Um casal de ladrões não se importou com as câmeras de segurança instaladas no interior de uma loja de materiais de construção e furtou uma série de produtos, entre eles uma torneira de cozinha.
Investigação da Polícia Federal aponta que as circunstâncias da fuga dos dois detentos na penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, “sugerem fortemente” a possibilidade de ocorrência dos crimes de facilitação de fuga, além de dano qualificado.
Segundo documento ao qual a Folha teve acesso, a polícia relata ao menos quatro indícios da tese. O primeiro se refere às barras de metal usadas para retirar a luminária da parede da cela. Foi a partir daí que os dois chegaram ao local da manutenção do presídio, onde estão máquinas, tubulações e toda a fiação, conhecido como shaft.
Nas celas dos presos e na laje do telhado em cima das celas foram encontrados os objetos de metal provavelmente usados como ferramentas para retirar as luminárias existentes nas celas. Pelo menos um desses metais seria compatível com vergalhões utilizados na reforma em andamento, sugerindo que o instrumento tenha sido, na verdade, introduzido na cela. A polícia aguarda laudo da polícia sobre isso.
Através desse duto de manutenção, os fugitivos subiram uma escada e alcançaram o telhado da penitenciária, removeram a telha e desceram pela parte externa do prédio até chegar ao tapume referente a uma obra em andamento, que fica próximo à cerca.
Um segundo indício é que foi justamente nesse tapume que os dois presos conseguiram encontrar ferramentas de corte usadas para romper a cerca do perímetro interno. Em seguida, também romperam a cerca do perímetro externo e fugiram.
Outro indício, na visão da investigação, é o fato de os fugitivos terem conseguido se dirigir a um tapume na escuridão. Um poste que deveria iluminar toda aquela área estava desligado pelo disjuntor.
Nesse ponto, há um quarto indício. Mesmo no breu, os fugitivos foram capazes de encontrar ao menos um alicate. A polícia considera provável que a ferramenta tenha sido deixada no local justamente para romper as cercas.
A investigação aponta que as imagens da ação dos fugitivos para retirar a luminária também sugerem que tenha sido um trabalho demorado e sincronizado, supostamente perceptível mediante simples revista na cela.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta sexta-feira (1º) a operação Perfídia. O objetivo é apurar o envolvimento de quatro policiais militares e pelo menos outras duas pessoas com crimes eleitorais em Pedro Velho, cidade onde haverá eleições suplementares neste domingo (3). Os quatro PMs foram afastados cautelarmente e estão proibidos pela Justiça de atuar no Pelotão de Polícia Militar do município até a segunda-feira (4).
A operação Perfídia contou com o apoio da Polícia Militar. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Pedro Velho, Parnamirim e Nova Cruz. Ao todo seis promotores de Justiça, 19 servidores do MPRN e 24 PMs participaram da ação.
As investigações sobre o envolvimento dos policiais e dos dois outros homens com os crimes eleitorais começou em 2022. Há indícios que os seis integravam uma rede para cooptar eleitores para o candidato que têm ligação por transferências bancárias. A operação Perfídia também apura o cometimento de financiamento ilegal de campanha.
As investigações do MPRN apontam fortes indícios de beneficiar a campanha de um candidato a prefeito em 2022 e que estariam cometendo os mesmos ilícitos nas eleições suplementares deste ano.
A pedido do MPRN, os quatro policiais foram afastados e estão proibidos de atuar no Pelotão de Polícia Militar de Pedro Velho, em segurança ostensiva ou ações de inteligência, não podendo serem relacionados para escala ordinária, extraordinária, diárias operacionais, ações repressivas, participação em operações, atuação em blitz ou policiamento ostensivo até o dia 4 de março deste ano.
O Brasil passou de 1 milhão de casos (prováveis e confirmados) de dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde desta quinta-feira (29), o país registrou 1.017.278 casos nas primeiras oito semanas deste ano. No mesmo período do ano passado, o Brasil tinha 207.475 casos.
Até o momento, 214 mortes foram confirmadas desde janeiro e 687 seguem em investigação. Em 2023, foram 149 óbitos entre as semanas 01 e 08.
Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), comenta que o início precoce de alta de casos, que ainda estão em ascensão, chamou atenção no comportamento da dengue neste ano.
“Nesse 1 milhão de casos nós temos uma imprevisibilidade da dengue. Tem anos que a temporada começa mais cedo e acalma mais cedo. Tem anos que a temporada vai num platô. Tem anos que você tem um pico muito grande, mas de curta duração”, analisa Kfouri.
O Distrito Federal é a região com o maior coeficiente de incidência no país, seguido por Minas Gerais, Acre, Espírito Santo e Paraná. Segundo o MS, 492 cidades já receberam os imunizantes contra a doença até o momento. E a faixa etária mais acometida é a de 30 a 39 anos, seguida por aqueles que têm entre 40 a 49 e 50 a 59. Mulheres são as mais infectadas pela dengue (55,4%).
Um fisiculturista de 26 anos engoliu moedas e ímãs achando que os objetos ajudariam na musculação. O caso ocorreu na Índia.
Segundo a agência indiana de notícias ANI, médicos do hospital Sir Ganga Ram, em Nova Delhi, retiraram 39 moedas e 37 ímãs do intestino de um paciente. O jovem fisiculturista teria problemas ps1quiátricos e engoliu os materiais acreditando que eles liberariam zinco em seu organismo, o que, por consequência, melhoraria os efeitos da musculação.
O paciente chegou ao pronto-socorro com queixas de vômitos e dores abdominais há mais de 20 dias. Ele também não conseguia ingerir nenhum alimento.
Os familiares do jovem, citados pela agência, disseram que ele estava há semanas comendo moedas e ímãs e que vinha realizando tratamento ps1quiátrico. Os procedimentos cirúrgicos foram bem sucedidos e o paciente recebeu alta após sete dias.
Uma mulher, de 31 anos, foi presa na cidade de Sapé, no interior da Paraíba, na manhã desta quinta-feira (29). Segundo a investigação, ela é suspeita de cometer o crime de estelionato na Grande Natal. Para ocorrer a sua prisão, a Polícia Civil de Natal e da Paraíba fizeram uma operação em conjunto.
De acordo com as investigações, a suspeita oferecia a diversas vítimas celulares, tablets, caixas de som e outros aparelhos eletrônicos. Após o pagamento, os produtos não eram entregues. Somente no inquérito que tramita na DEFD/Natal, a suspeita teria causado prejuízo superior a R$ 90 mil a várias vítimas residentes na Grande Natal.
A suspeita já respondeu a ações penais no estado da Paraíba pela prática dos mesmos crimes. Ainda segundo a polícia, a suspeita tinha fugido para o município de Sapé/PB, após descobrir que estava sendo investigada.
A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.