Câncer de próstata mata em média 47 homens por dia no país

Cerca de 47 homens morreram por dia em 2023 devido ao câncer de próstata. Ao todo, foram 17,1 mil vítimas da doença no Brasil no ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde.

O número alerta para a importância dos exames preventivos e da identificação precoce de alterações na próstata. No entanto, mesmo com as campanhas do Novembro Azul, alguns testes ainda são tidos como tabu.

Atualmente o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens em todas as regiões do país. São cerca de 196 novos casos da doença identificados por dia, de acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer).

Segundo estudo realizado pela Comissão de Câncer de Próstata, publicado este ano, o cenário pode se agravar. O levantamento da comissão aponta para a duplicação de casos de câncer de próstata no mundo, com aumento de 85% das mortes até 2040.

Diagnóstico precoce

Um aliado no combate à doença é o diagnóstico precoce. Caso identificado nos estágios iniciais, o câncer de próstata tem índice de cura de 90%. Por isso, para a diretora de comunicação da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), Karin Anzolch, o caminho é a conscientização.

Ela lembra que as mulheres, depois de serem acompanhadas pelos pediatras, migram imediatamente para os ginecologistas. Assim, elas têm “a oportunidade de conversar com seu médico e de acompanhar diversos aspectos preventivos relacionados à sua saúde”, aponta.

“No entanto, o homem, depois do acompanhamento pediátrico, cai em uma espécie de limbo, retornando ao médico apenas pontualmente, quando está doente”, observa Anzolch.

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Ex-NBA surge irreconhecível nas redes sociais: "Temo pela minha vida"

Cinco anos após encerrar sua carreira como jogador de basquete profissional, com passagens por times como Real Madrid, Detroit Pistons e Oklahoma City Thunder, Kyle Singler, agora com 36 anos, voltou aos holofotes nesta quarta-feira.

O ex-atleta compartilhou nas redes sociais uma série de vídeos em que aparece seminu, em uma casa aparentemente vazia, com a voz lenta e abatida, desabafando sobre os desafios pessoais que tem enfrentado. Desde então, os vídeos têm gerado grande repercussão.

"Tenho sido maltratado e abusado, negligenciado, transformado em um exemplo mental. Temo pela minha vida todos os dias, e as pessoas da minha comunidade me fazem parecer alguém que traz problemas, quando só quero ajudar", desabafou Singler.

Ele também comentou: "Sinto que tenho algo dentro de mim, uma força e um propósito, que não são valorizados nem tratados com respeito." O vídeo termina de forma abrupta, mas já atraiu o apoio de várias personalidades da NBA, como Kevin Love e Isaiah Thomas, que se ofereceram para ajudar o ex-jogador.

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Promessa do futebol equatoriano, Marco Angulo morre aos 22 após acidente

O futebol equatoriano perdeu uma de suas jovens promessas nesta terça-feira, 12. Marco Angulo, meio-campista de 22 anos que defendia a LDU de Quito, faleceu após passar 36 dias internado em decorrência de um grave acidente de trânsito ocorrido no dia 7 de outubro. O jogador tinha três jogos pela seleção do Equador e era visto como uma estrela em ascensão.

Em um comunicado emocionado nas redes sociais, a LDU expressou pesar pela morte de Angulo, que vestia a camisa 88 do clube desde março deste ano. “É com profunda dor e tristeza que informamos o falecimento de nosso querido jogador Marco Angulo. Estendemos nossas condolências à família e aos amigos. Sua partida representa uma perda irreparável, que marcará nossos corações para sempre”, declarou o clube.

No acidente, Angulo sofreu lesões graves na cabeça e no pulmão, que o deixaram em coma desde então. Outras duas pessoas também perderam a vida, incluindo Roberto Cabezas, amigo e jogador do Independiente Juniores.

Este não foi o primeiro acidente envolvendo o jovem atleta. Em 2022, Angulo havia se envolvido em um acidente de trânsito em Guayaquil, mas saiu ileso na ocasião.

Ao longo de sua curta carreira, Angulo teve passagens por clubes como Independiente Juniores, Independiente del Valle e FC Cincinnati, além da Seleção do Equador. Ele também integrou o time do Independiente del Valle na vitória sobre o São Paulo na final da Copa Sul-Americana de 2022, deixando uma marca significativa no futebol sul-americano.

