Gabigol brilha com 2 gols, Flamengo vence o Atlético-MG e fica perto do penta da Copa do Brasil

O Flamengo está bem perto do pentacampeonato da Copa do Brasil. O time carioca colocou uma mão na taça ao derrotar o Atlético Mineiro neste domingo à tarde por 3 a 1. No Maracanã, foi soberano, explorou com inteligência as fraquezas do rival mineiro e construiu a vitória com protagonismo de alguém que pode se despedir em breve do clube: Gabriel Barbosa, o Gabigol.

Para ser pentacampeão da competição que paga a maior premiação do País e embolsar mais de R$ 90 milhões, o Flamengo pode até perder na Arena MRV, em Belo Horizonte, onde os dois vão se reencontrar no próximo domingo, às 16h. O Atlético, que busca o tri da Copa do Brasil e acordou tarde no duelo deste domingo, tem de ganhar por três gols de margem. Se vencer por dois, a final será decidida nos pênaltis.

Gerson foi, de novo, o maestro do Flamengo. Mas quem decidiu foi Gabigol. Especulado no Palmeiras, que desistiu do atleta, o camisa 99 resolveu evocar o melhor Gabigol de anos atrás. Provocou muito, discutiu, mas jogou bola. Ele participou da jogada do primeiro gol, anotado por Arrascaeta, e fez o segundo e terceiro em finalizações precisas como nos seus grandes momentos.

Foi uma tarde inesquecível para o atacante que tantos títulos decidiu para o Flamengo. Não é certo se seu ciclo está na iminência de ser encerrado ou se seu contrato será renovado. Certo é que sua apresentação prova que Gabigol é predestinado e alguém de quem Tite não poderia ter prescindindo. Filipe Luís, por anos colega do jogador, resolveu apostar no atleta e não se arrependeu.

Um chute perigoso de Gustavo Scarpa defendido por Rossi, com segundos de jogo, poderia ser o prenúncio de que o Atlético havia ido ao Maracanã para vencer. Não foi. Em todo o restante do primeiro tempo, o Flamengo foi dominante, inteligente e eficiente ao explorar a frágil marcação do rival e ir às redes duas vezes.

Foi por meio de uma brecha nas falhas de encaixe defensivo dos mineiros que os cariocas marcaram com Arrascaeta, aos 10 minutos, pegando rebote em finalização de Gabigol, e com o próprio atacante. Completamente livre pela direita, ele avançou e tocou no canto de Éverson aos 38.

No segundo tempo, o Flamengo abriu mão de ter a bola, mas se defendeu e se armou para contra-atacar. Em um dos contragolpes que conseguiu, Gabigol concluiu com categoria aos 28 e fez mais de 60 mil flamenguistas sorrirem no Maracanã. Até aquele momento, o jogo do time rubro-negro era perfeito.

Só que o Atlético acordou, ainda que tarde, e aproveitou uma das poucas falhas do rival carioca, para renascer no duelo. Alan Kardec saiu do banco de reservas e, em seus primeiros lances, roubou a bola do desatento Léo Ortiz e finalizou da entrada da área para vencer Rossi. Os mineiros intensificaram a pressão e tiveram a chance de fazer o segundo. Não anotaram, mas demonstraram que estão vivos no confronto e a história pode ser diferente em Belo Horizonte, daqui a uma semana.

FIHCA TÉCNICA

FLAMENGO 3 X 1 ATLÉTICO-MG

FLAMENGO – Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro (Ayrton Lucas); Evertton Araújo, Gerson e Arrascaeta (Alcaraz); Plata (Fabrício Bruno), Michael e Gabigol (Varela). Técnico: Filipe Luís.

ATLÉTICO-MG – Everson; Lyanco (Saravia), Battaglia e Junior Alonso; Rubens, Otávio (Zaracho), Alan Franco, Guilherme Arana (Alisson) e Scarpa (Alan Kardec); Paulinho e Hulk. Técnico: Gabriel Milito.

