Paulinho Freire lança candidatura a Prefeito de Natal e recebe apoio de cinco partidos

O deputado federal Paulinho Freire (União Brasil) lançou oficialmente na manhã desta terça-feira (23) sua pré-candidatura a prefeito de Natal. Em evento realizado no auditório da Arena das Dunas, o deputado reuniu representantes de cinco partidos que deverão apoiar sua candidatura. Estavam presentes líderes do União Brasil, PL, PP, PSDB e Podemos.

Mais de 30 prefeitos estiveram presentes. Também participaram: os senadores Rogério Marinho e Styvenson Valentim, líderes estaduais do PL e do Podemos, respectivamente; o ex-senador José Agripino Maia, líder do União Brasil, assim como o deputado federal Benes Leocádio; o deputado federal João Maia, presidente do PP; e os deputados estaduais Dr. Kerginaldo (PSDB), Gustavo Carvalho (PSDB), Taveira Júnior (União Brasil) e Tomba Farias (PSDB).

Também participaram do ato 14 dos 29 vereadores de Natal: o presidente da Câmara e atual prefeito em exercício, Eriko Jácome (MDB), além de Aldo Clemente (PSDB), Aroldo Alves (PSDB), Camila Araújo (União Brasil), Chagas Catarino (PSDB), Dickson Júnior (PDT), Felipe Alves (União Brasil), Hermes Câmara (PTB), Klaus Araújo (PSDB), Nina Souza (PDT), Nivaldo Bacurau (PSB), Raniere Barbosa (sem partido), Robson Carvalho (União Brasil) e Tércio Tinoco (União Brasil).

Durante os discursos, os presentes enfatizaram que a candidatura de Paulinho Freire representa a união do centro para a disputa da Prefeitura do Natal.

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Quem são as três jovens potiguares que morreram em acidente de carro no Ceará


Três jovens da cidade de São Miguel, no alto oeste potiguar, morreram após capotarem o carro na noite deste domingo (21), quando seguiam para a cidade de Pereiro no Ceará. Duas eram primas e tinham 20 anos de idade. A outra vítima, amiga delas, tinha 22 anos.

O acidente aconteceu a 7km do Rio Grande do Norte. Uma das jovens chegou a ser socorrida com vida, mas morreu a caminho do hospital.

O sepultamento das três jovens está previsto para acontecer às 17h desta segunda-feira (22) no cemitério da cidade de São Miguel

Quem são as vítimas

Letícia Hellen de Freitas Soares, de 20 anos, era estudante de medicina e passava férias em São Miguel

Maria Vitória Bezerra Cesário, de 20 anos, estudante de psicologia e prima de Letícia Hellen.

Lowrrana Cássia de Bessa Freitas, de 22 anos, fazia cursinho preparatório e era amiga das outras vítimas

De acordo com o comerciante Ilton Cesário, pai de Letícia Hellen, o acidente aconteceu por volta das 21h45.

"Elas estavam em São Miguel e por volta de 17h50 saíram de casa. Primeiro passaram em uma chácara, tomaram banho de piscina, depois foram jantar em um restaurante e de lá iam para Pereiro, encontrar com uma amiga", disse.

Quem dirigia o veículo, modelo Gol, era a sobrinha de Ilton, Maria Vitória. Ainda segundo o tio dela, o trecho da rodovia tinha muitas curvas. "Nesse ponto tinha uma curva em cima da outra. Ela fez uma, não conseguiu fazer a outra curva, perdeu o controle do carro e capotou", relatou o comerciante.

Maria Vitória e Letícia Hellen morreram no local. Lowrrana chegou a ser socorrida por uma ambulância da cidade de Pereiro, mas não resistiu e morreu antes de chegar ao hospital.

Os corpos das três jovens foram levados ao Núcleo de Perícia Forense da cidade de Iguatú, no Ceará e na manhã desta segunda (22), aguardavam liberação.

Letícia passava férias em São Miguel

Ilton contou que a filha, Letícia Helen, estava em São Miguel passando férias. A jovem cursava medicina na cidade de Arcoverde, em Pernambuco. "Minha filha vou amar você eternamente", declarou o pai.

Maria Vitória era estudante de psicologia e Lowrrana fazia cursinho preparatório. As duas moravam em São Miguel.