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Clubes de futebol defendem no STF lei que regulamentou bets

Os principais clubes de futebol do país defenderam nesta terça-feira (12), no Supremo Tribunal Federal (STF), a Lei 14.790/2023, norma que regulamentou as apostas online de quota fixa, chamadas de bets.

Um manifesto assinado por 30 times foi lido durante audiência pública convocada pela Corte para ouvir os argumentos de especialistas sobre os efeitos da proliferação das apostas na economia e na saúde mental dos apostadores.

Durante a discussão, o advogado do Fluminense Futebol Clube, André Sica, leu uma declaração em nome de 30 clubes de futebol para defender o mercado de apostas. Segundo números apresentados pelas equipes, cerca de 75% dos times brasileiros são patrocinados por casas de apostas.

Para Sica, a lei regulamentou o mercado de apostas, trouxe direitos e obrigações para as bets e criou medidas de proteção aos apostadores e aos clubes.

"O fluxo financeiro oferece uma alternativa crucial para que os clubes possam investir na quitação de dívidas, ter a contratação de jogadores, contribuindo com a competitividade do futebol brasileiro, tanto na América do Sul, quanto no cenário global", argumentou.

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, falou pelo Cruzeiro Esporte Clube e afirmou que a suspensão do funcionamento das bets representaria o "fim do futebol" no país. Sem o patrocínio do mercado de apostas, os clubes não conseguem sobreviver, principalmente os pequenos times, disse Kakay.

"Sem as bets, o futebol não subsiste no Brasil. Se hoje uma liminar suspendesse as bets, terminaria o campeonato brasileiro", afirmou.

Jonas Decorte Marmello, advogado do Botafogo Futebol Clube, disse que a entrada do patrocínio das bets provocou aumento no número de torcedores pagantes nos estádios e o número de títulos de equipes brasileiras na Libertadores.

"É evidente que não é uma mera coincidência. A injeção de capital trazido com as casas de apostas esportivas permitiu que a indústria do futebol brasileiro se fortalecesse e mantivesse seus talentos por mais tempo", comentou.

Durante a audiência, a economista Ione Amorim, representante do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), afirmou que a atual regulamentação do setor é "fraca e lenta". Ione também citou relatos de apostadores que perderam dinheiro, se endividaram e cometeram suicídio.

Conforme levantamento feito pelo Idec, as principais reclamações de consumidores contra as plataformas de jogos envolvem bloqueio de contas sem justificativa, falta de pagamento de saldo a receber e relatos de vício e dependência.

"As apostas e jogos eletrônicos estão muito mais direcionados à exploração da sorte, com falsas promessas de ganhos rápidos, do que ao lazer e ao entretenimento", enfatizou.

O processo que motiva o debate foi protocolado na Corte pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O ministro Luiz Fux é o relator do processo.

A entidade questiona a Lei 14.790/2023, norma que regulamentou as apostas online de quota fixa. Na ação direta de inconstitucionalidade (ADI), a CNC diz que a legislação, ao promover a prática de jogos de azar, causa impactos negativos nas classes sociais menos favorecidas. Além disso, a entidade cita o crescimento do endividamento das famílias.

Mais cedo, Fux disse que o mercado de apostas no Brasil não pode ficar sem regulação.

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Presidente do Santos revela que fez proposta a Gabigol e ainda não teve resposta

Em fim de contrato com o Flamengo e apalavrado com o Cruzeiro, Gabigol também recebeu uma proposta para retornar ao Santos, clube no qual foi formado e revelado para o futebol. Com um projeto ambicioso para o retorno à Série A, após o acesso confirmado na segunda-feira, a diretoria santista tem gerado expectativa na torcida e já falou abertamente até sobre uma investida por Neymar.

A tentativa de trazer Gabriel foi confirmada pelo próprio presidente alvinegro, Marcelo Teixeira, que disse não ter recebido um retorno do atleta e seu estafe, seja para negar ou discutir a oferta.