GOLS – Arrascaeta, aos 10, e Gabigol, aos 38 minutos do primeiro tempo; Gabigol, aos 28, e Alan Kardec, aos 34 do segundo.

CARTÕES AMARELOS: Alex Sandro (Flamengo) e Guilherme Arana (Atlético-MG).

ÁRBITRO – Rafael Rodrigo Klein (RS).

RENDFA – 15.692.580,00.

PÚBLICO – 67.459 presentes.

LOCAL – Maracanã, no Rio.

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Policial militar da reserva é morto a tiros durante vaquejada em Cruzeta

Um homem foi assassinado durante uma vaquejada na madrugada deste domingo (3) na zona rural de Cruzeta, na região Seridó potiguar, distante cerca de 232 km de Natal.

A Polícia Militar confirmou que a vítima é um policial militar da reserva, de 58 anos. Segundo o 6º Batalhão, que atendeu a ocorrência, ele era conhecido como Sargento Felipe.

Até a tarde deste domingo (3), no entanto, o corpo da vítima seguia sem identificação oficial no Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep/RN).

Segundo a PM, o crime aconteceu por volta das 2h50 na comunidade conhecida como Sítio Salgado, durante uma vaquejada. Segundo a polícia, o militar da reserva foi vítima de disparos de arma de fogo na saída do evento, não resistiu aos ferimentos e morreu.

Policiais militares do 6° Batalhão da PM foram até o local, isolaram a cena de crime e acionaram o Itep e a Polícia Civil para dar início às investigações.

Buscas pelos suspeitos foram realizadas na região, mas ninguém foi preso. A motivação do crime ainda deverá ser investigada.

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Votação antecipada nos EUA já equivale a quase metade do total geral de votos da eleição passada

A votação antecipada nos Estados Unidos já equivale a 46% do total de votos na última eleição. Foram mais de 72 milhões de votos registrados até este domingo, 3, no que promete ser uma disputa voto a voto entre a vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump.

Na Georgia, Estado decisivo, 4 milhões de pessoas já compareceram às urnas, o que corresponde a 80% do total de votos na última eleição. No Arizona e na Carolina do Norte, também decisivos, a metade dos eleitores saiu de casa antes para escolher entre Kamala e Trump.

Os números sugerem uma mudança, intensificada pela pandemia mas duradoura, nos hábitos de votação nos EUA. O dia oficial da eleição é a próxima terça-feira, 5.

A votação antecipada não chegou ao mesmo nível da última eleição, em 2020, marcada pela pandemia, mas superam qualquer pleito anterior. Depois de anos desqualificando o voto adiantado e por correio, Donald Trump passou a emitir sinais mistos e incentivar que os republicanos fossem às urnas o quanto antes.

Reflexo de uma eleição acirrada, em que as pesquisas apontam empate técnico, 40% dos eleitores que depositaram seus votos antecipadamente estão registrados como democratas e outros 40% como republicanos, segundo levantamento da rede americana NBC. 54% foi pessoalmente às urnas e outros 46% enviaram por correio.

O número de cédulas de votos antecipados deve continuar a subir antes do dia da eleição. Em comícios recentes nos Estados decisivos, Trump e Harris incentivaram seus apoiadores e eleitores indecisos a votar antecipadamente. Para as campanhas, a votação antecipada permite garantir o voto dos apoiadores para focar nos indecisos.

As regras de votação variam de acordo com o Estado. Alguns permitem que o processo se estenda por semanas, alguns enviam automaticamente cédulas para todos os eleitores registrados e outros limitam rigorosamente quando um eleitor pode votar antes do dia da eleição.

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Flamengo e Atlético-MG se enfrentam pela final da Copa do Brasil


Flamengo e Atlético (MG) abrem neste domingo (3), às 16h, a grande decisão da Copa do Brasil 2024. No Maracanã, os clubes disputam a primeira partida da final, com o Atlético buscando manter a solidez defensiva que garantiu sua classificação na Libertadores e o Flamengo focado em conquistar seu principal troféu da temporada.

