‘Estamos ferrados’, diz empresário Rubens Ometto, ao criticar política econômica do governo para Galípolo

Durante o evento do Grupo Esfera Brasil, em São Paulo, Rubens Ometto, presidente do grupo Cosan, criticou a política econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele disse que o Brasil está “ferrado” para o futuro novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicado pelo petista.

Ometto disse que o Brasil enfrenta sérios desafios econômicos e destacou a urgência de resolver o déficit fiscal para estabilizar a economia.

“Acho que a gente está numa situação muito difícil”, disse Ometto. “Quando você é empresário e vê tudo que está acontecendo, vê claramente uma política de partido, de não reduzir gastos. Está muito fácil resolver, é só resolver o problema do deficit fiscal que tudo se assenta, mas eles não querem fazer.”

Segundo Ometto, a falta de incentivos adequados pode levar empresários à falência. A medida prejudica o crescimento econômico do país.

“O que vai acontecer: os juros vão subindo, os investimentos que todo mundo fala que vai ter de infraestrutura, a parceria público-privada, não vão acontecer porque o empresário que investir com essas taxas de juros vai quebrar”, disse o presidente da Cosan. “Estamos, desculpe o francês, estamos ferrados porque a alta administração do nosso país acha que está certo e não quer fazer nada. É uma pena.”

Ometto utilizou uma analogia automobilística para criticar a política monetária e indagou Gabriel Galípolo sobre a necessidade de a instituição ser flexível na sua gestão.

“Porque você, como presidente do Banco Central, é a mesma coisa que estar dirigindo um automóvel, você está dizendo que pode brecar, acelerar, mas não pode virar a direção e se você está vendo o carro indo num lugar que não seja desejável”, afirmou. “Quando você quer virar a direção, qual é a reação dos políticos?”

Galípolo garantiu que o Banco Central terá autonomia. “Na política monetária, eu te garanto, o Banco Central tem autonomia e todo o board para tocar a política monetária que ele quiser, estamos com todas as ferramentas aí para tocar.”

O evento reuniu empresários como André Esteves, Joesley Batista e Carlos Jereissati.

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Título do Botafogo ajuda planejamento do São Paulo para próxima temporada

EDER TRASKINI
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O São Paulo comemorou o título do Botafogo na Libertadores, que ajudou o clube a definir seu planejamento para 2025.

O Tricolor garantiu sua vaga direta na fase de grupos da Libertadores e não vai precisar disputar as preliminares. A equipe esperava essa definição para dar sequência no planejamento da pré-temporada de 2025.

Com as datas em que disputaria a pré-Libertadores liberadas, o São Paulo pode dar andamento no pedido de adiamento das duas primeiras rodadas do Paulistão. O clube já tinha alinhado a possibilidade com a FPF (Federação Paulista de Futebol), mas esperava a confirmação da vaga.

Agora, o Tricolor deverá poder contar com todo o grupo durante o período completo de pré-temporada nos Estados Unidos. O São Paulo já tinha decidido que usaria os titulares nos dois amistosos, mas poderia mandar de volta para o Brasil um grupo menor com reservas para mesclar com jovens e disputar o início do torneio estadual.

O São Paulo viaja para os Estados Unidos no dia 7 de janeiro e fica até o dia 20. O Tricolor enfrenta o Cruzeiro no dia 15 e, quatro dias depois, o Flamengo, em jogos válidos pela FC Series.

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DNA pode confirmar a paternidade de Neymar

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Um documentário recente, intitulado Passes do Destino, lançou luz sobre uma situação que pode mudar a vida de Jazmin Zoé, de 11 anos, e trazer consequências para o jogador Neymar Jr. A produção foi divulgada pelo jornalista Matheus Baldi em seu canal no YouTube e explora a possível paternidade do atleta em relação à menina, filha da ex-modelo húngara Gabriella Gáspár. Gabriella, em entrevista ao Glow News, revelou estar aguardando com esperança o resultado de um exame de DNA, enquanto seu advogado, Dr. Angelo Carbone, busca garantir os direitos da filha na justiça brasileira caso a paternidade seja confirmada.

A dúvida em torno da paternidade coloca Jazmin em um dilema emocional e jurídico. O reconhecimento de Neymar como pai pode abrir portas para mudanças significativas na vida da menina, tanto no aspecto legal quanto no emocional. Para Jazmin, a questão não se resume a benefícios financeiros, mas também envolve o desejo de se sentir parte de algo maior.

