Inscrições para concurso da Caixa terminam na próxima segunda; RN tem mais de 40 vagas

Os interessados em prestar o Concurso da Caixa Econômica Federal tem até a próxima segunda-feira (25) para realizar a inscrição por meio do site da Fundação Cesgranrio. No Rio Grande do Norte, estão sendo oferecidas 41 oportunidades para técnico bancário, sendo 33 para o polo Natal e oito para o polo Mossoró. Já em relação aos cargos de nível superior, o certame oferta uma vaga para médico do trabalho no Estado.

Ao todo, são mais de 4 mil vagas para todo o Brasil, incluindo cadastro reserva, e as inscrições podem ser feitas pelo site da Fundação Cesgranrio . O valor da inscrição é de R$ 50 para cargos de nível técnico e de R$ 65 para cargos de nível superior. Entre as oportunidades para o país, 2 mil são para Técnico Bancário Novo (TBN), para encarreiramento geral no banco, e 2 mil vagas para TBN na área de Tecnologia da Informação (TI), todas de nível médio. Além destas, há 50 vagas de nível superior, sendo 28 para médicos do trabalho e 22 para engenheiros de segurança do trabalho.

Remuneração

Para as vagas de nível médio, no cargo de técnico bancário novo, a remuneração inicial é de R$ 3.762. Já para as vagas de nível superior, os salários iniciais são de R$ 11.186,00 (médico do trabalho) e R$ 14.915,00 (engenheiro de segurança do trabalho). Somado a isso, os aprovados receberão auxílio alimentação e refeição, direito à assistência médica, previdência complementar, vale-transporte, auxílio creche, entre outros.

Inscrição

A taxa de inscrição é de R$ 50 para nível médio e R$ 65 para nível superior. O pedido da taxa de isenção deve ser feito até 7 de março. Nos dias 14 e 15 de março, os candidatos que tiverem isenção indeferida poderão apresentar recurso e no dia 21 de março, será publicada a lista final dos isentos.

Confira os editais

Edital para nível médio
Edital para nível superior

Confira unidades de lotação em cada polo do RN:

Mossoró

Açu, Alto do Rodrigues, Apodi, Areia Branca, Caicó, Currais Novos, Guamaré, Lagoa Nova, Macau, Mossoró, Parelhas, Pau dos Ferros, São Miguel.

Natal

Ceara-Mirim, Extremoz, Goianinha, João Câmara, Macaíba, Natal, Nova Cruz, Parnamirim, Santa Cruz, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu, Touros.

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Aumento de alergias está relacionado a diversos fatores; entenda

A alergia é uma resposta do sistema imunológico a variados elementos que entram em contato com o organismo. Apesar desse conjunto de reações ter as mais diferentes origens, o número de pessoas afetadas por elas pode crescer de uma forma preocupante nos próximos anos. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), até 2050, cerca de 50% da população terá algum tipo de alergia. Mudanças climáticas, aumento da poluição e alimentos ultraprocessados estão entre as possíveis causas do aumento das alergias.

A médica alergista e imunologista Roberta Piccin de Oliveira, ressalta que ninguém nasce alérgico. “Para desenvolver qualquer alergia, é preciso que o indivíduo entre em contato com o alérgeno causador da reação. A alergia é a resposta excessiva do sistema imunológico a substâncias externas”, explica. Ela acredita que o aumento na incidência de doenças alérgicas observadas ultimamente, sugere que mudanças ambientais, dietéticas e de estilo de vida, podem ter importante papel nesse fenômeno.

As mudanças cotidianas afetam diretamente as alergias mais prevalentes na população, como a alimentar, asma, rinite e dermatite atópica. As mudanças climáticas, sobretudo as famosas ondas de calor, podem influir bastante nas alergias respiratórias, segundo Roberta. “O aumento do calor pode causar uma maior permanência dos poluentes no ar, piorando principalmente as doenças respiratórias”, diz.

Ela também faz menção às chuvas, enchentes e inundações cujas ações constantes promovem a proliferação de mofo nas habitações. Esse desequilíbrio climático também chega até as plantas, afetando as estações polínicas. “A gente não sabe até que ponto isso vai alterar na quantidade de pólen que vai ser disseminado para o ambiente. É outro fator que pode desencadear as rinites e também as crises de asma”, diz.