O Atlético-MG chega embalado após segurar o River Plate no Monumental de Núñez e avançar à final da Libertadores. A equipe de Gabriel Milito valoriza uma defesa sólida e transições rápidas, o que deve ser explorado também no confronto contra o Flamengo, que terá a maioria das ações ofensivas. O Galo aposta na dupla Hulk e Deyverson para os contra-ataques, além do apoio dos laterais Arana e Scarpa.

Já o Flamengo, sob o comando de Filipe Luís, vem com foco total na Copa do Brasil após empatar com o Internacional em um jogo movimentado pelo Brasileirão. Filipe Luís terá desfalques de Pulgar e Bruno Henrique, mas conta com Arrascaeta e Gabigol para conduzir o time em um esquema tático voltado para posse de bola e finalizações. No ataque, Plata e Michael devem utilizar velocidade para furar a defesa do Galo.

O retrospecto recente entre as equipes aponta vantagem para o Flamengo, que conquistou quatro vitórias nos últimos seis confrontos, enquanto o Atlético-MG venceu duas vezes. O rubro-negro espera contar com o apoio de sua torcida para abrir vantagem no Maracanã, enquanto o Atlético planeja um jogo estratégico para levar a decisão para Belo Horizonte.

A pressão do Flamengo deverá ser intensa, especialmente com a presença de jogadores como Gerson e Arrascaeta no meio-campo, responsáveis por criação e distribuição de jogadas. Com forte pressão alta, o rubro-negro vai tentar impedir que o Atlético consiga articular suas saídas e criar chances de perigo, explorando as falhas do adversário.

Por outro lado, o Atlético-MG deverá apostar em um esquema de três zagueiros para dar segurança à defesa, enquanto Arana e Scarpa se posicionam mais adiantados. O técnico Gabriel Milito busca manter a equipe compacta e com opções para saídas rápidas em contra-ataques, uma tática que tem sido essencial para o Galo em confrontos decisivos.

Com o empate pelo Brasileiro, o Flamengo somou 55 pontos e segue na quarta colocação. Já o Atlético vive um momento de confiança no mata-mata e aposta em sua forte defesa para parar o ataque rubro-negro.

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Marinha do Brasil faz alerta para ventos de até 60km/h no litoral do RN

A Marinha do Brasil emitiu um aviso de alerta de mau tempo para o litoral do Rio Grande do Norte, com previsão de ventos de até 60 km/h no oceano entre este domingo (30), até a segunda-feira (4).

Os ventos, segundo a Marinha do Brasil, podem afetar toda a faixa litorânea de Natal (RN) até São Luís (MA), no sentido de direção sudeste a nordeste.

A Marinha do Brasil mantém todos os avisos de mau tempo em vigor no endereço eletrônico: https://www.marinha.mil.br/chm/dados-do-smm-avisos-de-mau-tempo

Por conta da intensidade, a Marinha informou que os navegantes devem consultar as informações antes de se “fazerem ao mar”, solicitando ampla divulgação às comunidades de pesca e esporte e recreio.

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Senadores do RN reagem à PEC da Segurança de Lula

A bancada federal do Rio Grande do Norte, admite que a legislação vigente no país precisa de modificações para tornar mais eficaz o enfrentamento do crime organizado e a redução da violência, mas considera que a proposta do governo carece de aperfeiçoamento, fere o federalismo brasileiro, retira atribuições e restringe a atuação de Estados e municípios.

O senador Rogério Marinho (PL) alerta que o presidente Lula, com essa PEC, “se aproveita da crise de segurança pública que assola o Brasil para tentar retirar competências estaduais e dotar os órgãos federais de superpoderes”.

Rogério Marinho afirma que a proposta do governo federal “afronta a autonomia federativa, pois segurança é um tema que deve ser tratado levando em conta as peculiaridades locais”.

