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Prestes a completar dez anos, no próximo 17/3, a Operação Lava Jato segue colhendo derrotas no STF. Nas mais recentes, entre a terça-feira (5/3) e essa quinta (7/3), o ministro Dias Toffoli anulou todas as decisões do ex-juiz federal Sergio Moro e ações da antiga força-tarefa da Lava Jato contra 23 alvos de processos e investigações relacionadas à operação.
Os beneficiados pelas decisões de Toffoli haviam sido atingidos pelas operações Integração, Quadro Negro e Piloto, que apuravam suspeitas de corrupção envolvendo o ex-governador do Paraná, Beto Richa, do PSDB. Em dezembro, o tucano já havia tido uma decisão favorável de Dias Toffoli com a anulação de processos contra si.
Toffoli considerou ter havido, nos casos envolvendo Richa, manipulações, atuação ilegal e “conluio” entre Justiça e MPF. As anulações incluíram a fase “pré-processual”, ou seja, de investigações.
Desde então, uma série de pedidos de extensão acabou por criar uma verdadeira fila de investigados nos mesmos casos, todos interessados no mesmo entendimento conferido por Toffoli a Beto Richa.
O ministro começou a despachar cada petição, individualmente, na terça e na quinta. Em todos elas, assim como a Richa, declarou “nulidade absoluta” de todos os atos de Moro e da antiga força-tarefa da Lava Jato contra os alvos das apurações.
A Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões em 2023, o 2º maior da história da empresa, segundo balanço financeiro publicado nesta quinta-feira (7.mar.2024). O montante é 33,8% inferior ao reportado em 2022, quando a companhia havia lucrado R$ 188,3 bilhões.
A expectativa do mercado era de um resultado positivo da petroleira devido aos relatórios já divulgados de vendas e produção. A apreensão com a divulgação dos números anuais estava na apresentação dos dividendos.
A diretoria da estatal informou que encaminhou à AGO (Assembleia Geral Ordinária), que ocorrerá em 25 de abril, uma proposta de distribuição de dividendos equivalentes a R$ 14,2 bilhões. Se houver aprovação, os dividendos totais de 2023 alcançarão R$ 72,4 bilhões.
Segundo apuração do Poder360, o conselho da maior empresa brasileira ficou dividido em relação à distribuição dos proventos aos acionistas. Conselheiros governistas propunham a retenção dos dividendos extraordinários –pagamento extra que as empresas fazem aos seus investidores– enquanto os minoritários sustentavam os proventos.
A Petrobras informou que o recuo nos lucros se deve à queda de 18% no preço internacional do petróleo em comparação ao ano anterior, mas que mesmo assim a empresa teve resultados expressivos em produção e operação de novas plataformas.