Publicidade

Lula sanciona Orçamento de 2024 com salário mínimo de R$ 1.412, fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões; confira despesas de cada órgão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira (22) o projeto de lei orçamentária anual (LOA) de 2024, que estima a receita e fixa a despesa do governo federal para este ano. O texto prevê R$ 54 bilhões para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e R$ 4,9 bilhões para o fundo eleitoral do pleito de 2024, além do aumento do salário mínimo para R$ 1.412.

A soma do fundo eleitoral será 145% maior que o gasto nas eleições municipais de 2020, quando foram utilizados R$ 2 bilhões dos cofres públicos. O valor será pago com recursos das emendas de bancada estadual, chamadas de RP7.

No caso do PAC, os recursos serão utilizados para viabilizar investimentos em infraestrutura, setor que é prioridade de Lula para este ano. O montante é menor do que a estimativa inicial enviada pelo governo, mas, após acordo costurado pelo governo, o orçamento foi incrementado em relação ao que propôs o relatório da Lei Orçamentária Anual (LOA).

O Orçamento prevê o valor de cerca de R$ 48 bilhões destinados a indicações dos parlamentares. Além disso, o projeto impôs um cronograma de pagamento para as emendas que são obrigatórias, caso das emendas individuais, destinadad a senadores e deputados. O pagamento deve ser feito até 30 de junho. As áreas de saúde e assistência social serão priorizadas.

Lula vetou R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão. Ainda assim, esse tipo de investimento vai direcionar R$ 11 bilhões.

Confira outros pontos do relatório

• Déficit zero
O relatório mantém a meta de déficit zero prevista pelo Executivo federal no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) no início do ano. Com isso, o governo terá margem de tolerância de gastos de 0,25% — para mais ou para menos. Assim, as contas podem encerrar 2024 com déficit primário de 0,25% do PIB ou superávit de 0,25%. Na prática, o déficit será zero no caso de os gastos do governo ficarem acima ou abaixo de zero em R$ 28,8 bilhões. Apesar disso, o relatório sugere que deve haver um superávit de R$ 3,5 bilhões.

• Minha Casa, Minha Vida
O relatório da LOA também trouxe redução de quase um terço da verba para o Minha Casa, Minha Vida, prevista no projeto enviado pelo Executivo. Dos R$ 13 bilhões sugeridos pelo governo para bancar o programa, a proposta reduziu o valor para R$ 8,9 bilhões. Em relação ao Bolsa Família, o parecer mantém a previsão de R$ 169,5 bilhões.

• Despesas
Pelo texto, as despesas do governo devem girar em torno de R$ 5,4 trilhões em 2024, sendo que a maioria delas diz respeito ao refinanciamento da dívida pública.

Confira as despesas por órgão no Orçamento de 2024

Ministérios
• Agricultura e Pecuária: R$ 11,2 bilhões
• Ciência e Tecnologia: R$ 12,8 bilhões
• Cultura: R$ 3,5 bilhões
• Defesa: R$ 126 bilhões
• Educação: R$ 180,5 bilhões
• Fazenda: R$ 33,5 bilhões
• Gestão e Inovação em Serviços Públicos: R$ 6,5 bilhões
• Igualdade Racial: R$ 188,3 milhões
• Integração e Desenvolvimento Regional: R$ 9,3 bilhões
• Justiça e Segurança Pública: R$ 22,1 bilhões
• Pesca e Aquicultura: R$ 373,5 milhões
• Previdência Social: R$ 935,2 bilhões
• Saúde: R$ 231,7 bilhões
• Cidades: R$ 18,6 bilhões
• Comunicações: R$ 2 bilhões
• Mulheres: R$ 489,9 milhões
• Relações Exteriores: R$ 4,7 bilhões
• Minas e Energia: R$ 9,1 bilhões
• Portos e Aeroportos: R$ 5,2 bilhões
• Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: R$ 5,9 bilhões
• Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: R$ 282,5 bilhões
• Indústria, Comércio e Serviços: R$ 2,9 bilhões
• Esporte: R$ 2,5 bilhões
• Meio Ambiente e Mudança do Clima: R$ 3,7 bilhões
• Planejamento: R$ 3,3 bilhões
• Trabalho: R$ 111 bilhões
• Turismo: R$ 2,3 bilhões
• Direitos Humanos e Cidadania: R$ 523,2 milhões
• Povos Indígenas: R$ 873,5 milhões
• Transportes: R$ 53,6 bilhões

