Suspeito de estuprar as próprias filhas é preso após descumprir medidas protetivas no RN

Um homem, de 45 anos, suspeito de estuprar as próprias filhas foi preso nesta terça-feira (29) por descumprir medidas protetivas de urgência da Lei Henry Borel. Ele foi detido em Serra Negra do Norte.

As buscas foram iniciadas após a Polícia Civil receber denúncias anônimas informando que o homem estava desrespeitando as medidas protetivas decretadas pelo Poder Judiciário, em favor das filhas do suspeito.

De acordo com as investigações, ele teria abusado sexualmente das vítimas, duas crianças, uma com 11 anos e a outra de 9. A polícia constatou também que o homem já responde pela prática dos crimes de abandono intelectual e estupro de vulnerável.

A prisão foi realizada nas proximidades da residência das vítimas, localizada no município de Serra Negra do Norte, motivo pelo qual foi gerado o flagrante. Após a prisão, ele foi conduzido à Delegacia para a realização dos procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

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“Eu nunca imaginava que era um bebê”, diz jovem que procurou UPA com dores e descobriu gravidez durante o parto em Mossoró

A atendente de telemarketing Milda Allany Pinheiro, de 21 anos, chegou à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Alto de São Manoel, em Mossoró reclamando de dores e saiu de lá com uma bebê no colo, neste domingo (27). O fato inusitado é que ela não sabia que estava grávida.

“Eu nunca imaginava que era um bebê”, disse na manhã desta segunda-feira (28) com a pequena Aurora, como foi batizada a criança, nos braços.

Segundo o médico plantonista que atendeu a mulher, Marcelo Duarte, a paciente não mencionou gravidez no momento em que deu entrada na unidade, “nem apresentava barriga pra gente pensar nisso”, disse.

A jovem contou à reportagem que estava sentindo uma dor nas costas e ao urinar e, por isso, procurou a unidade de saúde. O médico suspeitou de infecção urinária.

Ao chegar ao banheiro para coletar urina para um exame, ela sentiu muitas dores e gritou. Ao entrar no local para acudir a paciente, a técnica de enfermagem Ana Brasil já viu a cabeça da criança saindo.

“Foi uma loucura”, resumiu Milda. “Olha aqui a infecção”, brincou, apontando para a bebê.

Milda disse que não percebeu sinais de gravidez e estava menstruando normalmente. Aurora é a primeira filha dela.

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Eleitor tem até este sábado (26) para baixar o e-Título

Eleitores que pretendem utilizar o e-Título para votar no segundo turno das eleições municipais precisam baixar ou atualizar o aplicativo até este sábado (26).

No domingo (27), dia da votação, o aplicativo não estará disponível para download. O acesso só poderá ser retomado na segunda-feira (28).

A medida implementada visa evitar a instabilidade do sistema no dia em que os eleitores de 51 cidades brasileiras voltam às urnas para escolher novos prefeitos e vice-prefeitos.

Segundo balanço divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral(TSE), no primeiro turno, o aplicativo registrou um pico de 7.600 acessos por segundo.

O e-Título foi lançado em 2017 e é a versão digital do título de eleitor, que pode ser utilizado como documento de identificação, caso a pessoa já tenha realizado o cadastro biométrico.

Ele está disponível nas lojas de aplicativos e conta com informações como zona eleitoral, local de votação, justificativa de ausência, certidão de quitação eleitoral e outros serviços. Se o eleitor estiver com o título cancelado, não será possível acessar o aplicativo.

Caso o reconhecimento biométrico não tenha sido feito, o eleitor pode usar os seguintes documentos para substituir o e-título:

  • RG (carteira de identidade);
  • Passaporte;
  • Carteira de categoria profissional reconhecida por lei;
  • Certificado de reservista;
  • CNH (Carteira Nacional de Habilitação);
  • Carteira de trabalho.

