Veja quem irá receber atrasados do INSS em 2025

ANA PAULA BRANCO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que ganharam na Justiça a concessão ou a revisão de um benefício previdenciário como aposentadoria, pensão ou auxílio têm direito de receber os valores retroativos, conhecidos como atrasados.

São as diferenças não pagas nos últimos cinco anos antes da ação judicial e, dependendo do valor, são quitados mais rapidamente, com a liberação de um lote a cada mês, caso sejam RPVs (Requisições de Pequeno Valor), ou uma vez no ano, caso sejam precatórios.

A diferença entre RPV e precatório é o valor da causa. Atrasados que somam até 60 salários mínimos -o que dá R$ 91.080 neste ano- são pagos em até dois meses após a liberação dos valores pelo juiz.

Acima desse teto, o pagamento será feito por meio de precatório. O governo federal tem até 31 de dezembro deste ano para quitar a dívida com os segurados.

Para receber os atrasados, o beneficiário deve ter vencido a causa em todas as instâncias, sem possibilidade de recurso por parte do INSS.

O valor do atrasado depende de quando o segurado fez o pedido, e se foi solicitação de concessão ou revisão do benefício.

O dinheiro é liberado pelo governo ao CJF (Conselho da Justiça Federal), conforme o pedido feito pelo órgão. Depois, o CJF libera os valores ao TRF (Tribunal Regional Federal) responsável pelo processo na região onde o segurado acionou a Justiça contra o INSS. Para saber se vai receber, o aposentado deve fazer a consulta no site do TRF de sua região.

Ao fazer a consulta no site do TRF responsável, aparecerá a sigla RPV, para requisição de pequeno valor, ou PRC, para precatório. Em geral, o segurado já sabe se irá receber por RPV ou precatório antes mesmo do fim do processo, porque os cálculos são apresentados antes.

Segurados que derrotaram o INSS na Justiça em novembro ou dezembro de 2024 e os que vencerem o instituto neste ano e tiverem direito de receber até 60 salários mínimos podem ter o dinheiro até o final de 2025, caso o juiz da causa dê a ordem de pagamento até outubro. Depois disso, os valores ficam para o ano que vem.

Vão receber os atrasados por meio de precatórios neste ano os beneficiários que venceram o INSS e tiveram a ordem de pagamento emitida pelo juiz entre 3 de abril de 2023 e 2 de abril de 2024. Se a expedição ocorreu depois deste prazo, o pagamento será só em 2026.

Em 2024, foi feita uma antecipação do pagamento para o início do ano, mas, para este ano, a expectativa é que os pagamentos sejam feitos antes de julho.

Quando a verba é liberada, o pagamento será realizado por cada tribunal observando as preferências constitucionais dos idosos, portadores de doença grave ou portadores de deficiência.

Nos termos do artigo 100 da Constituição Federal, têm direito a pagamento preferencial os credores detentores de precatórios de natureza alimentícia, originários ou por sucessão hereditária, que tenham mais de 60 anos de idade, sejam portadores de deficiência ou de doença grave, que estão elencadas numa resolução do Conselho Nacional de Justiça.

 

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8/1 de Lula terá cerimônia no Planalto e ato com esquerda na praça dos 3 Poderes

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MARIANNA HOLANDA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O aniversário de dois anos do ataque golpista às sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023 terá uma cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, seguida por um ato com militância de esquerda na praça dos Três Poderes.

De acordo com a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), o presidente Lula (PT) participará da apresentação das obras de arte que haviam sido depredadas -e agora foram restauradas- e de cerimônia com autoridades no Palácio do Planalto. Foram convidados os presidentes dos Poderes e governadores.

Depois, o chefe do Executivo participará de abraço simbólico da praça dos Três Poderes em ato convocado pela Frente Brasil Popular, de movimentos sociais.

De acordo com o Planalto, foram restauradas 21 peças por especialistas no Palácio da Alvorada, e o relógio trazido ao Brasil por dom João 6º em 1808 foi consertado na Suíça, sem custo para o Brasil. Além disso, haverá a apresentação da obra "As Mulatas", de Di Cavalcanti, no Planalto.

Enquanto no ano passado a data foi marcada por uma cerimônia com autoridades no Congresso Nacional, neste ano a participação da esquerda será mais representativa.