Segundo Marinho, “se estivesse mesmo preocupado com o país, Lula deveria promover a interlocução com o Judiciário, para evitar interferências como a ADPF 635, que retira autonomia da polícia do Rio de Janeiro para atuar contra o crime organizado nas favelas”.

Para o senador norte-riograndense, “se aproveitar de problemas tão sensíveis e caros à população para promover aparelhamento ideológico de instituições de Estado é marca histórica do PT. Sabemos no que isso vai dar, e não é bom para o Brasil”.

JOGO DE CENA

O senador Styvenson Valentim disse que “é um tema tão complexo e rico de debates, que não dá para ser discutido com uma reunião daquela com os governadores”.

Styvenson Valentim afirmou, ainda, que a reunião de quinta-feira (31) do presidente Lula com os governadores em Brasília, “politicamente é firula, quero ver na prática, porque quem vai decidir isso na prática é o Congresso Nacional”.

“Aquilo é para dar uma resposta à imprensa: olhe, a gente está preocupado, em 2026 a gente vai dizer que fez a reunião com os governadores, politicamente isso é ótimo, mas na prática, o que é que resolve”, criticou Valentim.

O senador do Podemos exemplificou que “não se consegue aumentar pena para estuprador, porque o PT não deixa, a gente não consegue tornar o crime organizado terrorismo, o PT não permitiu que o projeto caminhe na Câmara, passou no Senado porque botei debaixo do braço”.

Valentim acrescenta que “a legislação já é mais do que velha, tem que mudar o Código Penal e a processual penal, tem que acabar com os benefícios das impunidades, não só dos vagabundos, mas aqueles que têm foro privilegiado e cometem crimes piores do que as facções e as organizações criminosas. Aí eu quero ver como é que vai ser o debate”.

Por exemplo, Valentim defende mudanças, por exemplo, nas audiências de custódia, progressão de regimes, redução da maioridade penal e construção de presídios verticais: “Isso é que tem de ser mudado. Se o Executivo com sua trupe, não se envolvesse nisso, já seria um bom começo”.

Segundo Valentim, segurança pública também é missão dos Estados, mas tem que ter participação de prefeitos e toda sociedade, mas a PEC ainda “é insuficiente, até mesmo o papel do governo federal, porque parece que só está mesmo no artigo 144 da Constituição Federal, na prática é uma dificuldade das coisas acontecerem”.

“Também não adianta ter um Fundo Nacional de Segurança e não se ter capacidade de gasto, muitas vezes os estados não têm planejamento, estratégia e organização para usar os recursos”, alertou.

ZENAIDE

A senadora Zenaide Maia (PSD) disse que “o crime organizado é uma realidade, e não só municipal e nem estadual, acontece em todo Brasil e precisamos realmente que os dados sejam em conjunto, que se unam, para uma eficiência maior no combate. Acho o projeto interessante, pois não vai tirar autonomia de estados”.

“É compartilhamento de dados”, afirma a senadora, que inclusive apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC nº 44), que já conta com a assinatura de mais de 30 senadores “e determina a aplicação de recursos nas ações e programas do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), de forma progressiva, ao longo de quatro anos, finalizando com uma porcentagem mínima de 2,5% da receita corrente líquida da União”.

“Nós precisamos botar a Segurança Pública no Orçamento Geral da União”, defende a senadora Zenaide Maia.

Gonçalves e Benes criticam a PEC

Entre os oito parlamentares que compõem a bancada potiguar na Câmara Federal, o deputado Sargento Gonçalves (PL) considera “esta tal PEC da segurança pública inadequada e desnecessária.”

Sargento Gonçalves argumenta que “só não vê quem não quer, a intenção de Lula e seus “companheiros” não é melhorar a segurança pública ou diminuir a criminalidade. Muito menos fechar o cerco às facções criminosas”.

