Confira o ranking da renda per capita nos estados, segundo IBGE
A renda domiciliar per capita do Brasil registrou um aumento para R$ 1.893 em 2023. Isso representa um crescimento de 16,7% em relação ao ano anterior, quando o valor era de R$ 1.625. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (28) esses dados, provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.
Este indicador, que mede a divisão dos rendimentos domiciliares nominais pelo número total de moradores, inclui fontes de renda como trabalho, aposentadorias, auxílios governamentais e rendas de aluguéis. O Fundo de Participação dos Estados (FPE) utiliza essas estimativas para distribuição de recursos, conforme a Lei Complementar nº 143 de 2013.
No ranking de renda per capita por estado, o Distrito Federal se destaca com o maior valor, R$ 3.357 mensais, mantendo a liderança pelo segundo ano consecutivo. Em contrapartida, o Maranhão apresenta a menor renda per capita, com R$ 945.
A distribuição da renda per capita revela um contraste entre as regiões do Brasil. Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentam os maiores rendimentos. Já os estados do Norte e Nordeste registram os menores valores, evidenciando a persistência das desigualdades regionais.
Renda per capita por estado, do menor para o maior valor:
- Maranhão: R$ 945
- Acre: R$ 1.095
- Alagoas: R$ 1.110
- Pernambuco: R$ 1.113
- Bahia: R$ 1.139
- Ceará: R$ 1.166
- Amazonas: R$ 1.172
- Sergipe: R$ 1.218
- Pará: R$ 1.282
- Paraíba: R$ 1.320
- Piauí: R$ 1.342
- Rio Grande do Norte: R$ 1.373
- Roraima: R$ 1.425
- Amapá: R$ 1.520
- Rondônia: R$ 1.527
- Tocantins: R$ 1.581
- Espírito Santo: R$ 1.915
- Minas Gerais: R$ 1.918
- Mato Grosso: R$ 1.991
- Goiás: R$ 2.017
- Mato Grosso do Sul: R$ 2.030
- Paraná: R$ 2.115
- Santa Catarina: R$ 2.269
- Rio Grande do Sul: R$ 2.304
- Rio de Janeiro: R$ 2.367
- São Paulo: R$ 2.492
- Distrito Federal: R$ 3.357
A análise dos dados de 2023 mostra não apenas um aumento geral do rendimento domiciliar per capita no Brasil, mas também destaca a continuidade das desigualdades entre os estados. Enquanto o Distrito Federal se consolida na liderança, estados do Nordeste e Norte ocupam as posições inferiores do ranking.