Contagem regressiva para "O PRIMEIRO FORRÓ DO ANO!" 🎤 Vicente Nery, Sirano & Sirino e Airton Sousa
No dia 15 de março é comemorado o “Dia do Consumidor” e visando atender demandas dos consumidores natalenses, o Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) realizará um grande mutirão de renegociação de dívidas e intermediação de conflitos. No período de 13 a 15 de março, na Semana do Consumidor 2024, na praça Pedro Velho, vizinho ao Palácio dos Esportes, na zona Leste da capital potiguar haverá atendimento gratuito que ocorrerá por ordem de chegada das 8h às 12h, com abertura oficial no dia 13 (quarta), às 9h.
Além de amparar a população contra eventuais abusos ou atos lesivos que possam ter sofrido na condição de consumidores, o Procon vai contar com linhas diretas exclusivas para renegociar dívidas e intermediar conflitos com, por exemplo, empresas de telefonia, casos da Vivo, TIM e Claro. Empresas de serviços essenciais como Cosern e Caern estarão presencialmente na praça Pedro Velho.
“A ideia do mutirão é intermediar conflitos com bancos, prestadores de serviços e diversas empresas, como os grandes magazines. Será um atendimento e uma renegociação de dívidas diferenciada e a linha direta com as empresas vai facilitar bastante um acordo. No mutirão, os consumidores poderão tirar todas as dúvidas relativas ao seu pleito. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também estará presente para orientações aos consumidores”, observou a agente fiscal do Procon, Ana Paula Pereira.
Ela disse ainda que o pleito do consumidor que não tiver tratativa solucionada por linha direta com a empresa será reagendado para a sede do Procon, localizada na rua Ulisses Caldas, 181, na Cidade Alta. “A nossa expectativa é de um atendimento mínimo de 100 pessoas diariamente na praça Pedro Velho. A ideia é fazer semestralmente um mutirão de renegociações, desse modo contemplando as quatro regiões administrativas da cidade. O próximo será na área de lazer do conjunto Panatis, na zona Norte”, informou Ana Paula. O Procon Natal conta com a parceria da Secretaria Municipal de Comunicação Social (Secom) na divulgação do mutirão.
Quase a metade dos medicamentos da lista que deveria estar disponível na Unidade Central de Agentes Terapêuticos do Rio Grande do Norte (Unicat-RN) está em falta para os usuários potiguares. É o que aponta uma lista pública da própria Unicat, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN) cuja data da última atualização é o dia 4 de março de 2024.
Ao todo, 95 dos 211 medicamentos encontram-se indisponíveis para pacientes, que precisam recorrer a compras com recursos próprios e em alguns casos, a ficarem sem a medicação por não possuir disponibilidade em farmácias. Cerca de 70 mil potiguares encontram-se com cadastro ativo para recebimento de medicamentos na Unicat-RN.
Segundo a lista da Unicat, dos 95 indisponíveis, 69 desses medicamentos já estão em processo de licitação e outros 15 aguardam distribuição do Ministério da Saúde. Por fim, outros 12 medicamentos estão indisponíveis, porém, sem pacientes cadastrados na Unicat para dispensação. O órgão não informou quantos pacientes estão sendo prejudicados sem os medicamentos.
Segundo o diretor técnico da Unicat, Thiago Vieira, vários fatores explicam o fato do órgão não dispor dos medicamentos em sua completude, como insucesso em licitações e demora no envio de remédios por parte do Ministério da Saúde, que segundo ele, é quem compra a 50% dos remédios que a Unicat distribui. Para este ano, a execução para medicamentos deve girar na casa de R$ 15 a 20 milhões, segundo interlocutores da Unicat.
Um episódio que chamou a atenção recentemente foi o de pacientes com asma que passaram a não ter acesso a medicação, problema que se arrasta desde final de outubro. São quatro medicamentos em falta, como formoterol, budesonida, e atorvastatina, que a Sesap não conseguiu dar andamento à licitação e a compra dos medicamentos. Segundo Thiago Vieira, da Unicat, cerca de 5,8 mil pacientes fazem parte desse grupo.