Outros órgãos
• Presidência da República: R$ 3,3 bilhões
• Vice-Presidência da República: R$ 15,4 milhões
• Advocacia-Geral da União: R$ 4,4 bilhões
• Banco Central: R$ 4,1 bilhões
• Controladoria-Geral da União: R$ 1,3 bilhões

Judiciário e Ministério Público
• Supremo Tribunal Federal: R$ 897,6 milhões
• Superior Tribunal de Justiça: R$ 2,1 bilhões
• Conselho Nacional de Justiça: R$ 297,7 milhões
• Defensoria Pública da União: R$ 761,8 milhões
• Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios: R$ 3,8 bilhões
• Justiça do Trabalho: R$ 26,9 bilhões
• Justiça Eleitoral: R$ 11,8 bilhões
• Justiça Federal: R$ 16,1 bilhões
• Justiça Militar: R$ 758,7 milhões
• Ministério Público da União: R$ 9,3 bilhões
• Conselho Nacional do Ministério Público: R$ 115,7 milhões

Legislativo
• Câmara dos Deputados: R$ 8 bilhões
• Senado: R$ 5,9 bilhões

Outros
• Transferências para estados e municípios: R$ 563,3 bilhões
• Reserva de contingência: R$ 11,9 bilhões
• Operações oficiais de crédito: R$ 86,7 bilhões
• Dívida pública: R$ 2,4 trilhões
• Encargos da União: R$ 78,1 bilhões

Publicidade

Por que megassucesso do pagode ao vivo não se reflete em audiência no streaming?


O pagode não apareceu na lista de músicas mais tocadas de 2023 no Spotify. Não figurou no topo do ranking de mais ouvidos no YouTube. Também não se destacou no TOP 100 das rádios do país em 2023: conseguiu 31ª posição ("Lapada dela", um feat do Menos é Mais com Matheus Fernandes).

Olhando esses dados, pode não parecer: mas o pagode está de novo em alta. Só que essa mágica só acontece no ao vivo.

Os ingressos quase sempre esgotados de eventos e o aumento de festas e festivais de pagode, incluindo celebrados retornos – a volta de Belo ao grupo Soweto, por exemplo – indicam a ótima fase.

Em 2023, Thiaguinho lotou espaços como a Arena Anhembi e a Neo Química Arena, em São Paulo, a Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, e a Cidade do Pagode, no Rio, com a volta de sua Tardezinha. O Soweto está com ingressos esgotados e anunciou datas extras de sua turnê.

A lista de grandes eventos de pagode vai continuar em 2024:

Numanice, da Ludmilla (depois de sua turnê em terra em 2023, a cantora leva o evento para alto-mar no cruzeiro que leva o nome do projeto, em março de 2024)

Sorriso Maroto – As Antigas

Churrasquinho do Menos é Mais

Casa do Salgado, liderada pelo cantor Salgadinho

Evento Belo Sorriso

A Faculdade (label que marca a união das bandas Jeito Moleque e Inimigo da HP

Mas esse novo estouro do pagode não chegou apenas aos estádios e arenas. Sócia de três bares em São Paulo, Mayara Vieira conta ao g1 que, nos últimos meses, houve aumento de público em busca do pagode. Essa procura gerou mudanças na programação dos bares, antes voltada ao samba raiz.

Pelos números das casas, o pagode deve seguir renovando seu fôlego em 2024. "Tivemos 20% a mais de público em janeiro do que a média de 2023", conta Mayara. A empresária diz que, desde a volta da pandemia, notou que o pagode, principalmente o 90, atrai mais público.

"A casa fica mais cheia e as pessoas se identificam mais com os refrões. Elas gostam do que sabem cantar. E o público da Vila Madalena rejuvenesceu muito. Já ouvi que samba é música de gente mais velha."

"Acho que as bandas de samba raiz precisaram adequar o repertório e, mesmo com algum preconceito do que era cultural e o que era popular, tiveram que se render."

Mayara diz que seus bares não só recebem amantes do pagode. "Temos pessoas de todas as tribos e que gostam da energia do pagode ao vivo. 'Erga sua cabeça, mande essa tristeza embora'."