Parlamentares de direita pressionaram integrantes dos partidos de centro, inclusive o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a não acompanhar o evento no ano passado. Lira, de fato, não foi. Neste ano, apesar do convite, ele ainda não está confirmado, assim como Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado.

O ato no Planalto que marca os dois anos dos ataques ocorrerá a menos de um mês das eleições para o comando do Congresso. Os prováveis sucessores de Lira e Pacheco, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), respectivamente, também foram convidados, segundo relatos.

Na Câmara dos Deputados, há um projeto de lei que prevê a anistia para os presos nos atos golpistas. Lira havia prometido votar o projeto ainda durante a sua gestão, o que não ocorreu. Agora, Hugo Motta enfrenta a pressão de bolsonaristas para levar adiante o tema.

Ao fim do evento, Lula descerá a rampa do Planalto com autoridades para participar de ato convocado pela Frente Brasil Popular na praça.

A expectativa é reunir cerca de mil pessoas. Participam da organização partidos de esquerda (PT, PC do B e PV). CUT (Central Única dos Trabalhadores), OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) também devem ser convidadas.

O presidente, durante sua última reunião com ministros, em dezembro, citou o ato que estavam organizando e pediu a presença de todos. Ele falou ainda da importância da defesa da democracia e disse estar feliz em ver a prisão do general Walter Braga Netto por ela representar uma ação contra a impunidade.

O ex-vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022, Braga Netto é primeiro general quatro estrelas preso no processo que apura tentativa de golpe nas eleições.

O avanço das investigações apontou inclusive um suposto plano para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

O ministro José Múcio (Defesa) e os comandantes das três forças, que compareceram no ato de 2024, estão confirmados no deste ano.

À época, Múcio disse no evento: "Estou com os comandantes, foram homenageados, vieram homenagear a democracia porque eles lutaram por ela. Sofreram pressões, mas estão aqui representando a maioria das Forças Armadas, que é de legalistas comprometidos com a democracia".
O termo "militares legalistas" foi utilizado por Lula no seu discurso em 2024 e gerou ruídos na caserna.

O presidente disse na ocasião que "perdão soaria como impunidade" e que o ato marcava a vitória da democracia sobre o autoritarismo.

"Nunca uma caminhada tão curta teve tanto significado na história do nosso país. A coragem de parlamentares, governadores e governadoras, ministros e ministras da Suprema Corte, de Estado, militares legalistas e sobretudo da maioria do povo brasileiro garantiu que nós estivéssemos aqui hoje celebrando a vitória da democracia sobre o autoritarismo", disse, no Congresso.

Lula se referia à caminhada do Palácio do Planalto ao STF, que reuniu as autoridades no dia seguinte aos ataques. De braços dados, eles atravessaram a praça dos Três Poderes em repúdio ao episódio.

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Vini Jr. pede desculpas ao Real por expulsão e agradece companheiros

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Vini Jr. pediu desculpas ao Real Madrid pela expulsão na vitória da equipe sobre o Valencia nesta sexta-feira (2), pelo Campeonato Espanhol.

O pedido de desculpas foi feito no X. O brasileiro se manifestou pouco tempo após a vitória do Real Madrid e agradeceu os companheiros pela vitória.

Vini Jr. foi expulso no segundo tempo, quando o Real perdia por 1 a 0. Ele se irritou com um 'tapinha' do goleiro Dimitrievski, do Valencia, e agrediu o rival com um empurrão no rosto. O árbitro não viu o lance em campo, mas foi chamado pelo VAR e deu o cartão vermelho.

O camisa 7 se irritou com o árbitro, partiu para cima e foi alvo de racismo. O brasileiro reagiu à expulsão partindo para cima do juiz Soto Grado. Enquanto era retirado de campo, ele ouviu gritos de "macaco" [mono, em espanhol].

NOVA POLÊMICA NO MESTALLA
Antes da expulsão, Vini Jr. foi provocado e devolveu. Ele foi vaiado todas as vezes em que tocou na bola, e a torcida comemorou cada desarme de algum defensor em lances envolvendo o camisa 7. O atleta respondeu fazendo um número 2 com os dedos da mão, em referência à luta do Valencia contra a queda para a segunda divisão.

