Terceirizados do Governo avaliam paralisação por atraso nos salários


Trabalhadores terceirizados ligados ao Governo do RN avaliam uma paralisação, segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio, Conservação e Limpeza Urbana do Estado (Sindlimp). O motivo é a falta de repasses do Governo do RN às empresas prestadoras de serviço JMT, Clarear e Justiz, que prestam serviço, principalmente de limpeza, em órgãos públicos estaduais. Os trabalhadores ainda não receberam os salários relativos ao mês de dezembro – que deveria ter sido pago até o quinto de útil de janeiro. Segundo informações repassadas por pessoas das empresas, há contratos com cinco meses de repasses em atraso.

Em razão dos atrasos nos repasses, o Sindlimp paralisou o serviço no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) nesta semana e planeja outras ações nos demais órgãos onde atuam os trabalhadores. Os atrasos atingem órgãos como Idema, UERN, entre outros. Para o presidente do Sindlimp, Fernando Lucena, a situação dos terceirizados é difícil, pois, em sua maioria, são trabalhadores que recebem um salário mínimo e que que atuam como ASGs, garis, auxiliares de limpeza ou de cozinha, motoristas, vigilantes e pintores, por exemplo. Os atrasos interferem nas contas das famílias e leva os trabalhadores a passar necessidade.

No modelo de contratação terceirizada, o Governo do RN tem que repassar os recursos para que as empresas façam os pagamentos aos contratados, mas os atrasos nos repasses dos recursos têm sido recorrentes, diz o Sindlimp, o que provoca um desequilíbrio nas contas dos terceirizados. “O terceirizado hoje é quem carrega nas costas o Estado e o tratamento que a gente recebe é esse? O trabalhador está passando fome”, diz Fernando Lucena, presidente do Sindlimp.

Visando resolver os constantes atrasos, Lucena afirma que um acordo foi feito entre Sindlimp; Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e Limpeza Urbana Pública e Privada (Seac-RN); empresas de terceirização; e Governo do Estado. No encontro, que ocorreu no fim do ano passado, ficou acertado que as empresas arcariam com os débitos em atraso, e que o Governo incluiria o repasse às empresas terceirizadoras no calendário do funcionalismo público, a partir de 15 de fevereiro. Em resumo, os terceirizados seriam pagos junto com a folha regular dos servidores públicos, evitando assim novos atrasos.

“No acordo, a governadora determinou que o terceirizado será considerado folha do Estado. Então não haverá mais atraso, agora as empresas teriam que bancar isso. Como não estamos recebendo, nós estamos paralisando Idema hoje, em seguida vamos parar CBTU [Companhia Brasileira de Trens Urbanos] e só voltaremos com o pagamento em dia. Não é justo que o Estado pague os seus funcionários e os terceirizados fiquem morrendo de fome”, diz Fernando Lucena.

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou contato com o secretário da Fazenda Carlos Eduardo Xavier para confirmar o acordo e questionar sobre as perspectivas de pagamento, prazos e o porquê dos atrasos, mas não obteve resposta até o fim da edição.

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) informou que está averiguando a situação. As empresas JMT e Justiz Terceirização se comprometeram a enviar retorno sobre a situação, mas os esclarecimentos não chegaram até o fechamento desta edição. A reportagem não conseguiu contato com a Clarear Serviços. O espaço permanece aberto.

Fernando Lucena ressalta que os trabalhadores só voltarão ao serviço após o pagamento dos salários e que a ideia é estender a manifestação para outros órgãos. “A gente só vai voltar com o dinheiro porque o trabalhador precisa comer, precisa colocar o pão na mesa. É uma situação muito difícil. Paramos Idema e depois a ideia é parar CBTU, UERN, e por aí vai. Se a gente não receber não vai voltar, até porque o trabalhador não tem como se manter, está passando fome”, frisa.

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29ª edição da FIART segue até domingo com diversidade de produtos e Festival Fiart Cultural

A 29ª edição da Feira Internacional de Artesanato – FIART segue até o domingo (28), no Centro de Convenções de Natal, sempre das 16h às 22h, com ampla programação. Artesãos potiguares, de outros estados brasileiros e de outros países estão distribuídos em 220 estandes, expondo e comercializando seus produtos. A cultura também é um convite especial, através da programação do Festival FIART Cultural e do Festival Parafolclórico, no palco montado na praça de alimentação do evento.