"Temos aproximação grande com a família. Quisemos saber de que maneira seria o caso futuro dele. Entendemos a situação, buscamos alternativas de parceiros, fizemos a proposta a ele e ao pai. Conheço o pai. Conheço o Gabriel e sei do caráter e posicionamento deles", disse Teixeira em entrevista ao programa Seleção SporTV.

"Não me retornaram dizendo se vão para esse ou aquele clube. Estamos aguardando essa definição. Jogadores desse quilate vem por desafios e projeto. Não podemos ficar parados", completou.

A saída do Flamengo foi anunciada pelo próprio Gabigol depois da conquista da Copa do Brasil diante do Atlético-MG, ainda no gramado da Arena MRV. "Essa foi minha última final. Não vou ficar no Flamengo, mas o carinho é imenso, recíproco. Agora é aproveitar bastante esses jogos que faltam. Poder me despedir da torcida e dos meus colegas", revelou.

O contrato do atacante com o clube rubro-negro termina no final de dezembro, por isso muitos times estavam atentos frente à oportunidade de contratá-lo. Dedicado a fazer grandes investimentos para a próxima temporada, o Cruzeiro conseguiu um acordo com o jogador, acertando as bases salariais e a duração do vínculo, mas o contrato ainda não foi assinado.

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Entidades dizem que PEC que veta 6×1 pode gerar onda de demissões

Entidades empresariais têm reagido contra a proposta de emenda à Constituição (PEC) de iniciativa da deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) que visa acabar com a escala de trabalho 6×1, ou seja, com seis dias de trabalho e apenas um de descanso por semana.

Apesar de a PEC ainda não ter sido formalmente apresentada na Câmara, o tema ganhou forte adesão nas redes sociais nos últimos dias. A ideia básica seria diminuir os dias de trabalho e aumentar o descanso do trabalhador brasileiro.

As entidades dizem que as atividades comerciais e de serviços exigem uma flexibilidade que pode ser comprometida com a implementação de uma jornada menor.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) manifestou sua posição contrária à proposta, sob a justificativa de impactos econômicos negativos. Segundo a entidade, a mudança poderá resultar, para muitas empresas, na necessidade de reduzir o quadro de funcionários para adequar-se ao novo cenário de custos, diminuir os salários de novas contratações e fechar estabelecimento em dias específicos, com consequente risco de repasse de aumento de preços para o consumidor.

“Ao invés de gerar novos postos de trabalho, a medida pode provocar uma onda de demissões, especialmente em setores de mão de obra intensiva, prejudicando justamente aqueles que a medida propõe beneficiar”, alegou a CNC.

Por sua vez, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) disse que uma eventual redução da atual jornada semanal de 44 horas de trabalho enfraquece o processo de diálogo entre empregadores e empregados e desconsidera as variadas realidades em que operam os setores da economia, os segmentos dentro da indústria, o tamanho das empresas e as disparidades regionais existentes no país.

“A justificativa de que uma redução da jornada estimularia a criação de novos empregos não se sustenta, é uma conta que não fecha. O que fomenta a criação de empregos é o crescimento da economia, que deve ser nossa agenda de país”, afirmou o presidente do Conselho de Relações do Trabalho da CNI, Alexandre Furlan.

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Fórmula 1 anuncia evento inédito para lançamento coletivo dos carros de 2025

A Fórmula 1 vai inovar no lançamentos dos seus carros para a temporada 2025. Nesta terça-feira, a direção da categoria anunciou um grande evento, no dia 18 de fevereiro, na Arena O2, em Londres, para apresentar todos os carros do campeonato, com a presença dos 20 pilotos e dos respectivos dirigentes de cada equipe.

Será a primeira vez que as 10 equipes - Alpine, Aston Martin, Ferrari, Haas, Kick Sauber, McLaren, Mercedes, RB, Red Bull e Williams - apresentarão seus novos carros em um evento deste tipo, com suas pinturas específicas para a nova temporada. O evento vai marcar o início das comemorações dos 75 anos da F-1.

A direção da F-1 não divulgou detalhes sobre o grande evento. Mas avisou que terá entrevistas com os pilotos no palco, apresentadores "especiais" e forte carga de entretenimento, além de maior contato com os fãs. Os eventuais shows musicais e performances devem ser anunciados nas próximas semanas. Os ingressos começarão a ser vendidos no dia 15, quinta-feira.