O segundo turno das eleições municipais ocorre neste domingo (27). Ao todo, eleiteores de 51 municípios brasileiros, sendo 15 capitais, voltarão às urnas.

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8º Encontro Mulheres que Marcam apresenta programação diversificada para fomentar o empreendedorismo feminino em Natal




No dia 27 de outubro, o Teatro Riachuelo, em Natal, será palco do 8º Encontro Mulheres que Marcam, com o tema “Minha história, minha Marca”. O evento é uma oportunidade para mais de mil mulheres mergulharem em uma jornada de autoconhecimento e desenvolvimento de uma marca pessoal autêntica, com impacto significativo na vida profissional e pessoal.

A programação acontece no domingo, das 13h às 19h, no Shopping Midway Mall. As inscrições podem ser feitas diretamente através do link individual ( https://abrir.link/qRAnC ) ou na bilheteria digital e presencial do Teatro Riachuelo. Para quem deseja adquirir dois ingressos, há uma opção de venda casadinha com desconto especial: acesse  
https://abrir.link/LtXNE

Confira a programação completa:

Christiane Klem: “Reconhecendo minha verdadeira identidade”.
Milena Rodrigues e Ani Coutinho: “Curando marcas da infância: um olhar para nossas histórias”.
Laíse Trindade: “Consciência, blindagem mental e alta performance”.
Helena Duarte: “Autoconexão como estratégia de gestão na vida e nos negócios”.
Katarina Alcantara: “Inquietações: empreendendo na carreira a partir do que me move”.
Danielle Mafra: “Combinando visão de mundo, experiências de vida e competências estratégicas”.
Ana Paula Freire: “Mentalidade financeira abundante”.
Carol Fortaleza: “Expandindo meu propósito no mercado digital”.
Juliana Vieira: “Humanidade: a alma da marca”.
Kênia Raissa: Encerrando com “Projetando uma marca pessoal com verdade e impacto”.

As palestras foram estrategicamente selecionadas para oferecer conteúdos ricos e promover o fortalecimento do posicionamento profissional das participantes. O tema “Minha história, minha Marca” convida as mulheres a abraçarem suas trajetórias e transformá-las em uma marca de impacto.

Sobre a Rede Mulheres que Marcam

A Rede Mulheres que Marcam se destaca por sua atuação voltada ao desenvolvimento estratégico das empreendedoras. Além de organizar encontros e cursos, a Rede mantém um compromisso social apoiando meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade.

Para mais informações, acesse mulheresquemarcam.com.br e siga o perfil no Instagram @redemulheresquemarcam.

Serviço:

Data: 27 de outubro
Local: Teatro Riachuelo, Natal/RN
Inscrições individuais: 
https://abrir.link/qRAnC

Venda casadinha: https://abrir.link/HPNWU

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Governadores se recusam a cobrar novo DPVAT criado pelo governo Lula


Da esquerda para a direita: Tarcídio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Ronaldo Caiado (União-GO) e Ratinho Júnior (PSD-PR) — Foto: Reprodução

Governadores de direita sinalizam que devem se negar a cobrar o Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), mais conhecido como o “novo DPVAT”. A cobrança, extinta em 2020, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deve ser retomada a partir de 2025, por determinação da Lei Complementar n.º 207, aprovada no Congresso Nacional e sancionada pelo atual mandatário Luiz Inácio Lula da Silva em 16 de maio deste ano.

A medida, no entanto, enfrenta resistência de gestores estaduais ligados ao bolsonarismo, como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Ronaldo Caiado (União-GO), Ibaneis Rocha (MDB-DF) e Ratinho Júnior (PSD-PR). Outros quatro governadores já sinalizaram interesse em estabelecer um convênio com a Caixa Econômica Federal para a retomada da cobrança.

Alvo de críticas da direita, o tema foi retomado nesta quinta-feira por um post feito por Bolsonaro no X. “O presidente Jair Bolsonaro extinguiu o DPAVT, Lula o traz de volta com tudo e toda a sua sanha de mais taxas e impostos”, escreveu ele.