Publicidade

Exército alega fisiologia e defende veto a mulheres em função de combate

As Forças Armadas orientaram o governo Lula (PT) a se posicionar contra uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) que tenta permitir que mulheres tenham acesso a todas as carreiras militares.

Em um dos documentos que embasaram a posição do governo, o Exército disse que a inclusão de mulheres em determinadas funções (no jargão militar chamadas de armas) pode comprometer o desempenho militar numa situação de combate por causa da “fisiologia feminina”.

“É necessário reconhecer que a fisiologia feminina, refletida na execução de tarefas específicas na zona de combate, pode comprometer o desempenho militar em operações de combate, dependendo do ambiente operacional”, escreveu o coronel Sandro Ernesto Gomes, chefe da assessoria jurídica do gabinete do comandante da Força, general Tomás Paiva.

O coronel ainda argumenta que em situações em que o “emprego da violência atinge seus limites, em consequência, também é exigido dos combatentes profissionais extremo esforço físico e mental”.

Por isso, segundo ele, igualar as condições de acesso para homens e mulheres desconsidera as “peculiaridades de suas atividades”.

Os argumentos estão incluídos em um documento escrito pelo coronel Gomes que deveria ficar restrito internamente para embasar o posicionamento da AGU (Advocacia-Geral da União) perante o STF. O parecer interno, porém, acabou enviado ao Supremo.

A AGU acolheu os argumentos apresentados pelo Exército e se manifestou no processo contra a imediata ampla concorrência para a carreira militar. O ministro-chefe Jorge Messias, no entanto, decidiu modular o discurso para não endossar o argumento de que a entrada de mulheres em determinadas armas representaria um enfraquecimento da Força.

Messias defendeu que a carreira das Forças Armadas é diferente das Polícias Militares —e, por isso, exige que sua composição siga critérios próprios. Trata-se de uma estratégia da AGU para evitar que o STF siga o mesmo entendimento aplicado em ação contra a PM do Distrito Federal, que terminou com a derrubada de um edital que separava somente 10% das vagas da corporação para mulheres.

“Desse modo, dada a sua marcante diferenciação com outras carreiras, notadamente em face da natureza das atribuições desempenhadas, eventual fixação de critérios distintos de acesso, para o exercício de determinadas atividades nas Forças Armadas, não consiste, por si só, em medida discriminatória ou desproporcional”, defendeu o ministro-chefe da AGU.

A subprocuradora Elizeta Ramos apresentou três ações contra leis que permitem reserva de vagas ou proibição de acesso de mulheres a determinadas carreiras no Exército, Marinha e Aeronáutica. As ADIs (Ações Diretas de Inconstitucionalidade) foram entregues ao Supremo em outubro, período em que a ela ocupou, de forma interina, a chefia da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Cada ação tem um relator: Alexandre de Moraes (Exército), André Mendonça (Marinha) e Kassio Nunes Marques (Aeronáutica).

O argumento da subprocuradora é que os trechos das leis que permitem o veto de mulheres a determinadas armas dentro das Forças Armadas representam uma “discriminação em razão do sexo incompatível com a Constituição Federal”.

“Não há fundamento razoável e constitucional apto a justificar a restrição da participação feminina em corporações militares. Se o legislador e a corporação consideram que as mulheres são aptas a exercer os referidos cargos, como admitem por intermédio da própria norma impugnada, não é plausível estabelecer limites ou restrições ao exercício desse direito fundamental, sob pena da configuração de manifesto tratamento discriminatório”, disse Elizeta na ação.

A subprocuradora defende ainda que o objetivo da ação não é conquistar uma reserva de vagas para mulheres nas Forças, mas que haja isonomia de gêneros na concorrência às armas.

“De modo que seja viabilizado que 100% de todas as vagas ofertadas nos cursos de formação de oficiais e de sargentos de carreira da referida Força sejam acessíveis às mulheres, caso aprovadas e classificadas nos concursos públicos correspondentes, concorrendo em igualdade de condições com os homens.”

MULHERES REPRESENTAM SÓ 6% DO EFETIVO DO EXÉRCITO

O Exército permite a entrada de mulheres em seus quadros desde 1992. A participação feminina, porém, avançou pouco: elas representam somente 6% do efetivo da Força Terrestre —13.017 num universo de mais de 212 mil militares ativos.