Moradores, motoristas e comerciantes se preocupam com o cenário de abandono em um trecho da Avenida Jaguarari, onde vivem pessoas em situação de rua. De acordo com trabalhadores que conversaram com a reportagem da TRIBUNA DO NORTE, é comum a ocorrência de furtos, saques, consumo de drogas e sensação de insegurança na região. O trecho em questão é conhecido entre os moradores como “cracolândia de Natal” e está localizado no quarteirão entre o cruzamento com a Av. Nevaldo Rocha e a esquina com a Av. Antônio Basílio.
No local há também uma grande concentração de lixo próximo a um terreno. A falta de intervenção do poder público na região é a grande reclamação da população. Jorge Lira, que mora e trabalha na Av. Jaguarari há 34 anos, cobra uma ação do poder público para cuidar da situação, que considera alarmante. “É triste e ninguém vem aqui fazer nada, conversar com esse pessoal, ver as dificuldades tentar buscar uma solução. Desse jeito quem se prejudica é a região como um todo porque isso acaba afastando todo mundo”, diz.
A Secretaria Municipal de Assistência Social de Natal (Semtas) diz que já foram feitas três tentativas de abordagem às pessoas em situação de rua da Jaguarari, todas sem sucesso. A pasta afirma que estuda nova investida. “Já foram realizadas três tentativas por parte da equipe do Serviço Especializado em Abordagem Social de aproximação dos usuários e das usuárias, sem êxito. Em conjunto com demais serviços de outras políticas públicas do município, dada a complexidade da demanda, estaremos este ano a realizar uma ação intersetorial local de identificação e de oferta de atendimento a estes usuários”, disse em nota.
O pedreiro José Batista Pereira entende que além do problema de segurança, a situação também deveria ser tratada como uma questão de saúde pública. “Dependência química é uma doença, a medicina diz isso. Essas pessoas precisam ser averiguadas. Como em qualquer sociedade, tem as pessoas boas e as pessoas ruins, mas é preciso que se tenha assistência do governo. Eu sei que é complicado, é complexo porque são pessoas, mas não é só tirar da rua, existe todo um contexto que evite essas pessoas de voltarem para essa situação”, pontua.
No local, as pessoas dormem em papelões, enrolados em trapos, nas calçadas de estabelecimentos ou embaixo de fachadas de lojas. Também é possível ver uma grande quantidade de carrinhos de supermercados, que são usados para coletar materiais recicláveis. Chama a atenção também o esvaziamento de estabelecimentos, muitos abandonados, com placas de “vende-se” ou “aluga-se”, de comerciantes que deixaram a região devido ao contexto social da área, o que contribui para a sensação de insegurança e abandono.
O vendedor João Victor, que trabalha em uma loja de autopeças é outro que reclama do descaso no local. “A gente não vê nenhuma ação aqui. Só tem o pessoal da igreja que vem aqui, distribuir comida e só. Quando aparece uma casa ou loja com placa de ‘vende-se’, a gente já sabe que não dura dois dias porque o pessoal invade para roubar e comprar drogas. A situação é complicada, por isso que todo mundo aqui só conhece essa região por cracolândia”, diz.
O “apelido” faz referência a uma área localizada no coração de São Paulo, que tem sido o epicentro de debates, preocupações e intervenções há décadas. Essa região, conhecida por sua concentração de usuários de drogas, principalmente crack, é emblemática das complexidades enfrentadas pelas grandes cidades no que diz respeito à saúde pública, segurança, pobreza e políticas de drogas.