Segundo Gabriella, o desejo de sua filha vai além de recursos materiais. Para a ex-modelo, o reconhecimento de Neymar representaria um marco importante para a construção da identidade de Jazmin, que anseia por respostas sobre suas origens. “Não se trata de dinheiro, mas de pertencimento”, afirmou Gabriella, destacando a importância do exame de DNA para ambas.

A história, que combina aspectos pessoais e judiciais, ressoa na mídia internacional e pode impactar a imagem pública de Neymar. Enquanto isso, Jazmin e sua mãe aguardam ansiosamente pelo desfecho dessa questão, que poderá redefinir a trajetória da menina e fortalecer os laços familiares.

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Fortaleza briga pelo terceiro lugar contra o Vitória em duelo nordestino no Brasileirão

Focado em se manter bem nas primeiras colocações e com chances de título, o Fortaleza volta a campo pela 36ª e antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Neste domingo, às 18h30, estará em Salvador (BA), onde duela com o Vitória, que reagiu e quer se manter longe da zona de rebaixamento.

O Fortaleza está há seis jogos invicto, mas com apenas duas vitórias e quatro empates. Com isso, tem 65 pontos e viu Botafogo (73) e Palmeiras (70) se distanciarem na briga pelo título. Os adversários, porém, já atuaram na rodada.

O técnico Juan Pablo Vojvoda tem dois desfalques para montar o time: o lateral-esquerdo Eros Mancuso, suspenso pelo terceiro amarelo, e o volante Pedro Augusto, lesionado. Na esquerda, Felipe Jonatan e Bruno Pacheco disputam a vaga, enquanto o meio-campo será formado com Hércules, Martínez e Rossetto.

Com as chances remotas de título, Vojvoda quer garantir o terceiro lugar. "É possível (o terceiro lugar). Acho que são seis ou sete times que estão em cima que brigam ponto a ponto. Os três primeiros, Botafogo, Palmeiras, Inter agora, Flamengo, São Paulo. Tem uma briga interessante na parte de cima da tabela."

Com quatro triunfos nos últimos seis jogos, o Vitória pegou o 'elevador' e chegou a 42 pontos, se distanciando da zona de rebaixamento. Para manter o ritmo, busca reabilitação em casa após perder por 2 a 1 para o Corinthians, encerrando sequência de três vitórias.

O treinador Thiago Carpini terá o desfalque do atacante Carlos Eduardo, reserva no empate por 1 a 1 com o Botafogo, por suspensão. O volante Caio Vinícius e o atacante Luís Miguel são dúvidas, já que estão em fase de transição e treinaram com restrições.

O meia Matheusinho ainda faz fisioterapia por conta de um trauma no joelho e não tem presença confirmada. Diante do Botafogo, quem entrou em seu lugar foi Gustavo Mosquito.

Apesar da vantagem conquistada, Carpini voltou a pedir foco na permanência antes de outros objetivos. "Precisamos focar nos próximos jogos dentro de casa para cravar a permanência. Temos um jogo difícil contra o Fortaleza, um clássico regional. Sabemos a dificuldade que vai ser, mas precisamos garantir a permanência. Depois pensamos em coisas maiores."

FICHA TÉCNICA

VITÓRIA X FORTALEZA

VITÓRIA - Lucas Arcanjo; Edu, Neris e Wagner Leonardo; Raúl Cáceres, Ricardo Ryller, Willian Oliveira, Matheuzinho e Lucas Esteves; Alerrandro e Janderson. Técnico: Thiago Carpini.

FORTALEZA - João Ricardo; Brítez, Kuscevic, Titi e Bruno Pacheco; Hércules, Martínez e Rossetto; Marinho, Lucero e Moisés. Técnico: Juan Pablo Vojvoda.

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (GO).

HORÁRIO - 18h30.

LOCAL - Barradão, em Salvador (BA).

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Vendas online batem recorde de R$ 4,27 bilhões na Black Friday deste ano

As vendas online faturaram R$ 4,27 bilhões durante as promoções da Black Friday desta sexta-feira (29), de acordo com o monitoramento da Neotrust Confi. O montante é 8,4% maior do que o mesmo período do ano passado, quando houve faturamento de R$ 3,94 bilhões. 