Uma lei de 2012, chamada Projeto de Inserção do Sexo Feminino na Linha de Ensino Militar Bélica do Exército Brasileiro, foi aprovada pelo Congresso visando permitir que mulheres fizessem os cursos da Aman (Academia Militar das Agulhas Negas) para alcançar o grau de oficial.

A proposta surgiu por decisão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). As primeiras alunas entraram na Escola Preparatória de Cadetes do Exército em 2017, na Aman em 2018 e se formaram em 2021.

O acesso de mulheres no Exército não é autorizado para todas as armas, o que restringe a participação feminina e limita as futuras promoções ao generalato.

Elas não podem entrar em armas consideradas mais combatentes, como a Cavalaria, Infantaria, Artilharia e Engenharia. Os militares que ingressam nessas funções são os responsáveis por ocupar a linha de frente em batalhas, conduzindo armas e blindados para o confronto, ou apoiar as ações com canhões e construções de pontes improvisadas.

Nas armas combatentes, as mulheres podem entrar somente naquelas que exigem menos esforço físico. São elas as de Comunicações (responsável por garantir a troca de informações entre os escalões mais altos e os chefes dos batalhões) e de Material Bélico (que atua no apoio logístico para manutenção e funcionamento de armamentos, viaturas e aeronaves).

Generais ouvidos pela Folha afirmam que a entrada de mulheres no Exército exigiu uma série de estudos e obras de reparo nas academias militares. Foram alterados os dormitórios, estabelecidos novos protocolos para entrada nesses espaços e chapiscadas as janelas.

Rearranjo da Aman para receber a primeira turma com mulheres custou R$ 64 milhões para o Exército

“Ademais, com a formação das primeiras oficiais e sargentos, torna-se fundamental acompanhar a influência dessa formação na continuidade de suas carreiras e no tocante a sua evolução física. Assim, considera-se que uma evolução prudente e responsável das mulheres para os cursos combatentes da Linha de Ensino Militar Bélico deveria aguardar mais alguns anos, até que sejam obtidas mais informações a respeito das consequências da atividade militar sobre a saúde física e mental dessas militares”, concluiu o Exército no documento enviado à AGU.

A presença feminina varia em cada Força. Na Aeronáutica, as mulheres representam pouco mais de 20% do efetivo (14.118 mulheres num total de 67.605 militares) e são impedidas de entrar na infantaria —arma responsável pelo combate a pé.

“Providências já estão sendo tomadas no sentido de colher, analisar e monitorar dados que possam subsidiar de forma segura futuras políticas de inclusão de mulheres, sem descurar da salvaguarda da integridade física e psicológica desse segmento, conforme consta das informações trazidas pela Consultoria Jurídica junto à FAB”, disse a AGU ao Supremo.

Na Marinha, as mulheres ocupam 8.420 dos cerca de 75 mil cargos ativos —total de 11%. A Força não proíbe a participação feminina em nenhuma arma, mas limita o acesso delas a cargos e funções a depender das “exigências do preparo do Poder Naval”, como disse a Marinha em documento para subsidiar a posição da AGU.

“A Marinha é pioneira na participação das mulheres nas Forças Armadas […] e pauta suas ações pela meritocracia e isonomia, oferecendo igual oportunidade aos cidadãos brasileiros que desejam ingressar na Força, sem distinção de sexo”, disse a Força, em nota.

Publicidade

Primeiras doses da vacina contra a dengue no SUS chegam ao Brasil


A primeira remessa da vacina contra a dengue que será disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) chegou ao Brasil neste sábado (20). O lote inicial é de cerca de 720 mil doses, segundo o Ministério da Saúde.

A primeira remessa do imunizante será reservada para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença depois de idosos, que ainda não tiveram a vacina liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Ainda não há previsão para o início da vacinação.

No total, a pasta deve receber 1,32 milhão de doses do imunizante, conhecido como Qdenga, produzidas e oferecidas pelo laboratório Takeda Pharma sem cobrança.

Além disso, o ministério comprou 5,2 milhões de doses que devem ser entregues em etapas até novembro deste ano. A quantidade é o total disponível pela fabricante para 2024.