Via de regra, as equipes apresentam seus carros novos em eventos isolados, geralmente transmitidos online, nos últimos anos. Mas sem a presença de torcedores. Por questões de orçamento, algumas anunciam somente as imagens dos novos modelos. Em 2025, será diferente, com uma dose maciça de entretenimento.

"Pela primeira vez, reuniremos nossos fãs, todas as 20 superestrelas do nosso esporte e alguns convidados muito especiais para dar o pontapé inicial oficial na nossa nova temporada e marcar nosso 75º ano de corrida", disse Stefano Domenicali, presidente e CEO da Fórmula 1. "Com 2025 definido para ser uma temporada clássica após todo o drama até agora para 2024, esta é uma oportunidade fantástica para fãs de todas as idades vivenciarem de perto o incrível espetáculo de entretenimento que é a Fórmula 1."

O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Mohammed Ben Sulayem, também celebrou o evento. "A FIA está muito feliz em se juntar aos nossos colegas da FOM (F-1) e a todas as equipes no evento de lançamento da temporada inaugural da Fórmula 1. A ocasião também servirá como um prelúdio adequado para uma celebração do 75º aniversário do esporte ao longo da temporada 2025."

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Defesa de Bruno Henrique pede arquivamento de investigação e análise de dados enviados por bets

A defesa de Bruno Henrique se manifestou publicamente pela primeira vez desde que a operação Spot-fixing cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao jogador, incluindo o Ninho do Urubu, CT do Flamengo. Ele é suspeito de ter levado um cartão intencionalmente em uma partida do clube rubro-negro contra o Santos, pelo Brasileirão de 2023. A representação do atacante pede o arquivamento da investigação e a devolução imediata dos bens apreendidos.

O argumento da defesa é de que Polícia Federal e Ministério Público, que investigam o atleta, não verificaram o método de análise da Associação Internacional de Integridade de Apostas (Ibia, na sigla em inglês) baseada em informações repassadas por três casas de apostas. As bets informaram a associação ao notarem movimentações suspeitas, como muitas apostas altas em cartão para Bruno Henrique, algo que não era comum.

Foi protocolado um pedido de análise, na Justiça, dessas informações. Segundo a defesa, a equipe de investigação não registrou, nos autos, como foram produzidos e extraídos os dados para basear o trabalho policial.

"Esperamos que essa investigação possa também ser arquivada com brevidade para que o atleta possa seguir exercendo sua profissão com integridade e sem maiores danos à sua imagem, que já foi atingida de maneira injusta e irreparável por uma operação infundada", diz o comunicado, que defende que Bruno Henrique tem "caráter íntegro e uma carreira vitoriosa moldada por ética e correção".

ARQUIVAMENTO NO STJD NÃO INTERFERE NO CASO ATUAL

Em agosto deste ano, nove meses depois do jogo entre Santos e Flamengo, a Diretoria de Ética e Conformidade da Conmebol encaminhou um comunicado à Unidade de Integridade da CBF. O lance do cartão de Bruno Henrique era descrito como "comportamento atípico".

A Procuradoria de Justiça Desportiva oficiou a Sportradar, parceira da Fifa para monitoramento. A empresa, contudo, não identificou irregularidades no momento da partida. Por outro lado, a Polícia Federal informou que obteve informações sobre manipulação no chamado "mercado de cartões" conforme relatórios da Ibia e da própria Sportradar. O Estadão entrou em contato com a Sportradar sobre o caso, mas não obteve resposta.

Na análise desportiva, a Procuradoria entendeu o cartão como "compatível com os parâmetros usuais" e arquivou o processo, o que é citado novamente pela defesa de Bruno Henrique.

"O alerta não apontou nenhum indício de proveito econômico do atleta, uma vez que os eventuais lucros das apostas reportados no alerta seriam ínfimos, quando comparados ao salário mensal do jogador", diz um trecho da nota da Procuradoria.

O STJD aponta, porém, que o arquivamento se deu no âmbito esportivo e que isso não prejudica um eventual processo disciplinar caso as autoridades concluam que houve irregularidade.