Segundo o levantamento, em unidades vendidas, foram 20,67 milhões. Em 2023, foram 18,88 milhões, um aumento de 9,4%. 

A data oficial da Black Friday – última sexta-feira de novembro – coincide com o pagamento da primeira parcela do 13º salário e a proximidade com o Natal, que podem fortalecer os gastos do consumidor, estima a Neotrust Confi. Até agora, o ano de 2024 já registrou um aumento de 13,8% no faturamento do varejo online. 

Na quinta-feira, (28), a plataforma Black Friday Hora a Hora registrou R$ 1,70 bilhão em faturamento, 5,8% a mais do que a véspera da Black Friday 2023, que obteve R$ 1,60 bilhão. 

Entre quinta e sexta-feira deste ano, foram R$ 5,97 bilhões de faturamento, 33,02 milhões de produtos vendidos e R$ 180,7 no valor médio por produto comprado. 

Os dados são coletados continuamente com mais de 5.000 varejistas online de todo o país, incluindo as maiores empresas que são clientes da Neotrust. A Confi, empresa da qual a Neotrust faz parte, realiza monitoramentos mensais detalhados da evolução do cenário de e-commerce no Brasil, abrangendo uma média diária de 1,5 milhão de pedidos.  

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Dólar a R$ 6 pós-pacote de Haddad atiça a inflação, que ganha força no atacado

FERNANDO CANZIAN
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A frustração do mercado financeiro com as medidas anunciadas na quinta-feira (28) para minimizar a atual crise fiscal levou o dólar a R$ 6 e agravou um quadro que já preocupava: o forte impacto que a moeda norte-americana vem tendo na inflação no atacado, que eventualmente chegará aos consumidores, e nas expectativas futuras de novos aumentos de preços.

Acompanhando de perto a valorização do dólar em 2024, de 22%, o IPA (Índice de Preços por Atacado) calculado pela FGV inverteu completamente a tendência neste ano. De uma deflação de 6,31% em janeiro, a taxa atingiu 6,32% positivos em outubro. Isto antes disparada do dólar em novembro, com alta de 5% no mês.

Entre os itens com as maiores elevações constam vários impactados diretamente pela moeda dos EUA, como commodities agrícolas (soja e milho, por exemplo) e metálicas cotadas no mercado internacional, além de matérias-primas para o agro (como fertilizantes).

A alimentação em geral no IPA saiu de uma deflação de 1,35% em janeiro para alta de 9,53% em outubro. Embora o aumento também tenha sido impulsionado por eventos climáticos que impactaram recentemente as carnes, a variação de preços de matérias-primas para o agro disparou. Saiu de -14,25% em janeiro para 16,48% em outubro.

Os chamados bens finais (prontos para o consumo, de eletrônicos a produtos de limpeza) também partiram de uma pequena deflação no atacado em janeiro para uma alta de 5,58% em outubro, pressionados por materiais mais caros, muitos deles indexados ao dólar.

"Tivemos uma valorização forte do dólar e isso tem impacto, sem dúvida nenhuma. Numa situação de economia e emprego aquecidos como a atual, o mercado consegue repassar aos preços esse maior custo cambial", diz Guilherme Moreira, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe).

Quando a demanda não é tão forte, preços no atacado não necessariamente chegam aos consumidores porque fornecedores e compradores acabam estreitando margens de lucro para vender e comprar. Mas quando o mercado sanciona preços maiores, os repasses acontecem.

Neste ano, a economia caminha para crescer cerca de 3,5% e o desemprego em outubro caiu a 6,2%, menor taxa da série do IBGE. Na contramão, o real foi a moeda que mais se desvalorizou entre os 23 emergentes no índice Morgan Stanley Capital International (MSCI). Em média, juntas elas perderam 0,31% do valor em relação ao dólar -ante os -22% do real.

"A dúvida é se o dólar volta a cair. Pelo que temos visto, o mercado acredita que não vai ter devolução dessa valorização. Ao menos uma boa parte fica, o que possibilita um espalhamento maior da inflação para outras áreas."

Moreira afirma que o impacto cambial já afeta, por exemplo, alimentos industrializados, dependentes de produtos químicos e metálicos para embalagens. "Nos alimentos in natura, se algo sobe um mês por questão climática, pode ser revertido adiante. Mas quando isso chega aos industrializados pelo câmbio, a coisa vai ficando séria", diz.

