para fortalecer sua imagem internacional de defensor da democracia.

Implicações para as relações bilaterais

Apesar dos possíveis benefícios, a declaração de Lula não está isenta de riscos. A imprevisibilidade das eleições americanas e a possibilidade de vitória de um candidato republicano poderiam criar tensões nas relações bilaterais futuras.

A decisão de Lula provavelmente se baseia em um cálculo cuidadoso, visando manter a coerência com os valores defendidos pelos democratas e fortalecer a posição do Brasil no cenário internacional.

A declaração surge em um momento de intenso debate político nos Estados Unidos, com as eleições presidenciais se aproximando.

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Entre 27 moedas, real foi a segunda que mais perdeu valor em 2024

Em um total de 27 moedas, o real foi a segunda que mais se desvalorizou em relação ao dólar, no período entre janeiro e 31 de outubro de 2024. Nesse ranking, o dinheiro brasileiro registrou baixa de 16,21% e só não perdeu para o peso argentino, que recuou 18,40%, de acordo com dados levantados pela consultoria Elos Ayta para o Metrópoles.

Considerado apenas o mês de outubro, o real também ocupa a segunda posição entre as moedas que mais se desvalorizaram. Nesse caso, porém, o primeiro lugar é ocupado pelo peso chileno.

A desvalorização, contudo, foi geral. Somente três moedas ficaram mais fortes do que a americana em 2024. A seleta lista inclui o dólar de Hong Kong, a libra esterlina (Reino Unido) e o rand sul-africano.

Nesta sexta-feira (1º/11), a moeda americana mantém a tendência de alta em relação ao real. Por volta das 13h, ele alcançou o patamar de R$ 5,82, em uma aceleração de 0,77%; pouco antes, havia chegado à marca de R$ 5,83. Na véspera, último dia de outubro, a moeda americana fechou em R$ 5,78.

Analistas avaliam que diversos fatores ampliam as incertezas da economia, tanto no cenário global como no local. Nesta semana, as questões mais relevantes nos âmbitos internacional e doméstico, respectivamente, são as eleições americanas e a percepção de risco fiscal.

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Sem a presença de Neymar, Dorival convoca seleção para Eliminatórias

O técnico Dorival Júnior anunciou, na tarde desta sexta-feira (1) na sede da CBF, no Rio de Janeiro, a relação de jogadores convocados para defenderem a seleção brasileira nas partidas contra a Venezuela e o Uruguai pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. E um dos destaques da lista foi a ausência do atacante Neymar, que defende o Al-Hilal (Arábia Saudita).

“Todos estamos muito atentos com a evolução [de Neymar]. Ele já está praticamente recuperado [da cirurgia no joelho esquerdo], mas teve poucos minutos [em campo pelo Al-Hilal], o que pesou bastante. Ele se dispôs a estar aqui. Gostaria muito de ser relacionado, mas ele também entendeu a situação, a condição em que se apresenta, a pouca minutagem em campo e as próprias cobranças que todos faríamos com ele no banco ou dentro de campo”, declarou o comandante do Brasil.

Entre os lembrados estão três jogadores que têm se destacado no futebol brasileiro, Estêvão, do Palmeiras, e Igor Jesus e Luiz Henrique, ambos do Botafogo. Quem acabou ausente foi o jovem Endrick, do Real Madrid (Espanha).

Outro tema de destaque da coletiva foi a crítica do treinador ao resultado da Bola de Ouro, o prêmio concedido pela revista francesa France Football, que teve o espanhol Rodri, do Manchester United (Inglaterra), como campeão, e o brasileiro Vinicius Júnior, do Real Madrid (Espanha), como segundo colocado. Segundo Dorival Júnior, foi cometida uma injustiça.