O estádio Mestalla voltou a ser palco de mais um episódio com Vini Jr. nos holofotes. Em maio de 2023, ele foi alvo de racismo por parte dos torcedores do Valencia. O atleta foi chamado de "macaco" durante jogo pelo Campeonato Espanhol.

Vini Jr. também foi expulso naquela ocasião. Ele se envolveu em uma confusão com o goleiro Mamardashvili e recebeu o cartão vermelho.
O episódio de 2023 foi mais um de racismo contra o brasileiro na Espanha, mas foi o mais emblemático. Três torcedores do Valencia foram condenados a oito meses de prisão e proibidos de entrar em estádios de futebol por dois anos.

O caso fez Vini Jr. virar uma espécie de "vilão" em Valência. O brasileiro é alvo de xingamento por parte dos torcedores nos jogos entre Real e Valencia. Até o jornal Superdeporte tem o atleta como um "inimigo" e voltou a criticá-lo após o acontecido desta sexta-feira (3).

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PIS-Pasep: quando abono de 2025 será pago?

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O pagamento do abono salarial PIS-Pasep 2025, referente ao ano-base 2023, terá início em 17 de fevereiro para trabalhadores nascidos em janeiro, informou o Ministério do Trabalho e Emprego. Os valores estarão disponíveis para saque até 29 de dezembro de 2025. O calendário de pagamentos foi unificado, contemplando tanto trabalhadores da iniciativa privada quanto servidores públicos, que receberão de acordo com o mês de nascimento.

Ao todo, cerca de 25,8 milhões de trabalhadores terão direito ao benefício, que somará R$ 30,7 bilhões. Para receber, é necessário cumprir critérios como ter trabalhado ao menos 30 dias no ano-base, recebido até dois salários-mínimos por mês e estar com os dados atualizados na Rais ou eSocial. O valor do abono varia entre R$ 126,50 e R$ 1.518,00, dependendo do número de meses trabalhados em 2023.

Os pagamentos do PIS, destinados a trabalhadores da iniciativa privada, serão administrados pela Caixa Econômica Federal, enquanto os do Pasep, voltados a servidores públicos, serão realizados pelo Banco do Brasil. Os valores podem ser recebidos automaticamente em conta, via PIX, ou presencialmente em agências bancárias, dependendo do perfil do trabalhador.

A consulta ao benefício pode ser feita pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou no portal gov.br. Trabalhadores do setor privado também podem verificar informações pelos aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem. O Ministério do Trabalho disponibiliza atendimento pelo telefone 158 e por e-mail para esclarecimento de dúvidas.

O calendário de pagamento segue até agosto de 2025, conforme o mês de nascimento do beneficiário. A tabela completa e mais detalhes sobre os critérios de elegibilidade estão disponíveis nos canais oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego.

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Regras de transição para quem vai pedir aposentadoria do INSS ficam mais rigorosas

Com a chegada do ano novo, regras de transição para quem vai pedir a aposentadoria do INSS mudaram e ficaram mais rigorosas.

A regra geral exige que mulheres se aposentem com idade mínima de 62 anos, e pelo menos 15 anos de contribuição. Para os homens, são 65 anos de idade e 20 de contribuição. Mas para quem, como José, começou a contribuir antes da reforma da Previdência, em novembro de 2019, também valem as regras de transição, que se atualizam todo ano – até 2031.
Em 2025, na categoria que junta tempo de contribuição com idade mínima, passou para 59 anos completos e 30 anos de contribuição para as mulheres, e 64 anos e 35 de contribuição para homens.

O sistema de pontos também mudou. Ele soma a idade e o tempo de contribuição. Para a mulher, é preciso alcançar 92 pontos. No caso dos homens, são 102.

As outras duas regras, aplicadas a quem estava prestes a se aposentar em 2019, não mudam. São a do pedágio de 50% e a do pedágio de 100%. Elas existem para definir quanto tempo a mais o trabalhador vai precisar contribuir para se aposentar.

Cada regra pode alterar o momento em que o benefício será concedido e o valor que o trabalhador vai receber. Por isso, é importante o contribuinte fazer as contas direitinho e avaliar por qual modalidade vale a pena se aposentar.

