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Aprovação a Lula cai para 47% e desaprovação sobe para 46%, diz pesquisa AtlasIntel

A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu cinco pontos percentuais entre janeiro e março deste ano, segundo a pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quinta-feira (7). Hoje, ela está em 47%.

O levantamento também apontou uma alta na desaprovação, que cresceu três pontos percentuais no mesmo intervalo, ficando em 46%.

Com a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, aprovação e desaprovação de Lula estão em empate técnico.

Você aprova ou desaprova o desempenho do presidente Lula?

  • Aprovo: 47% (eram 52% em janeiro)
  • Desaprovo: 46% (eram 43% em janeiro)
  • Não sei: 7% (eram 6% em janeiro)

A pesquisa AtlasIntel ouviu 3.154 pessoas entre os dias 2 e 5 de março, por meio de recrutamento digital aleatório. A maioria dos entrevistados é da região Sudeste, com faixa etária entre 45 e 59 anos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

O percentual de aprovação ao presidente apresentado pelo levantamento é o mais baixo da série histórica, e o primeiro a ficar abaixo de 50%.

A desaprovação, por sua vez, não é mais alta desde janeiro de 2023. O ápice é novembro de 2023, com 47%.

Aprovação do presidente Lula – série histórica

  • Março de 2024: 47%
  • Janeiro de 2024: 52%
  • Novembro de 2023: 50%
  • Setembro de 2023: 52%
  • Julho de 2023: 53%
  • Abril de 2023: 50%
  • Janeiro de 2023: 51%

Desaprovação do presidente Lula – série histórica

  • Março de 2024: 46%
  • Janeiro de 2024: 43%
  • Novembro de 2023: 47%
  • Setembro de 2023: 46%
  • Julho de 2023: 46%
  • Abril de 2023: 44%
  • Janeiro de 2023: 42%

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FEMINICÍDIOS: Brasil teve uma mulher morta a cada 6 horas em 2023; número é recorde

O Brasil registrou 1.463 casos de mulheres que foram vítimas de feminicídio no ano passado – ou seja, cerca de 1 caso a cada 6 horas. Esse é o maior número registrado desde que a lei contra feminicídio foi criada, em 2015.

O número também é 1,6% maior que o de 2022, segundo o relatório publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) nesta quinta-feira (7). A pesquisa apontou que 18 estados apresentaram uma taxa de feminicídio acima da média nacional, de 1,4 mortes para cada 100 mil mulheres.

O estado com a maior taxa no ano passado foi Mato Grosso, com 2,5 mulheres mortas por 100 mil.

Empatados em segundo lugar, os estados mais violentos para mulheres foram Acre, Rondônia e Tocantins, com taxa de 2,4 mortes por 100 mil. Na terceira posição aparece o Distrito Federal, cuja taxa foi de 2,3 por 100 mil mulheres no ano passado.

Já as menores taxas de feminicídio foram registradas nos estados do Ceará (0,9 por 100 mil), São Paulo (1,0 por 100 mil) e Amapá (1,1 por 100 mil).

Porém, a pesquisa destaca que no Ceará é preciso fazer uma ressalva. “Desde a tipificação da lei [em 2015], a Polícia Civil do Ceará tem reconhecido um número muito baixo de feminicídios quando comparado com o total de homicídios de mulheres ocorridos no estado, o que nos leva a crer que estamos diante de uma expressiva subnotificação”, apontou o Fórum.

Em 2022, por exemplo, de um total de 264 mulheres assassinadas no estado, apenas 28 casos receberam a tipificação de feminicídio – o número é 10,6% do total de assassinatos.

Desde que a lei contra feminicídio foi criada, quase 10,7 mil mulheres foram vítimas do crime no país. A pesquisa não possui bases anteriores porque não havia uma legislação sobre o assunto.

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Pesquisa recruta voluntários com depressão para testar novo tratamento

Pacientes com depressão e resistentes a tratamento podem ser voluntários de pesquisa que investiga a cetamina como um tratamento alternativo para a doença. O estudo é realizado na UFRN pelo Departamento de Fisiologia e Comportamento (DFS) do Centro de Biociências (CB), pelo Instituto do Cérebro (ICe) e pelo Departamento de Psiquiatria do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol). Para participar, basta enviar um e-mail para o endereço eletrônico cetaminaufrn@gmail.com demonstrando interesse, que as instruções serão enviadas.

A equipe de pesquisadores é formada pelos professores Dráulio de Araújo e Fernanda Fontes (ICe/UFRN); Nicole Galvão (DFS/CB/UFRN); Patrícia Cavalcanti e Emerson Arcoverde, do Departamento de Psiquiatria do Huol. O tratamento é gratuito e dura nove semanas. A administração da cetamina é semanal. Cada sessão tem um tempo médio de duas a três horas.

De acordo com Nicole Galvão, o objetivo do estudo é validar a cetamina, com uma aplicação subcutânea. “A aplicação é feita na região do abdômen, como se fosse a aplicação de insulina para que seja mais acessível, principalmente no contexto da população brasileira, sendo aproximadamente R$15 o custo de uma unidade da substância”, explica.

Além da administração da cetamina, são coletados dados clínicos e realizados exames de sangue a fim de investigar as alterações de moléculas relacionadas à depressão. O grupo também busca fazer um protocolo de psicoterapia com os pacientes que participam do estudo.

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