“Na minha opinião, é uma situação injusta. É uma premiação individual. Se teve um atleta decisivo, agudo, letal, que o talento foi mostrado para o mundo todo, acredito que tenha sido ele [Vini Júnior], na temporada. Nada contra quem ganhou o prêmio, [o Rodri] é um grande atleta do futebol mundial e espanhol, se destacou muito. Mas o Vinicius, pelo trabalho que fez, merecia um reconhecimento diferente”, afirmou o comandante do Brasil.

Próximos jogos
Os 23 jogadores convocados representarão a seleção canarinho no dia 14 de novembro, quando o Brasil mede forças com a Venezuela no estádio Monumental de Maturin, e no dia 19, em confronto com o Uruguai na Arena Fonte Nova, em Salvador.

Relação de convocados:
Goleiros: Bento – Al-Nassr, Ederson – Manchester City e Weverton – Palmeiras.
Laterais: Danilo – Juventus, Vanderson- Monaco, Guilherme Arana – Atlético-MG e Abner – Lyon.
Zagueiros: Éder Militão – Real Madrid, Gabriel Magalhães – Arsenal, Marquinhos – PSG e Murilo – Nottingham Forest.
Meio-campistas: André – Wolverhampton, Andreas Pereira – Fulham, Bruno Guimarães – Newcastle, Gerson – Flamengo , Lucas Paquetá – West Ham, Rodrygo – Real Madrid.
Atacantes: Estevão – Palmeiras, Raphinha – Barcelona, Luiz Henrique – Botafogo, Igor Jesus – Botafogo, Savinho – Manchester City e Vinicius Júnior – Real Madrid.

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Dólar fecha a R$ 5,86, no segundo maior valor nominal da história

O dólar voltou a fechar em alta nesta sexta-feira (1°), desta vez no segundo maior valor nominal da história (descontada a inflação): R$ 5,8698. No dia 13 de maio de 2020, a moeda americana chegou aos R$ 5,9007, seu recorde.

Em meio às turbulências econômicas no Brasil e no mundo, o dólar acumula alta de 20% em 2024. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, fechou em queda.

Nesta semana, investidores esperavam definição do governo federal sobre o corte de gastos previsto para este fim de ano, o que não aconteceu. A equipe econômica busca cumprir a meta de déficit zero para as contas públicas em 2024.

O mercado financeiro espera que esse pacote indique cortes entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões nos gastos públicos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta semana entender a “inquietação” do mercado, e que vai apresentar cortes. Mas disse também que não há data para a divulgação dos planos, e que a decisão depende do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No exterior, o clima também é ruim com a aproximação das eleições americanas e novos dados de atividade econômica reascendendo as dúvidas sobre a condução das taxas de juros nos próximos meses.

O embate eleitoral nos EUA acontece na próxima terça-feira (5), entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump. Para o mercado, o ex-presidente tem mais chances de vitória, e ameaça trazer uma agenda de aumento de protecionismo para um novo mandato.

Além disso, investidores reagem aos novos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que gerou um número de vagas bem menor que o esperado em outubro. O relatório de empregos “payroll”, o mais importante do país, indicou a criação de apenas 12 mil vagas de trabalho no último mês, contra uma expectativa de 106 mil e muito abaixo das 223 mil criadas em setembro.

Um mercado de trabalho mais fraco pode ajudar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a reduzir mais as suas taxas de juros, hoje entre 4,75% e 5% ao ano. No entanto, o mercado desconfia que o resultado seja tão ruim que possa indicar uma desaceleração muito intensa da economia americana.

Dólar

O dólar fechou em alta de 1,53%, cotado a R$ 5,8698. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,8748.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 2,90% na semana;
  • avanço de 1,53% no mês;
  • ganho de 20,96% no ano.

No dia anterior, a moeda avançou 0,31%, cotada a R$ 5,7813.

 

Ibovespa

O Ibovespa fechou em queda de 1,23%, aos 128.121 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 1,36% na semana;
  • perdas de 1,23% no mês;
  • recuo de 4,52% no ano.

Na véspera, o índice encerrou em baixa de 0,71%, aos 129.713 pontos.

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