Idosa descobre feto calcificado que carregou por mais de 50 anos e morre após retirada

Uma idosa indígena, de 81 anos, morreu após realizar uma cirurgia para retirada de um feto calcificado em seu corpo. Ela, que vivia nessa condição há mais de 50 anos, descobriu a existência do feto ao ser encaminhada ao Hospital Regional de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul (MS).

A condição é considerada muito rara pelos especialistas. A suspeita da equipe médica é de que a mulher estivesse com o “bebê de pedra” há pelo menos 56 anos, quando ela teve sua última gestação. No dia 14 de março, a mulher deu entrada no hospital com um quadro de infecção urinária grave. Uma tomografia foi realizada e constatou a presença do feto.

Ela passou por cirurgia para a retirada do feto e foi encaminhada a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) após a realização do procedimento cirúrgico, mas não resistiu.

Feto calcificado

Um feto calcificado, também conhecido como litopédio ou feto mumificado, é uma condição extremamente rara na qual um feto morto é envolvido por tecido calcificado dentro do corpo da mãe, geralmente na cavidade abdominal. Isso ocorre quando um feto morre durante a gravidez, mas o corpo da mãe não o expulsa naturalmente.

Em vez disso, o corpo da mãe forma uma cápsula de tecido fibroso ao redor do feto, e ao longo do tempo, o cálcio se acumula na cápsula, transformando o feto em uma massa calcificada. Essa condição pode passar despercebida por muitos anos, às vezes sendo descoberta acidentalmente durante exames médicos.

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Polícia alerta para crescimento nos furtos a veículos em Natal com uso de “chapolin”

O furto a veículos continua sendo um problema recorrente na Segurança Pública em Natal. No bairro do Alecrim, policiais civis têm registrado o aumento no número de furtos em uma modalidade ainda não muito usual na capital potiguar: o uso do “chapolin”, que é um dispositivo que bloqueia o travamento das portas dos carros.

Segundo relatos de policiais que atuam no Alecrim, motoristas têm prestado queixas cada vez mais constantemente por furtos a objetos dos carros, sem o arrombamento do veículo. O caso ocorre porque, ao acionar o travamento das portas através do controle que existe na chave dos veículos, os criminosos usam o “chapolin”, que é semelhante um controle remoto que ‘embaralha’ os sinais eletromagnéticos do aparelho dos motoristas. Assim, apesar de haver o alerta sonoro ou de luzes para o travamento, as portas seguem abertas.

“Há relatos até de motoristas que travaram o carro, conferiram a porta dianteira, mas somente a porta traseira estava aberta. Isso é algo que pode ser já um aperfeiçoamento por parte dos criminosos”, disse um policial civil que terá o nome preservado.

O “chapolin” já é utilizado no país pelo menos desde 2018, mas não há um registro sobre números de furtos relacionados ao equipamento. Entre o início deste ano e o dia 15 de março, a Delegacia de Polícia do Alecrim registrou 72 ocorrências de furtos e 14 casos de roubo. Já no mesmo período de 2023, foram 54 furtos e 15 roubos.

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Agressões de Mineiro estão em três esferas de apuração

As agressões sofridas por membros do Movimento Brasil Livre (MBL) no saguão de desembarque do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, durante visita a Natal da presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, geraram três representações na Câmara dos Deputados, Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN) e na Policia Civil em São G. do Amarante.

A principal delas é o pedido do deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil/SP) de instauração de processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado federal Fernando Mineiro (PT-RN) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, “a fim de que sejam devidamente apurados os fatos e aplicadas as medidas disciplinares cabíveis, conforme preconizado pelo Regimento Interno desta Casa Legislativa”.

Na representação encaminhada ao presidente da Câmara, Artur Lira (PP-AL), o deputado paulista afirma que “é imperativo que sejam tomadas medidas efetivas para garantir a integridade e a dignidade do Parlamento, assim como para reafirmar o compromisso com os valores democráticos e o respeito às divergências políticas”.

Kim Kataguiri contextualizou que “há fotos e vídeos amplamente divulgados, do deputado Fernando Mineiro se envolvendo em uma confusão no aeroporto de Natal, onde agrediu um membro do Movimento Brasil Livre (MBL)”, o ativista Matheus Faustino e um cinegrafista que o acompanhava numa tentativa de entrevista a presidente do PT.

Segundo a representação, “as imagens revelam claramente a conduta agressiva do parlamentar, que afirmou esta rdefendendo a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT)”.
Para Kataguiri, “são lamentáveis as condutas e, vale dizer, totalmente reprováveis para qualquer cidadão, quiçá para uma figura pública. Restando clara a necessidade da abertura do presente processo de representação por quebra de decoro parlamentar”.

Kataguiri ainda disse que “tais atos não condizem com o decoro parlamentar esperado de um representante do povo brasileiro. A agressão física, aliada às declarações provocativas proferidas pelo deputado Mineiro durante o ocorrido, demonstram uma postura inaceitável e contrária aos princípios democráticos e de respeito mútuo que devem guiar a atuação dos parlamentares Conselho de Ética”.

Depois de protocolada na mesa da Câmara, a representação de Kataguiri deve passar por análise da assessoria jurídica da presidência e dai para a Corregedoria da Câmara, antes de, finalmente, seguir para o Conselho de Ética.

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Ônibus de deputado do PT é flagrado furtando energia

Virou caso de polícia, nesta segunda-feira (18), uma ação do deputado estadual Luiz Fernando (PT-SP) e do projeto “Desenrola São Bernardo” após a Guarda Municipal ser acionada para flagrar furto de energia, crime popularmente conhecido como “gato”, supostamente com objetivo de carregar a bateria de um õnibus elétrico a serviço de sua campanha.

De acordo com o boletim de ocorrência, o ônibus usado em evento para divulgar a pré-candidatura do deputado a prefeito, coberto com sua propaganda, não solicitou autorização à prefeitura para realizar a ligação, considerada clandestina. Imagens mostram o cabo de energia conectado no ônibus e no terminal elétrico.

Sem apresentar a devida autorização para uso do serviço, o motorista do ônibus e uma voluntária acabaram sendo levados para a delegacia. Momentos depois, o responsável pelo ônibus compareceu à delegacia e confirmou que não havia autorização para usar a tomada. O local acabou isolado para ser submetido a perícia, que constatou o “gato”.

A assessoria do deputado estadual negou que houve furto de energia e classificou a denúncia como “eleitoreira”. Mas não apresentou qualquer autorização oficial para uso da energia pública. Veja a nota abaixo:
Informamos que é inverídica a informação de que houve furto de energia elétrica por parte do ônibus do projeto Desenrola São Bernardo, nesta segunda-feira, na região do Jornadópolis.

O veículo já rodou mais de 10 bairros e atendeu 2 mil pessoas na renegociação de dívidas apenas em março para ajudar a limpar o nome da população endividada. Trata-se de uma acusação meramente eleitoreira e sem nenhum tipo de fundamento. É importante buscar junto à GCM quem denunciou e o motivo.

O próprio boletim de ocorrência desmente furto de energia elétrica ao dizer que “não houve violação física no medidor de energia (fraude) e que o cabo foi conectado em uma tomada ali existente”. Como ocorreu em outros bairros, a liderança comunitária local Matheus Marolla Ribeiro, citado no b.o., foi quem ficou responsável por conseguir a estrutura necessária para o ônibus operar.

O ponto que ele utilizou para o fornecimento de energia elétrica é o mesmo, inclusive, utilizados por todos os eventos realizados naquele local – onde, mais recentemente, envolvendo basquete de rua.

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