Após o título da Copa do Brasil, no último domingo, Bruno Henrique comentou sobre o caso. "Recebi de uma forma agressiva. Não esperava da forma que foi. Mas eu acredito na justiça lá de cima", disse o atacante. "Deus é um cara que sempre esteve comigo. Minha vida, minha trajetória, desde quando eu comecei a jogar futebol nunca foi fácil. Mas Deus sempre foi comigo. Eu estou tranquilo com relação a isso. Com meus advogados, meu empresário, as pessoas que estão nessa batalha comigo. Eu só peço que a justiça seja feita", falou ao SporTV.

O jogador manteve as atividades no Flamengo. O clube disse que não teve acesso aos autos do inquérito, uma vez que o caso corre em segredo de justiça, mas que apoiará as autoridades e dará total suporte. "(Bruno Henrique) desfruta da nossa confiança e, como qualquer pessoa, goza de presunção de inocência", diz um trecho da nota da equipe.

A operação Spot-fixing apura possível manipulação justamente do chamado "mercado de cartões". O nome é relacionado à prática de atividade ilegal em uma partida, mas que não se relaciona com o resultado. Ao todo, foram 12 mandados no Rio, Belo Horizonte, Vespiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG).

A investigação começou a partir de comunicação feita pela Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). De acordo com relatórios Ibia e Sportradar, que fazem análise de risco, haveria suspeitas de manipulação do mercado de cartões na partida do Campeonato Brasileiro.

COMO AS CASAS DE APOSTAS APONTARAM SUSPEITA PARA A IBIA?

A Betano é um dos sites em que as apostas foram feitas e se pronunciou sobre o caso. Segundo a empresa, são adotados protocolos de monitoramento por meio de uma tecnologia treinada para supervisionar atividades na plataforma. Quando há algo suspeito, o caso é reportado para autoridades competentes.

"Incidentes dessa natureza ressaltam a importância crítica da regulamentação dentro da indústria, destacando a necessidade de uma estrutura nacional para permitir investigação e resolução rápidas. A Betano continua comprometida em manter a integridade esportiva e está pronta para auxiliar as autoridades quando necessário", completou a empresa.

Fonte: Esporte 11/11/2024 Notícias no Minuto

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Entenda a PEC que propõe fim da escala de trabalho de 6×1

Um debate está tomando de conta das redes sociais na última semana: o fim da escala de trabalho 6×1. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) propõe reduzir o limite de horas semanais trabalhadas no Brasil.

Segundo a proposta de Erika, a ideia da nova PEC é permitir o modelo de quatro dias de trabalho. Então, o modelo de folga de apenas um dia na semana seria extinto e passaria ser adotado o modelo de quatro dias de trabalho.

Na proposta inicial de Erika protocolada em 1º de maio deste ano, o objetivo é reduzir esse limite para 36 horas semanais, sem alteração na carga máxima diária de oito horas.

“A alteração proposta à Constituição Federal reflete um movimento global em direção a modelos de trabalho mais flexíveis aos trabalhadores, reconhecendo a necessidade de adaptação às novas realidades do mercado de trabalho e às demandas por melhor qualidade de vida dos trabalhadores e de seus familiares”, afirma a proposta inicial.

Para se discutir o texto no plenário da Câmara e do Senado federal é necessária assinatura de 171 parlamentares, já que se trata de uma mudança na Constituição. Até a última atualização, 134 nomes tinham endossado a proposta.

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STJD interdita Arena MRV e proíbe jogos do Atlético-MG com torcida após confusão em final

O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Luís Otávio Verissimo, interditou a Arena MRV nesta terça-feira, dois dias após confusão causada pela torcida do Atlético-MG no segundo jogo da final da Copa do Brasil, no domingo, em Belo Horizonte. Ele também definiu que o time mineiro jogue suas próximas partidas como mandante com os portões fechados.

A medida tem caráter provisório e ficará em vigor, segundo o STJD, até o clube comprove a adoção de medidas necessárias e suficientes para garantir a segurança na Arena MRV. O Atlético tem apenas mais oito jogos até o fim da temporada, sendo que será mandante em três deles. O próximo confronto do Atlético-MG em Belo Horizonte será contra o Botafogo, dia 20, pelo Brasileirão, em prévia da finalíssima da Copa Libertadores.