No entendimento de Gonçalves, “o objetivo é exatamente outro: criar uma espécie de guarda nacional fardada, aos moldes da Guarda Nacional Bolivariana da Venezuela, do companheiro de Lula, Nicolás Maduro”.

Segundo Gonçalves, ”a função do governo federal é apoiar as ações de segurança pública desenvolvidas pelos estados e municípios, e não querer interferir e até usurpar as funções já definidas”.

Finalmente, Gonçalves disse que “é impossível aceitar esse engodo do ex. ministro do STF, e sempre ministro de Lula, Sr. Lewandowisk, que insiste em apelidar está PEC, de aprimoramento da segurança pública do Brasil. No que depender de mim, irei lutar para impedir que este absurdo avance.

FORÇA

Na avaliação do deputado federal Benes Leocádio (União) “tudo que for feito para melhorar as condições de trabalho das forças de segurança do nosso país no enfrentamento à criminalidade é válido. Ainda acho muito pouco pelo caos que vive a segurança pública no país com essas medidas que ainda considero muito tímidas”.

O Benes Leocádio acredita que “a integração total das forças de segurança existentes hoje no Brasil, precisam ser integradas, aproximadas e divididas tudo que for informação e meios para se enfrentar à bandidagem. Mas ainda acho muito pouco que o governo federal está fazendo ou tem feito. Se não houver esse engajamento, essa integração de forças, continuaremos em minoria e em desvantagem, perdendo para as forças da criminalidade”.

Benes Leocádio disse esperar que “em breve essa integração não só das forças da União com os Estados, mas também com as guardas municipais e quem sabe dando-lhe condições inclusive de financiamento com o custeio através do Fundo Nacional de Segurança Pública, porque da forma como está é praticamente a gente vê e saber que se vai continuar enxugando gelo, as medidas na pontas a eficácia ainda é muito pouco, espero que sirva para se dar início a uma discussão mais ampla e até quem sabe é emendarmos essa proposta de emenda à,Constituição e de uma vez por toda buscarmos a integração das forças de segurança do Brasil de verdade”.

Leocádio opinou que “quanto ao tempo de ser agora, acho que já é até muito tarde, já deveríamos ter feito isso há um bom tempo. É importante saber que nós estamos há anos-luz atrás daqueles que desafiam o Estado brasileiro, e lamentavelmente ainda vamos ficar a mercê desses paliativos por muito tempo”.

“Não entendo isso ainda como um verdadeiro e necessário enfrentamento daqueles que teimam em desafiar. Não só as forças, mas também tirar o sossego das famílias brasileiras, que lamentavelmente é o que a gente tem visto hoje”, acrescento Leocádio, para completar: “Todo ano milhares e milhares e milhares de assassinatos, de roubos, de furtos, e o Estado ficando sempre, sempre, sempre a desejar naquilo que ele compreende”.

O deputado federal João Maia (PP) informou que “este é um assunto que ainda terei de estudar, pois não é minha especialidade, mas é certo que acompanharei a decisão do meu partido”.

Coronel Azevedo diz que PEC é uma afronta

O deputado estadual Coronel Azevedo (PT) avalia que “o texto do anteprojeto da PEC da segurança pública expressa o desejo de centralizar o poder policial em um dos entes federativos, a União, embora seu custeio seja eminentemente dos estados, cerca de 80% dos operadores de segurança pública são servidores estaduais, pagos pelos Estados.

Para o Coronel Azevedo, a PEC da segurança “afronta o federalismo brasileiro, enfraquece os estados, ameaça as liberdades. É preciso aprofundar o debate deste tema fundamental, conscientizar a população para afastar os arroubos autoritários, entendendo os riscos que todos estamos correndo”, disse.

O deputado estadual destacou que esta proposta é muito preocupante, revela o plano de concentração de poder pelo governo do PT, de controle absoluto do país.

Segundo Azevedo, “este modelo centralizador é comum em regimes socialistas, a exemplo de Cuba e Venezuela e aprisiona os cidadão nas mãos do Estado”.

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