Para saber quanto tempo falta e a previsão de quanto vai receber, o trabalhador pode acessar o aplicativo Meu INSS, por meio da conta gov.br e fazer a simulação.

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Governo Lula recorre a manobras para ampliar gastos na reta final de 2024

IDIANA TOMAZELLI
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recorreu a manobras para ampliar gastos na reta final de 2024, com liberação de recursos fora das regras fiscais, adiamento de repasses e transferências de recursos fora do Orçamento para financiar políticas públicas.

O Executivo defende a legalidade das medidas, mas técnicos do próprio governo, ouvidos sob condição de anonimato, avaliam que, no conjunto, as iniciativas podem gerar ruído adicional no momento em que a credibilidade da política fiscal já está em xeque.

O mais recente dos expedientes permitiu à União injetar R$ 6,5 bilhões em um fundo privado para bancar novas ações de reconstrução no Rio Grande do Sul, atingido por enchentes severas.

As obras serão executadas nos próximos anos, mas o governo editou, em 11 e 23 de dezembro, duas MPs (medidas provisórias) para liberar os recursos de forma imediata. O objetivo era garantir o repasse ainda sob a vigência do estado de calamidade pública, que autoriza a exclusão desses gastos das regras fiscais.

Sem a manobra, as despesas precisariam disputar espaço com outras políticas dentro dos limites do arcabouço fiscal de 2025 em diante. Elas também pesariam sobre o resultado primário (diferença entre receitas e despesas, excluído o serviço da dívida pública) que conta para a meta fiscal.

Segundo um técnico da área econômica, o Ministério da Fazenda demonstrou pouca resistência à MP, apesar de alertas internos. Mesmo fora das regras, o gasto extra contribui para elevar a dívida pública, cuja trajetória ascendente é motivo de preocupação entre agentes econômicos.

Técnicos que se colocaram contra a MP temem que a medida reforce a percepção de que o governo tem "espírito gastador", apesar das promessas de ajuste nas contas feitas sob verniz fiscalista.

Procurados, os ministérios da Fazenda e do Planejamento não se manifestaram.

A Casa Civil disse que o instrumento "confere previsibilidade e segurança jurídica para a realização dos investimentos já definidos, de natureza plurianual, para enfrentar a calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul".
Segundo o órgão, os recursos serão aplicados em obras aprovadas pelo comitê gestor do fundo, formado por Casa Civil, Fazenda e Ministério das Cidades.

A pasta disse ainda que "fundos privados são utilizados há mais de 20 anos como instrumento para execução de políticas públicas em diversas áreas".

O governo também adotou outras manobras para ampliar despesas ou evitar a necessidade de conter gastos na reta final do ano.

Em uma delas, o Executivo adiou repasses de incentivo à cultura previstos na Lei Aldir Blanc. A decisão evitou um bloqueio maior no Orçamento de 2024 para compensar o crescimento de despesas obrigatórias, como benefícios previdenciários.

A cronologia dos ajustes chamou a atenção de técnicos da área econômica. Parte do repasse original de R$ 3 bilhões foi subtraído das estimativas oficiais de gastos já em 20 de setembro, no relatório de avaliação do Orçamento relativo ao quarto bimestre, sob o argumento de que havia "restrições impostas pela legislação eleitoral". Na ocasião, a decisão ajudou a abrir caminho à liberação de R$ 1,7 bilhão que estava bloqueado.

O relatório, porém, deve refletir a projeção da despesa em todo o exercício, e a Lei Aldir Blanc vigente à época ainda determinava a execução integral dos R$ 3 bilhões. Ou seja, eles precisariam ser empenhados (primeira fase do gasto, quando é feita a reserva de recursos para futuro pagamento), mesmo que depois da eleição. Apenas em 22 de novembro, dois meses depois, o presidente Lula editou uma MP para livrar o governo dessa obrigação.

A confusão foi tamanha que o relatório de novembro apontava um aumento nos gastos com a Aldir Blanc para efeitos do limite de gastos -era a devolução de parte do valor que já havia sido cortado antes, sem alarde e sem mudança legal. Uma semana depois, o governo ainda decidiu publicar um relatório surpresa para cortar de vez aquilo que havia acabado de devolver.