Este ano, a feira está chamando atenção pelas novidades e diversidades dos produtos. Muitos expositores estão pela primeira vez no evento com, por exemplo, os irmãos de Caiçara do Norte/RN, João Batista Barbosa e Cristiano Barbosa Isídio, que estão expondo seus trabalhos em madeira de demolição pela primeira vez na FIART. “São carrinhos, helicópteros, barcos, porta canetas, chaveiros e até torre de energia eólica. Tudo é feito à mão e a produção acontece nas horas vagas, quando não estamos trabalhando na agricultura”, revelou Cristiano.

O estande da Turquia oferece produtos sofisticados e que retratam o brilho e o colorido de peças artesanais da região. Famosos pelos seus vidros coloridos e por serem feitos 100% à mão, o estande oferece opções para cozinha; porcelanas feitas à mão; toalhas, trilhos e jogos de cama bordados, além de tapetes.
Outra grande atração é o Salão dos Mestres, que permite uma experiência diferente aos visitantes, onde a produção ao vivo da arte, revela todo o talento dos traços, habilidades e criatividade.

Além disso, a 29ª FIART contempla um palco com uma programação repleta de atrações culturais. O Festival FIART Cultural é dedicado a ser, um espaço de reconhecimento para os diversos artistas regionais que salvaguardam nossas tradições. Nesta quarta-feira (24), teve início o Festival Parafolclórico, com atrações diárias e apresentações de grupos do interior do RN.

A FIART é uma realização do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, com o patrocínio da Prefeitura de Natal e da Unimed Natal, LUCK Receptivo, através da Lei Municipal Djalma Maranhão, além do apoio do Sebrae/RN e organização da Espacial Eventos. Toda a programação cultural tem o incentivo da Lei Municipal Djalma Maranhão, com patrocínio da Prefeitura do Natal e Unimed Natal e LUCK Receptivo.

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Com 305 mil registros desde julho, Brasil tem alta de 38,2% nos casos prováveis de dengue

O Brasil registrou 305.190 casos prováveis de dengue entre julho de 2023 e o início de janeiro deste ano, segundo o Ministério da Saúde. O índice representa um aumento de 38,2% em relação ao mesmo período do ano anterior (julho de 2022 a janeiro de 2023), quando esse número foi de 220.846. Distrito Federal (com 863 casos por 100 mil habitantes), Acre (633 por 100 mil), Espírito Santo (660 por 100 mil), Goiás (329 por 100 mil) e Minas Gerais (325 por 100 mil) são as unidades da federação com maior incidência da doença.

O boletim da pasta aponta que durante esse período foram 127 mortes por dengue e outras 164 estão em investigação. Em relação aos casos graves, o Brasil registrou quase 4 mil ocorrências com sinais de alarme e uma taxa de letalidade de 3,3%.

Nas primeiras duas semanas de janeiro, o Ministério da Saúde registrou 55.859 casos prováveis de dengue e seis mortes confirmadas. Apenas no DF, a Secretaria de Saúde notificou 12 mortes suspeitas por dengue e 2 confirmadas no mesmo período.

Casos de Zika e Chikungunya apresentaram uma redução no número de casos, com queda de 35,5% e 41,4%, respectivamente. Em relação às mortes, não há registro em relação à Zika e foram 18 notificações por Chikungunya.

Em Minas Gerais, o secretário de Saúde, Fábio Bacchereti, afirmou que o governo vai decretar estado de emergência após um surto da doença. O objetivo é garantir que a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais e os municípios consigam fazer compras e contratações com mais rapidez, informou Bacchereti. De acordo com o Ministério da Saúde, entre julho do ano passado e as primeiras semanas de janeiro, o estado registrou mais de 66 mil casos prováveis.

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Conheça a “pastora do Pix” que cobra por orações e leva vida de luxo

Nas redes sociais, onde soma mais de 3 milhões de seguidores, Renálida Lima, de 39 anos, se autodeclara como cantora, pastora e profeta. Nos últimos dias, os conteúdos compartilhados por ela na web foram criticados pelo cunho teológico e também por envolverem ostentação.