A cobrança, no entanto, também passou a ser objeto da recusa de governadores, como Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior. Os governo de São Paulo e Paraná, respectivamente, rejeitaram a oferta da Caixa Econômica Federal para realizar a cobrança do novo seguro. A proposta original sugeria que o Detran ficasse responsável pela taxação por meio da inclusão do tributo junto ao licenciamento do veículo e do IPVA de 2025, repassando a maior parte dos valores para a União.

A recusa foi repetida pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que fez um post nas redes sociais nesta terça-feira informando sua decisão. “No DF, optamos por não implementar a cobrança do novo DPVAT, que vai entrar em vigor a partir de 2025. O objetivo do nosso governo é priorizar o bem-estar da população e evitar custos adicionais que possam impactar o bolso das famílias”, justificou.

O mesmo posicionamento foi adotado pelo governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, que anunciou no início deste mês que o estado “não irá aderir ao convênio proposto pelo Governo Federal”. “Entendemos que a manobra causaria aumento de impostos para o catarinense, contrariando nossos esforços em não aumentar tributos”, escreveu ele.

Já Romeu Zema, de Minas Gerais, também declarou que a taxa não voltará a ser cobrada no estado. Em entrevista à rádio Itatiaia na última terça-feira, ele classificou o retorno da medida como “um absurdo” e afirmou que o DPVAT “sempre foi um imposto disfarçado de seguro, beneficiando apenas os amigos dos poderosos”.

Ronaldo Caiado também se colocou contra a implementação da cobrança no estado de Goiás, administrado por ele. “Se o governo federal está com problemas de caixa, que tenha juízo e trate o dinheiro público com responsabilidade”, disse em um vídeo publicado nas redes sociais nesta quarta-feira.

Em nota encaminhada ao jornal ‘O Globo’, a Caixa Econômica Federal esclarece que “a renúncia pela unidade federativa” não deve isenta o proprietário dos veículos automotivos de pagarem o SPVAT. Isso acontece porque a Lei Complementar n.º 207 determina que a cobrança deve ser operada pela própria Caixa. Dessa maneira, cabe aos estados optarem ou não pela realização de um convênio com a instituição financeira e as unidades estaduais do Detran para garantir que o valor seja cobrado juntamente com o IPVA e a licença do veículo.

“Nos casos em que a unidade federativa optar por não realizar o convênio, a emissão da guia de pagamento deverá ser feita diretamente pelo proprietário do veículo nos canais oficiais da CAIXA, seguindo as instruções que serão fornecidas”, diz o comunicado.

Por outro lado, a instituição informa que quatro estados manifestaram interesse em firmar o convênio, sendo eles três deles governados por representantes de esquerda — Renato Casagrande (PSB-ES), Carlos Brandão (PSB-MA) e João Azevêdo (PSB-PB) — e um administrado por um expoente do PSD — Fábio Mitidieri, governador de Sergipe.

Entenda como deve funcionar a cobrança do novo DPVAT

O SPVAT agirá como um seguro nacional obrigatório, pago por todos os donos de veículos, e será usado para indenizações de danos causados por veículos ou por suas cargas. Sigla para Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, o DPVAT cumpria essa mesma função até 2020.

A nova lei, sancionada pelo governo neste ano, define que o pagamento do seguro será feito uma vez por ano. Os valores serão administrados pela Caixa Econômica Federal e ainda devem ser definidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). No entanto, o novo texto aprovado diz que a cobrança “terá como base de cálculo atuarial o valor global estimado para o pagamento das indenizações e das despesas relativas à operação do seguro”.

Caso não faça o pagamento, o motorista será impedido de fazer o licenciamento e dirigir o veículo em via pública. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) será responsável pelo cumprimento da medida.

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Poderes têm dever de cumprir decisões do Judiciário, diz Barroso

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Roberto Barroso, afirmou nesta quinta-feira (24) que os Poderes Executivo e Legislativo têm o dever de cumprir as decisões do Judiciário.