A vacina foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023, e desde julho já está disponível em clínicas privadas. Com isso, o Brasil passa a ser o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal.

A previsão do Ministério da Saúde é vacinar cerca de 3,2 milhões de pessoas neste ano. O imunizante precisa de duas doses e deve ser aplicado com intervalo mínimo de três meses.

Após a chegada, o lote deve ser liberado pela alfândega e pela Anvisa. Depois, segue para o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). A pasta acredita que o processo seja concluído ao longo da próxima semana.

Quem pode tomar a vacina no SUS?

A Qdenga pode ser aplicada em pessoas de 4 a 60 anos de idade para prevenir a dengue, independentemente da exposição anterior à doença e sem necessidade de teste pré-vacinação.

Entretanto, o Ministério da Saúde definiu que, neste ano, as doses serão reservadas para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

A pasta entrou em acordo com as secretarias de Saúde de estados e municípios para que as vacinas sejam destinadas a grandes regiões com alta transmissão da dengue nos últimos dez anos. A população do local deve ser igual ou maior a 100 mil habitantes.

A lista dos municípios e a estratégia de vacinação ainda não foram informadas, mas a pasta prevê a divulgação na próxima semana. A previsão é que as primeiras doses sejam aplicadas em fevereiro.

Como funciona a vacina contra a dengue?

O imunizante funciona por conter o vírus atenuado. Ou seja, a vacina contém o vírus da dengue modificado de forma a ser incapaz de causar a doença.

A Qdenga é composta por quatro sorotipos de vírus diferentes. E a aplicação é feita em um esquema de duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas.

A avaliação clínica do imunizante apontou que a vacina tem eficácia de 80,2% contra a dengue, com período de proteção de 12 meses após o recebimento das duas doses.

No entanto, a infectologista Rosana Richtmann explica que, por ser uma vacina feita com o vírus atenuado, ela é contra-indicada para algumas pessoas, como: gestantes, lactantes, pessoas com algum tipo de imunodeficiência ou sob algum tratamento imunossupressor.

Publicidade

LEI SECA: 52 pessoas já foram presas no RN por embriaguez ao volante somente em janeiro

O Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) já efetuou a prisão de 52 pessoas por dirigirem embriagadas somente primeiros 21 dias de janeiro de 2024. O Número já é maior que as prisões registradas em 2019, 2020 e 2021.

Na madrugada deste domingo, foi realizada a prisão em flagrante de um homem de 30 anos por dirigir veículo em estado de embriaguez durante blitz em Cotovelo, no litoral sul. O infrator, ao realizar o teste de alcoolemia, apontou valor de 0.95mg/l, configurando crime.

Outros nove condutores ainda foram notificados no âmbito administrativo por misturar álcool e direção.

Publicidade

Estudante diz ter tirado “nota mil” na redação do Enem e vira caso de polícia; nota indicada no site do exame é 680


O estudante Igor Kleyverson, de 23 anos, se pronunciou nas redes sociais sobre a polêmica em que está envolvido. Ele divulgou nesta semana que é um dos estudantes “nota mil” na redação do Enem, mas sua nota indicada no site do exame é 680. O aluno de Escada, interior de Pernambuco, diz que houve um erro no sistema e sua nota foi alterada.

“Estou dando minha cara a tapa porque não tenho nada a esconder”, declarou Igor, que diz ter contratado um advogado para cuidar do caso. Ele chegou a gravar um vídeo com o diretor do cursinho em que estuda, celebrando a nota máxima no Enem.

Em comunicado, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nega esse tipo de modificação e informou que a nota realmente é 680.

Caso de polícia

A situação teve tanta repercussão que a Polícia Civil de Pernambuco abriu um inquérito e diligências estão acontecendo.

Uma das linhas de investigação é que Igor usou uma imagem falsa do sistema do Enem indicando a nota máxima na redação. O estudante nega a fraude. Em entrevista para o Jornal do Commercio, de Pernambuco, ele disse que a repercussão do caso está prejudicando sua família.

“Nós estamos aguardando uma resposta. Essa repercussão tem sido desastrosa, desde ontem não consigo comer direito, minha mãe está sem dormir. Todos nós estamos muito apreensivos e querendo saber o que realmente aconteceu”.

Publicidade