O grupo alimentação tem peso equivalente a 25% do índice da Fipe, o maior individualmente. "Cinema as pessoas cortam, mas não dá para parar de comer. Aí, os pobres acabam mais afetados."

André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV Ibre, pondera que, até outubro, os principais núcleos de inflação -não os do atacado, e que excluem preços com maior volatilidade- têm variações acumuladas em 12 meses entre 3,46% e 4,15%.

Para comparar, os núcleos estão próximos da meta do Banco Central, de 3% em 2024, com margem até 4,5%. Mas a meta não leva em conta núcleos, mas a inflação geral medida pelo IPCA. Em 12 meses, o IPCA-15, prévia da inflação de novembro, subiu 4,77% -acima da meta.

"Temos um mercado de trabalho aquecido, que mantém alta a inflação de serviços [5% em 12 meses] e um pessimismo maior em relação ao futuro, com gatilhos inflacionários cada vez mais frequentes", diz Braz. Entre eles, além da escalada do dólar, há a recorrência de crises climáticas que podem afetar preços de alimentos.

Economistas defendem que a política fiscal seja mais restritiva para ajudar o Banco Central a controlar a inflação com doses menores de juros. Mas o que se viu no dia do lançamento do pacote pelo governo foi o aumento do pessimismo.

Para José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos, o problema com o dólar em alta é que ele não se limita a atiçar a inflação presente, mas impacta nas expectativas futuras. "As pessoas olham para isso e sabem que haverá pressão sobre os preços, e as expectativas de inflação estão se descolando muito rápido da meta do Banco Central."

Em sua opinião, para além da alta do dólar, esse descolamento tem a ver com "a credibilidade do Banco Central".

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Bolsonaro tenta jogar trama golpista para Heleno e Braga Netto, e militares reagem

CÉZAR FEITOZA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A defesa de Jair Bolsonaro (PL) passou a trabalhar nos últimos dias com a tese do "golpe do golpe", segundo a qual militares de alta patente usariam a trama golpista no fim de 2022 para derrubar o então presidente e assumir o poder -e não para mantê-lo no cargo.
A estratégia para livrar Bolsonaro do enredo golpista implica os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto como os principais beneficiados por uma eventual ruptura institucional.

Aliados dos dois militares afirmaram à Folha, sob reserva, que a divulgação dessa linha de defesa causou quebra de confiança. O movimento é visto como um oportunismo do ex-presidente na tentativa de se livrar das acusações de que conhecia os planos golpistas.

A base para essa tese é um documento elaborado pelo general da reserva Mario Fernandes, um dos principais suspeitos de arquitetar a trama golpista revelada pela Polícia Federal. Esse texto previa a criação de um Gabinete Institucional de Gestão de Crise, comandado por militares, logo após o golpe de Estado.

As reações de militares sobre essa linha de defesa se intensificaram nesta sexta-feira (29) após Paulo Amador da Cunha Bueno, um dos advogados de Bolsonaro, dizer em entrevista à GloboNews que o ex-presidente não se beneficiaria com um eventual golpe.

O advogado voltou a dizer que Bolsonaro não tinha conhecimento do plano identificado pela PF que definia estratégias para matar o presidente eleito Lula (PT), o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) e então presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

"Não tem o nome dele [Bolsonaro] lá, ele não seria beneficiado disso. Não é uma elucubração da minha parte. Isso está textualizado ali. Quem iria assumir o governo em dando certo esse plano terrível, que nem na Venezuela chegaria a acontecer, não seria o Bolsonaro, seria aquele grupo", reforçou o advogado.
Em nota divulgada após o indiciamento, Braga Netto criticou a "tese fantasiosa e absurda de 'golpe dentro do golpe'".

"[O general] lembra, ainda, que durante o governo passado, foi um dos poucos, entre civis e militares, que manteve a lealdade ao presidente Bolsonaro até o final do governo, em dezembro de 2022, e a mantém até os dias atuais, por crença nos mesmos valores e princípios inegociáveis", diz o texto assinado pela defesa do militar.

A reportagem procurou a defesa de Bolsonaro, mas não recebeu resposta.
Apesar do desapontamento, interlocutores de Heleno e Braga Netto dizem que os militares responsabilizam mais os advogados do que o ex-presidente.