Viagens, roupas de grife, joias e procedimentos estéticos estão entre as publicações da mulher, que, atualmente, é conhecida como “pastora do Pix”, já que pede transferências aos seguidores em troca de orações. Ela costuma começar os vídeos com as frases: “Deixa eu ser a boca de Deus na sua vida?” ou ainda “você tem um minuto?”.

CNPJ da igreja é chave do Pix
Renálida realiza transmissões diárias em que faz orações e exposições da Bíblia. Em uma delas, ela desafiou os seguidores a fazerem um Pix, dando como chave o próprio CPF, assim como o do ex-marido. Com o passar do tempo, houve uma mudança e, agora, a chave é o CNPJ da igreja, a Comunidade Profética Atos 2.

“Deus tá dizendo para 15.500 pessoas: Aleluia. Você está aí, vai fazer esse voto comigo, esse propósito comigo”, disse ela em uma das lives. E continuou: “Ah, eu não crio, eu não preciso disso. Sai da live, não estou botando uma arma na sua cabeça, nem te obrigando a nada”, declarou para os haters.

Mas ela justifica: “Tem um Pix e agora você vai colocar diante de Deus. Senhor, eu tenho 18 anos, eu vou botar 18, eu tenho 40, eu vou colocar 40; você vai fazer o propósito do voto da sua idade”, disse ela no vídeo, em que usa uma jaqueta da Gucci, avaliada em mais de R$ 11 mil.

Em outro vídeo, a pastora faz uma nova sugestão: “Ninguém é pobre demais que não pode fazer um voto de R$ 7”.

Trechos e recortes dos vídeos viralizaram nas redes sociais, assim como prints que mostravam a cobrança de ingresso no valor de R$ 50 para participar dos cultos da pastora. “Gretchen gospel”, “profeta sensual”, “Jezabel gospel”, foram alguns dos nomes que chamaram Renálida, além das críticas à ostentação apresentada.

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Pedro Velho/RN se prepara para 3ª eleição para prefeito em menos de 4 anos



Após cassações sucessivas de candidatos desde as eleições municipais de 2020, a cidade de Pedro Velho, na Região Agreste do Rio Grande do Norte, vai passar pela terceira eleição para a prefeitura em menos de quatro anos no próximo dia 3 de março.

Neste domingo (21) terminou o prazo para as convenções partidárias, e os partidos terão até a quinta-feira (25) para registrarem as candidaturas, de acordo com o calendário estabelecido pelo Tribunal Regional Eleitoral do RN (TRE-RN) em dezembro do ano passado.

O candidato eleito na eleição suplementar em março terá uma gestão tampão até o fim de 2024, já que em outubro haverá novas eleições municipais em todo o Brasil, seguindo o calendário eleitoral regular. Essa, inclusive, será a quarta eleição no município em quatro anos.

Histórico desde 2020

Eleição regulares em 2020

A população de Pedro Velho elegeu, em outubro de 2020, nas eleições regulares do município, Derjelane Macedo (PSDB) e Inácio Costa (PSDB), como prefeita e vice. Em março de 2022, no entanto, a Justiça Eleitoral cassou a chapa por abuso de poder político e determinou novas eleições.

Eleição suplementar em 2022

Em novembro de 2022, os eleitores da cidade voltaram às urnas e elegeram Edna Lemos (PSB) e Rejane Costa como prefeita e vice em uma eleição suplementar. Edna já estava no cargo interinamente por ser a então presidente da Câmara Municipal e foi eleita com 51% dos votos para o Poder Executivo.

Em setembro de 2023, no entanto, a Justiça Eleitoral cassou a chapa de Edna e da vice Rejane por abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral. A decisão foi mantida em novembro após recurso da candidata. A decisão também tornou Edna Lemos inelegível por oito anos.

Gestor interino e novas eleições em março de 2024

Desde setembro, o município é gerido interinamente por Francisco Gomes (PROS), que é presidente da Câmara Municipal da cidade. Ele segue dessa maneira até o dia 3 de março, quando um novo prefeito será eleito na eleição suplementar e ficará até dezembro numa gestão tampão, já que em outubro terá as eleições municipais regulares em todo o Brasil, que decidirá o prefeito de 2025 até 2028.

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