Além da desidratação e da insolação causadas pelas ondas de calor, elas também podem ser nocivas aos pacientes que têm doenças respiratórias, como a asma, a rinite, ressalta a alergista. “O calor dificulta muito a respiração, pois desidrata as nossas secreções, fazendo com que o paciente tenha crises mais intensas. Além disso, quando está muito quente a gente perpetua os poluentes na atmosfera, e isso também prejudica”, alerta.

Em relação às alergias alimentares, Roberta Piccin faz uma alusão às dietas exageradas. “Dietas extremamente restritivas também podem favorecer a uma alergia alimentar quando o paciente for exposto futuramente ao alimento restrito. O uso também de protetores gástricos também alteram a flora intestinal, as bactérias ‘do bem’ que nós usamos no nosso intestino”, explica.

A médica ressalta que qualquer alimento potencialmente pode causar sintomas de alergia, contudo, há um grupo de alimentos que são considerados mais alergênicos que outros, sendo os responsáveis pela maior parte das reações que são registradas hoje em dia. Dentre esses alimentos, segundo Roberta, estão o leite, o ovo, a soja, o trigo, o amendoim, as castanhas, os peixes, e os frutos do mar.

No Brasil não há estatísticas oficiais, porém, a prevalência parece se assemelhar com a literatura internacional, que mostra cerca de 8% das crianças, com até dois anos de idade, e 2% dos adultos com algum tipo de alergia alimentar.

Gatilhos
A dermatite atópica é uma doença inflamatória da pele, que causa coceira intensa, ressecamento e eczema. Ela tem base genética, e afeta até 20% das crianças e cerca de 3% dos adultos. A alergista explica que alguns fatores externos podem ser gatilhos para a exacerbação dessa doença. e para o início de uma crise, como por exemplo, aeroalérgenos que muitas vezes estão no ar, poluentes, até alguns alimentos.

As temperaturas mais altas também podem influenciar na gravidade da dermatite atópica, pois o calor aumenta a vascularização e faz com que os sintomas de prurido, de coceira, e as crises de urticária naqueles pacientes que são mais sensíveis ao calor ou têm uma piora quando transpiram. “Isso acaba exacerbando nessas condições”, diz a médica.

A incidência de alergias também pode ser diminuída por uma mudança de estilo de vida. Roberta cita hábitos saudáveis, como alimentação natural, atividade física e recreativa, ar livre, estímulo à amamentação, uma introdução alimentar de forma variada e gradual a partir dos seis meses de vida, sono adequado, diminuição do uso excessivo e desnecessário de antibióticos. “Quanto maior a diversidade de alimentos que se ofertar após os seis meses de vida do bebê, menor o risco de alergia alimentar”, diz.

O designer Thiago Oliveira tem rinite e asma desde criança, uma “herança” de seu pai, também alérgico. Há ainda a alergia a crustáceos. A convivência com a doença o acostumou a manter os ambientes limpos, sem fumaça, poeira, e livres de ácaros o máximo possível. Mas em tempos de oscilações climáticas, fica difícil de evitar o problema. “Quando chove e a temperatura desce ou sobe, a crise vem com força. É algo que me impede até de trabalhar, preciso tomar remédio e descansar”, diz.

Thiago faz uso eventual de sprays nasais, e também de tratamentos que o fazem ficar sem crises durante alguns meses – mas sempre volta. Quanto à alergia alimentar, ele conta que durante uma época até conseguiu saber o gosto dos crustáceos durante três meses, mas depois os sintomas vieram com tudo. Detalhe: o pai também sofre de alergia alimentar, mas o ingrediente é carne de porco.

Publicidade

Colisão entre veículos deixa um pessoa morta na Grande Natal

Uma pessoa morreu e outra ficou gravemente ferida em um acidente no km 148 da BR 406, em Ceará-Mirim, Grande Natal, no fim da noite desse sábado (16). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caso ocorreu após a motoneta em que estavam as vítimas colidir com um automóvel não identificado.

A PRF informou que o acidente foi do tipo colisão traseira e outro automóvel envolvido se evadiu do local. A ocorrência foi atendida pela PRF, SAMU, ITEP e Polícia Civil.

O condutor da motoneta, de 34 anos de idade, teve lesões graves e a passageira, de 37 anos, faleceu no local.

Publicidade