Técnicos experientes relatam, nos bastidores, dúvidas sobre a regularidade da operação no relatório de setembro, sem o respaldo da MP. A ala defensora da medida, por sua vez, argumenta que, além das restrições eleitorais, o documento refletia uma projeção de despesas do governo.

Fazenda e Planejamento não prestaram os esclarecimentos solicitados pela reportagem. O Ministério da Cultura disse que a legislação eleitoral "reduziu a capacidade de execução financeira" de estados e municípios, que ficaram com valores represados. Por isso, o governo federal optou por diluir os novos repasses.

Em outro caso, a equipe econômica recorreu a recursos parados em fundos públicos para abastecer o programa Pé-de-Meia, que paga bolsas para permanência dos alunos no ensino médio. A operação, feita fora do Orçamento, está na mira do TCU (Tribunal de Contas da União).

O governo transferiu R$ 6 bilhões do Fgeduc (Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo), e uma lei s

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Prefeito de BH é internado com insuficiência respiratória aguda

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, voltou a ser internado nesta sexta-feira (3). De acordo com comunicado divulgado pelo Hospital Mater Dei, ele deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com insuficiência respiratória aguda. Ele está fazendo uso de assistência ventilatória e será submetido a exames para avaliação do quadro.

Fuad Noman foi vice-prefeito eleito em 2020 e assumiu a gestão da capital mineira em março de 2022 após a renúncia do então prefeito Alexandre Kalil, que decidiu na ocasião concorrer ao governo estadual. No ano passado, Fuad foi reeleito após vencer no segundo turno o deputado estadual e candidato Bruno Engler (PL). Ele obteve 53,73% dos votos válidos.

Problemas de saúde vêm acompanhando Fuad Noman desde meados do ano passado. Em julho, ele revelou que havia sido diagnosticado com um linfoma não Hodgkin (LNH), um tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático. Mesmo se submetendo ao tratamento para combater a doença, ele afirmou desde o primeiro momento que manteria sua candidatura à reeleição.

Em outubro, Fuad afirmou ter concluído o tratamento e que houve remissão total do câncer. A nova internação, no entanto, já é a quarta registrada desde novembro. As três anteriores foram motivadas, respectivamente, por dores nas pernas, por pneumonia e por diarreia e desidratação.

Sua posse como prefeito reeleito ocorreu de forma virtual na quarta-feira (1º), devido à recomendação médica. Em sua aparição por vídeo, ele discursou com dificuldade.

Pouco antes do comunicado sobre a nova internação ser divulgado pelo hospital, as redes sociais do prefeito publicaram uma postagem anunciando o rateio de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

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Políticos apoiam Gusttavo Lima e dizem que gesto reflete falta de representação política

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Políticos de direita dividiram opiniões sobre a possível candidatura do cantor sertanejo Gusttavo Lima à Presidência da República em 2026. Enquanto alguns aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) rechaçaram a ideia do artista, outros destacaram que ele é uma opção caso o ex-presidente permaneça inelegível.

Nesta quinta-feira, 2, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou um vídeo após a notícia da pré-candidatura de Gustavo Lima vir à tona. Começando com um tom de brincadeira, o parlamentar disse que o artista pode ser uma alternativa ante a inelegibilidade de Bolsonaro.

"Que cachaça é essa que o Gusttavo Lima tomou que agora ele quer virar presidente?" Apesar do tom irônico, o parlamentar elogiou a coragem do cantor em "dar a cara a tapa" ao considerar uma transição para a política. Ele ainda imaginou um cenário hipotético, dizendo: "Imagina no dia da posse? Embaixador chegou. Se colocar o Leonardo de vice, acabou."

Também em um vídeo publicado nas redes sociais, o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) afirmou que o sertanejo terá o apoio dele em qualquer candidatura eletiva. Segundo o mineiro, o Brasil precisa eleger pessoas que não possuem histórico na política.

"Parabéns, Gusttavo Lima. Quem dera se mais pessoas como você, que não é bandido, que não é ladrão, que nunca precisou de político para viver, entrasse na política. Então, se você quiser vir candidato a presidente, a governador, a senador e a deputado federal, você tem o meu apoio", afirmou Cleitinho.