Segundo Barroso, o Brasil teve situações “um pouco anômalas” referente ao cumprimento das decisões judiciais, mas que o país “parece ter voltado à normalidade”.

Sem citar nomes e nem episódios específicos, afirmou:“Em um estado condicional democrático, os outros Poderes têm o dever de cumprir as decisões judiciais e geralmente é o que ocorre no Brasil. Nós tivemos situações um pouco anômalas a essa matéria”.

A declaração do ministro se deu durante a 1ª Conferência Internacional para a Sustentabilidade do Poder Judiciário, promovida pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), também presidido por Barroso.

Na ocasião, Barroso também afirmou que, no mundo, o Poder Judiciário tem procurado reagir diante de uma suposta “inércia” por parte dos outros Poderes no que diz respeito a temas referentes ao meio ambiente e à sustentabilidade.

“Ainda existe muito negacionismo, ainda existe muita inércia nos entes de natureza política”, declarou o magistrado.

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Cinco desembargadores do MS são afastados em investigação que apura venda de sentenças

Cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul foram afastados nesta quinta-feira, 24, devido a uma investigação que apura corrupção e venda de sentenças. Segundo informações da TV Globo, o presidente do TJ-MS, Sérgio Fernandes Martins, também foi afastado.

A determinação foi feita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autorizou a Polícia Federal a cumprir, junto da Receita Federal, 44 mandados de busca contra os alvos. Outros servidores públicos, 9 advogados e empresários suspeitos de se beneficiarem do esquema também são alvos da investigação.

Foram afastados pelo STJ, por 180 dias, os desembargadores Sérgio Fernandes Martins, presidente do TJ-MS; Vladimir Abreu da Silva; Alexandre Aguiar Bastos; Sideni Soncini Pimentel e Marco José de Brito Rodrigues.

Também foram afastados o Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de MS Osmar Domingues Jeronymo e seu sobrinho, também servidor do TJ-MS, Danillo Moya Jeronymo, segundo a emissora.

Um juiz de primeira instância, dois desembargadores aposentados e um procurador de Justiça também estão entre os investigados. Os mandados são cumpridos em Campo Grande, Brasília, São Paulo e Cuiabá.

Os cinco desembargadores devem usar tornozeleira eletrônica e estão proibidos de acessar as dependências de órgãos públicos, e se comunicarem com outras pessoas investigadas. Entre os crimes cometidos pelo grupo estão lavagem de dinheiro, extorsão, falsificação e organização criminosa.

A operação é resultado de três anos de investigações da Polícia Federal, e foi chamada “Ultima Ratio”, um princípio do Direito segundo o qual a Justiça é o último recurso do Poder Público para parar a criminalidade.

Em nota, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) informou ter ciência sobre a operação deflagrada na manhã de hoje, 24 de outubro, nas dependências desta Corte.

“Até o presente momento, o TJMS não teve acesso aos autos e ao inteiro teor da decisão que motivou a ação. Em virtude disso, não dispomos de subsídios suficientes para emitir qualquer declaração ou posicionamento sobre os fatos.

Reiteramos nosso compromisso com a transparência e a legalidade, e assim que tivermos mais informações, estaremos à disposição para atualizações”, diz o comunicado.

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Maguila, lenda do boxe brasileiro, morre aos 66 anos

O Brasil se despede de um dos maiores boxeadores se sua história. José Adilson Rodrigues dos Santos, mais conhecido como Maguila, morreu nesta quinta-feira, dia 24 de outubro de 2024, em São Paulo, aos 66 anos.

O principal peso-pesado e uma das direitas mais pesadas do boxe brasileiro sofria de encefalopatia traumática crônica, também conhecida como demência pugilística, diagnosticada em 2013.

A notícia do falecimento de Maguila foi confirmada pela sua esposa, Irani Pinheiro, em entrevista ao canal de TV “Record”.

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