O presidente do STJD tomou a decisão ao deferir pedido da Procuradoria do tribunal, que pediu a interdição do estádio atleticano. A alegação é de que a arena mostrou insegurança em razão dos casos de vandalismo, invasão e violência causados por parte da torcida local na derrota para o Flamengo, por 1 a 0, no domingo - o time carioca se sagrou pentacampeão da Copa do Brasil.

Pela decisão, o Atlético não poderá contar com torcida nas arquibancadas mesmo nos jogos que mandará longe da Arena MRV nas próximas semanas. Ao menos até uma decisão definitiva por parte do STJD.

"Defiro a liminar para determinar a interdição imediata da ARENA MRV, com a transferência dos jogos do Clube Atlético Mineiro SAF, na condição de mandante, para praça desportiva diversa, com portões fechados. A medida estará em vigor até que ocorra a comprovação, pelo clube, da adoção de medidas logísticas, estruturais, administrativas e disciplinares necessárias e suficientes para garantir a segurança adequada na Arena MRV, ocasião em que a medida será objeto de nova deliberação pelo Pleno deste Tribunal", disse Luís Otávio Verissimo em seu despacho.

A denúncia da Procuradoria do STJD cita "a incapacidade do Atlético em manter a ordem e a segurança na praça desportiva", classificando como "lastimáveis" e "gravíssimos" os arremessos de bombas e outros objetos em campo, além da invasão por parte de torcedores no gramado. O clube também será multado, em valores que podem chegar a R$ 100 mil.

Uma das bombas arremessadas em campo atingiu o fotógrafo Nuremberg José Maria, de 67 anos, que precisou ser internado. Ele fraturou três dedos, além de ter rompido tendões e sofrido um corte o pé. A Polícia Civil de Minas Gerais abriu um inquérito para apurar o crime. Outros dois artefatos foram atirados próximos dos jogadores Gonzalo Plata, autor do gol da vitória por 1 a 0, e o goleiro Rossi.

Segundo Raphael Paçó Barbieri, sócio do CCLA Advogados, as punições podem ser diversas. "Os fatos ocorridos no último domingo podem resultar em sanções disciplinares ao Atlético, que vão desde multa de até 100 mil reais, como a interdição e perda de mando. Mas, além disso, do ponto de vista legal, o clube ainda pode ser condenado a indenizar os torcedores e os profissionais que foram lesados. Com base na Lei Geral do Esporte, a responsabilidade pela segurança do evento é dos organizadores, e neste caso, entendo que deve ser compartilhada entre CBF e clubes", afirma.

"Existe a pena disciplinar de perda de mando, e essa seria dada pelo STJD. Mas existe a possibilidade da Federação ou a CBF interditarem o estádio por entenderem que não tinha as condições de segurança necessárias. Isso não seria uma sanção disciplinar", conclui.

De acordo com a súmula do árbitro Raphael Claus, bombas foram arremessadas em direção ao gramado por quatro vezes: aos 9, aos 49, aos 50 e aos 52 minutos de jogo. Claus também relatou arremessos de copos aos 6, aos 45, aos 51 e aos 82 minutos da partida. Todos vieram da torcida mandante, disse o juiz.

Claus também registrou duas ocorrências de lasers que tentavam prejudicar a visão de Rossi, goleiro do Flamengo. Além disso, houve paralisação de sete minutos após o gol do Flamengo, por causa de objetos jogados nos jogadores. Foi nesse momento em que um torcedor invadiu o gramado.

Com o vice na Copa do Brasil, o Atlético-MG foca na final da Libertadores, dia 30 de novembro, contra o Botafogo. Para não correr o risco de ficar fora da próxima edição do torneio continental em caso de um novo revés, a equipe terá de se reerguer no Brasileirão por uma vaga na competição sul-americana. O time mineiro está na 11ª posição, com 41 pontos, e faz dois jogos atrasados nesta Data Fifa: encara o Flamengo, nesta quarta-feira, 13, no Rio; e enfrenta o ameaçado Athletico-PR, em Curitiba, no sábado.

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