PF prende mais um suspeito de prestar apoio aos fugitivos da penitenciária federal de Mossoró

A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira (8), em Fortaleza (CE), mais um indivíduo acusado de prestar apoio aos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró.

A prisão do homem ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 8ª Vara Federal de Mossoró.

Com mais essa detenção realizada hoje, desde a data da fuga, já foram efetuados ao todo, cinco cumprimentos de mandados de prisão, além de uma prisão em flagrante delito e da realização de buscas em diversos endereços nas cidades potiguares de Mossoró e Baraúna, além de Aquiraz e Quixeré, municípios cearenses.

A operação de recaptura tem prosseguimento e é integrada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte, Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, representada pela Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. Ainda há o reforço da Força Nacional de Segurança Pública, além de policiais dos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Goiás.

Publicidade

Exclusivo: saiba quem está por trás da fuga histórica em Mossoró

Informações obtidas com exclusividade pela coluna Na Mira apontam que um líder do Comando Vermelho (CV) em Baraúna (RN) foi responsável por montar uma rede de apoio e ajudar Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça na fuga. A dupla de criminosos é procurada por um forte efetivo de segurança desde 14 de fevereiro, quando escapou da Penitenciária Federal de Mossoró (RN).

João Carlos de Almeida Bezerra (foto em destaque), conhecido como JC ou Dog, teria demandado ao braço direito – José Gustavo Farias, o Gugu – que prestasse apoio aos foragidos.

À polícia um casal que abrigou os fugitivos por oito dias confirmou que Gugu pagou R$ 5 mil para que eles fornecessem roupas, abrigo e alimentação a Deibson e Rogério.

Os moradores do imóvel onde a dupla ficou disseram que cederam aos pedidos devido às ameaças. Contudo, o dono da casa, identificado como o mecânico Ronaildo da Silva Fernandes, acabou preso.

José Gustavo Farias chegou a ser flagrado por câmeras de segurança enquanto comprava roupas para os foragidos em uma loja de Baraúna. As imagens mostram o suspeito acompanhado de uma mulher, identificada como Melyssia.

Uma das camisetas compradas pelo casal era vermelha, mesma cor que um dos fugitivos usava, segundo moradores que alegaram ter visto a dupla no último domingo (3/3).

As apurações revelaram que o casal fez a compra na manhã de sábado (17/2) e entregou as peças no mesmo dia ao mecânico Ronaildo da Silva Fernandes, dono do sítio em Baraúna onde os fugitivos se esconderam por quase uma semana.

Fontes explicaram à reportagem que o grande número de operações deflagradas na região despertou a ira do crime organizado, que decidiu abandonar a dupla. Os dois seguem na tentativa de sobreviver por meio do furto de alimentos, enquanto se escondem em cavernas nas proximidades do Parque Nacional da Furna Feia.

Publicidade
Publicidade

Casal é preso em Natal por sequestrar, estuprar e manter uma adolescente em cárcere privado

Um homem, de 49 anos, e uma mulher, de 28, ambos condenados por sequestrar, estuprar e manter uma adolescente em cárcere privado, foram presos nesta quarta-feira (6) em Natal.

Eles foram detidos por policiais civis da Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente de Natal (DPCA/Natal). A mulher foi detida no bairro Planalto, Zona Oeste de Natal, enquanto o homem foi detido no seu local de trabalho, no bairro Lagoa Azul, Zona Norte de Natal.

De acordo com as investigações, o casal teria sequestrado uma adolescente, e a manteve em cárcere privado e cometido o crime de estupro de vulnerável. A vítima também era obrigada a realizar tarefas domésticas.

O mandado de prisão definitiva foi expedido pela Vara Criminal da Comarca de Tangará e os suspeitos foram condenados a 12 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. Eles foram encaminhados para o sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.

Publicidade
Publicidade

Bandidos armados rendem clientes e funcionários em assalto à lotérica

Três criminosos armados assaltaram uma casa lotérica na tarde desta segunda-feira (4) no bairro das Rocas, na Zona Leste de Natal. Os bandidos renderam clientes e funcionários e mandaram que eles deitassem no chão, ameaçando ainda explodir uma bomba no estabelecimento.

A grande movimentação, típica da segunda-feira, dia de feira no bairro das Rocas, não intimidou os bandidos, que realizaram o assalto por volta das 14 horas. Além dos valores roubados da lotérica, os bandidos também levaram pertences de clientes.