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) criticou as pessoas que estão "menosprezando" a iniciativa do artista. Para o parlamentar, a pré-candidatura de Gusttavo Lima mostra que a escassez de representação política atinge "do cidadão comum ao sertanejo milionário".

"Erra quem menospreza a fala do Gusttavo Lima sobre uma candidatura presidencial. Erra por não entender que na democracia qualquer um pode ser candidato, mas principalmente por não perceber a carência de representação política que aflige do cidadão comum ao sertanejo milionário", disse Vieira no X (antigo Twitter).

Aliados próximos de Bolsonaro, os deputados Capitão Alberto Neto (PL-AM) e José Medeiros (PL-MT) adotaram uma retórica diferente dos outros políticos de direita. Eles rebateram a ideia do sertanejo de se candidatar à Presidência afirmando que ele deveria ser um "embaixador". O termo faz referência ao apelido pelo qual Gusttavo Lima é conhecido no mundo da música.

Gusttavo Lima procura grupos políticos para construir candidatura

Apesar de ainda não estar filiado a um partido, o sertanejo afirmou em entrevista ao portal Metrópoles, divulgada nesta quinta, que já começou a buscar diálogos com grupos políticos que compartilhem de seus objetivos.

Durante a eleição presidencial de 2022, Gusttavo Lima foi um dos principais apoiadores de Bolsonaro, chegando a visitá-lo no Palácio da Alvorada ao lado de outros artistas sertanejos, como Zezé Di Camargo e Chitãozinho.

Nos últimos anos, Gusttavo Lima enfrentou investigações sobre contratos milionários com prefeituras e acusações de lavagem de dinheiro por meio de apostas online, o que levou a uma ordem de prisão preventiva em setembro de 2024, revogada antes de ser cumprida. O Ministério Público de Pernambuco emitiu em outubro um parecer em que afirma não ter encontrado provas de ilegalidade nas operações financeiras realizadas pelo cantor.

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Oficial: Artur Jorge deixa Botafogo e assume comando do Al-Rayyan

Poucas horas após ser oficializada sua saída do Botafogo, Artur Jorge foi anunciado neste sábado como o novo treinador do Al-Rayyan, do Qatar, com contrato válido até 2027.

A contratação ocorreu após o vice-campeão do Qatar ter chegado a um acordo para rescindir o contrato com Younis Ali, a quem agradeceu pelo trabalho realizado desde que assumiu o time no final da temporada passada, sucedendo Leonardo Jardim.

O ex-técnico do Sporting Braga fará sua estreia no comando do Al-Rayyan no próximo dia 9 de janeiro, em partida contra o Umm-Sala. Atualmente, a equipe, que conta com o português André Amaro, ex-Vitória SC, ocupa a oitava posição no campeonato com 13 pontos, apenas três acima da zona de rebaixamento.

Depois de conquistar uma inédita Taça Libertadores e o Brasileirão em um intervalo de apenas oito dias, Artur Jorge não chegou a um acordo para permanecer à frente do Botafogo, campeão brasileiro. Agora, embarca em sua segunda experiência internacional, desta vez em um novo campeonato, após ter se destacado tanto no Botafogo quanto no Sporting Braga.

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Marçal liga para Gusttavo Lima e diz que ele é bem-vindo na política

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FÁBIO ZANINI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O influenciador Pablo Marçal (PRTB), que disputou a Prefeitura de São Paulo no ano passado, diz ter ligado para o cantor Gusttavo Lima para elogiar sua decisão de tentar a Presidência em 2026 e lhe dar as boas vindas à política.

 

Segundo Marçal, Lima representa uma "nova safra de políticos". "Liguei para o Gusttavo Lima e ele realmente está com o coração disposto a servir o nosso povo. Viveremos o pior momento econômico da nossa história nesses próximos dias, e depois disso virá uma nova safra política. Bem-vindo, Gusttavo", declarou à reportagem.

Marçal também tem intenção de se candidatar ao Planalto em 2026, e negocia a filiação ao União Brasil. Ele corre o risco de ser declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no entanto, por ter divulgado um laudo falso contra Guilherme Boulos (PSOL) na eleição municipal.

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