Um levantamento da Secretaria de Estado de Trabalho, Assistência Social e Habitação (Sethas), divulgado em 2022, mostrou que o número de pessoas em situação de rua em Natal é de 1.491. Os dados são parte do primeiro Censo da População em Situação de Rua no Rio Grande do Norte. Em todo o estado, cerca de 2.200 pessoas vivem nas ruas, sendo mais da metade na capital.
A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu para o menor patamar desde o início do mandato, de acordo com nova pesquisa Ipec divulgada nesta sexta-feira. O levantamento aponta que 33% dos brasileiros consideram a gestão do petista como ótima ou boa, cinco pontos percentuais a menos que o registrado em dezembro, na pesquisa anterior.
Outros 33% consideram o governo regular (eram 30%, na última pesquisa) e 32% o avaliam como ruim ou péssima (eram 30%). Ainda segundo o Ipec, 3% não souberam ou quiseram responder. O levantamento foi realizado pelo instituto entre os dias 1º e 5 de março e foram entrevistados presencialmente dois mil eleitores em 130 municípios.
Em relação à avaliação negativa, houve oscilação dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou menos. Ainda assim, a fatia dos que consideram a gestão de Lula ruim ou péssima atingiu numericamente seu maior patamar até aqui. Em março do ano passado — mês da primeira pesquisa feita no terceiro mandato do petista — 24% viam o governo dessa forma, enquanto 41% o consideravam ótimo e bom.
A pesquisa aponta também que a avaliação negativa do governo tem maior predominância entre quem declara ter votado em Jair Bolsonaro (PL) na eleição de 2022 (63%), quem tem renda mensal familiar superior a cinco salários mínimos (45%), moradores da região Sul (42%) e evangélicos (41%).
Maneira de governar
Os pesquisadores também questionaram os entrevistados sobre como avaliam a maneira do presidente Lula governar. O levantamento aponta que 49% disseram aprovar (eram 51% em dezembro), 45% desaprovam (eram 43%) e 6% não sabem ou não responderam (mesmo número da pesquisa anterior).
O estudo destaca que a desaprovação do presidente cresceu de 27% para 36% entre quem tem renda familiar mensal de até um salário mínimo.
O percentual dos que responderam que confiam no presidente também caiu na rodada mais recente da pesquisa. Em março deste ano, 45% afirmaram confiar em Lula, contra 48% em dezembro. Outros 51% disseram não confiar no petista (eram 50%) e 4% declararam não saber ou não responderam (eram 3%).
O Ipec aponta recuo da confiança no presidente entre moradores de municípios com mais de 500 mil habitantes. O índice passou de 49% para 41%.
Expectativa
Questionados sobre as expectativas para o governo Lula, 43% acham que a administração está no caminho certo, enquanto 50% disseram que está no direcionamento errado e 7% não sabem ou não responderam.
Sobre a relação do presidente com o Congresso, 31% dos entrevistados avaliam que o governo terá mais facilidade neste ano para conseguir apoio para votações importantes. Para 59% a gestão terá mais dificuldade e 9% não sabem ou não responderam.
Pesquisa
A queda na avaliação positiva do governo teve os principais recuos nos grupos abaixo:
Quem tem renda familiar mensal de até 1 salário mínimo: de 51% para 39% (12 pontos percentuais);
Moradores do Nordeste: de 52% para 43% (nove pontos);
Quem declara ter votado em Lula em 2022: de 69% para 61% (oito pontos);
Autodeclarados pretos e pardos: de 43% para 35% (oito pontos);
Moradores do Sudeste: de 37% para 30% (sete pontos);
Mulheres: de 40% para 33% (sete pontos);
Aqueles que têm ensino médio: de 33% para 26% (sete pontos).
Os entrevistados também responderam se o governo Lula está indo melhor, pior ou igual ao esperado:
Acha que está indo melhor: 30% (eram 32% em dezembro);
Acha que está indo igual: 30% (eram 30%);
Acha que está indo pior: 38% (eram 35%);
Não sabe, não respondeu: 3% (eram 2%).