Câmeras de segurança registraram a ação. O botão do alarme da lotérica foi acionado mas os criminosos conseguiram fugir antes da chegada da polícia.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. O valor roubado da lotérica não foi divulgado.

Publicidade

Mais de 20 detentos foram transferidos da Penitenciária de Mossoró

Além do traficante Fernandinho Beira-Mar, outros 22 detentos foram transferidos do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para outras penitenciárias federais. A medida foi tomada após a fuga de dois detentos da prisão em Mossoró que, nesta segunda-feira (4), completa 20 dias. A transferência dos presos ocorreu entre 1º e 3 de março.

De acordo com informações de integrantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a transferência dos presos é uma atividade de “rotina”. O país tem cinco presídios federais, que são consideradas prisões de segurança máxima — além de Mossoró, há unidades em Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO). “Por questões de segurança, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) não informa a localização dos presos, nem detalhes dessas operações”, diz a secretaria acrescentando que o rodízio periódico de presos tem “a finalidade de garantir o enfraquecimento das lideranças do crime organizado”.

“Ressalta-se que o remanejamento de presos no âmbito do Sistema Penitenciário Federal é medida importante para seu perfeito funcionamento, pois visa impedir articulações das organizações criminosas dentro dos estabelecimentos de segurança máxima, além de enfraquecer e dificultar vínculos nas regiões onde se encontram as Penitenciárias Federais”, disse a secretaria.

Publicidade

Com novas aparições e pistas, buscas por fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró entram no 20º dia

Com novas aparições de fugitivos e pistas encontradas, a força-tarefa entra nesta segunda-feira (4) no 20º dia de buscas por Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró no dia 14 de fevereiro. Foi a primeira fuga registrada na história do sistema prisional federal, criado em 2006.

As buscas estão concentradas na área rural de Baraúna, que faz divisa com o Ceará.

A operação para recaptura envolve mais de 600 agentes de segurança, que atuam de forma integrada. São policiais federais, rodoviários federais, militares e civis, além da Força Nacional.

A equipe deve ganhar um reforço na terça-feira (5), data prevista para a chegada de um cão farejador da Polícia Penal do Mato Grosso, que é treinado para buscas em matas. Dois agentes chegam junto com o animal.

“São policiais penais do setor de operações especializadas do sistema penitenciário. Eles têm treinamento específico como rastreadores e batedores, então acho que vai contribuir muito com a Força Nacional de segurança na busca dos fugitivos”, explicou o secretário adjunto de Administração Penitenciária do Mato Grosso, Jean Gonçalves.

O pedido feito pelo Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) é para que o cão permaneça pelo período de 10 dias nas buscas. Outros cães farejadores estão sendo utilizados nas buscas durante esses 20 dias, além de drones com sensores térmicos, helicópteros e outros aparelhos tecnológicos sofisticados.

Medo muda rotina de moradores da zona rural

As pistas deixadas pelos fugitivos e confirmadas pela força-tarefa foram todas na zona rural das cidades de Mossoró e Baraúna.

O cerco ganhou novas informações na quinta-feira (29) após agricultoras relatarem ter visto dois homens em uma plantação de bananas. A força-tarefa confirmou que eram os fugitivos.

Neste domingo (3), houve um novo cerco em uma fazenda na cidade de Baraúna, onde moradores disseram ter visto os dois durante a madrugada. De acordo com investigadores, os fugitivos teriam invadido um galpão agrícola na propriedade.

A crença da força-tarefa de que os foragidos permaneçam escondidos na zona rural da região tem mudado a rotina dos moradores e trabalhadores das comunidades e assentamentos. Boa parte deles são agricultores.

“Na ‘boquinha’ da noite todo mundo fecha as portas com medo deles aparecerem e fazerem alguma coisa com a pessoa”, relatou o agricultor José Nascimento, que mora na zona rural de Mossoró.

“De certa forma, a gente fica no meio do perigo. A gente teme, porque a nossa rotina não fica a mesma. A gente fica apreensivo. Nunca passamos por isso aqui, muita polícia procurando, fazendo cerco, o trabalho deles”, disse o agricultor Antoniel Morais.

As outras pistas deixadas ao longo dos dias de buscas foram a invasão a duas casas e a descoberta de uma chácara usada pelos criminosos como esconderijo – o dono do local foi preso suspeito de auxiliar na fuga.

Publicidade
Publicidade
Publicidade