A minuta de criação do Gabinete Institucional de Gestão de Crise previa que o general Augusto Heleno seria o chefe do grupo. Braga Netto aparece como coordenador-geral, enquanto o general Mario Fernandes e o coronel Elcio Franco seriam assessores estratégicos.

O texto previa ainda outras estruturas no gabinete de crise, como as assessorias de comunicação social e de inteligência. Ao todo, seriam 18 militares no grupo, com maioria de integrantes da reserva do Exército.

Militares aliados de Braga Netto e Heleno destacaram que a linha de defesa mostra que o projeto político do ex-presidente foi colocado acima das amizades com os fardados que demonstraram lealdade durante o governo.

Ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Heleno tinha uma rotina que começava por volta das 5h. Ele fazia questão de receber, todos os dias, o então presidente na garagem do Palácio do Planalto para repassar as primeiras informações do dia.

Era uma das pessoas mais próximas de Bolsonaro, considerado seu principal conselheiro. Antes do fim do governo, era também um dos generais mais respeitados no Exército. Na história da Força, só ele e mais um militar ficaram em primeiro lugar nos três cursos de formação de oficiais.

Já Braga Netto foi ministro da Casa Civil e da Defesa na gestão Bolsonaro. Só deixou o governo para se filiar ao PL e compor, como vice, a chapa presidencial na campanha pela reeleição.

O general fazia parte do círculo mais íntimo de Bolsonaro. Foi ele quem levou o ex-presidente para reunião com o ex-comandante do Exército Villas Boas, no fim de 2022, para buscar conselhos.

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Piloto da SuperBike Brasil morre em Interlagos, e categoria soma 7 fatalidades em 7 anos

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O SuperBike Brasil anunciou, na noite deste sábado, a morte do piloto João Eloi, de 57 anos. O motociclista sofreu um acidente durante prova da classe SuperSport 400cc Escola, no autódromo de Interlagos. A categoria não divulgou se as corridas deste domingo serão realizadas.

"Na tarde deste sábado, o sul-caetanense sofreu uma queda durante a corrida da categoria SuperSport 400cc - Escola, válida pela nona etapa do SuperBike Brasil, sediada no Autódromo de Interlagos", afirma a nota do SuperBike Brasil.

Segundo a organização do evento, Eloi foi socorrido pela equipe de resgate e encaminhado via ambulância UTI até a sala de emergência do autódromo, mas não resistiu aos ferimentos. No acidente, ele acabou tendo um atrito com outro piloto e bateu com extrema violência no muro externo do circuito, sendo jogado para longe já desacordado.

Este é o sétimo acidente com vítima fatal no SuperBike em Interlagos em apenas 7 anos, sendo a segunda só em 2024. Em junho, o argentino Lorenzo Somaschini, de 9 anos, morreu em um treino livre da Honda Junior Cup.

Em 2019, a prefeitura de São Paulo chegou a suspender as corridas de moto no tradicional autódromo paulistano. A determinação, porém, durou pouco tempo. A própria Honda chegou a ficar de fora por apenas 2 meses, mas acabou retornando. A Yamaha saiu e nunca mais voltou.

Os outros acidentes que deixaram vítimas fatais foram: Sérgio dos Santos em julho-2017; Rogério Munuera em junho-2018; Maurício Paludete em abril-2019; Danilo Berto em maio-2019; e Matheus Barbosa em novembro-2020.

"A organização do SuperBike Brasil se disponibiliza a prestar total assistência à família do piloto. Além disso, todos da equipe do campeonato estão consternados com o acontecimento e manifestam sinceros sentimentos a todos familiares e amigos de João", afirma a nota da organização. O Superbike Brasil é um campeonato que ocorre sem a autorização da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM).

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Número de pessoas com HIV aumenta 98% em dez anos no RN

Em dez anos, o Rio Grande do Norte registrou um crescimento de 98,3% nos casos de infecção pelo HIV, o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids). Entre 2013 e 2023, foram 9.109 diagnósticos, 1.216 em gestantes e 1.230 crianças expostas ao vírus. Por outro lado, houve redução de 22,6% no número de pessoas infectadas que desenvolveram a Aids. Foram 6.575 casos, com 36 menores de cinco anos. No período, 1.436 pessoas morreram em decorrência da doença. Para a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap/RN), a redução aponta para o sucesso nas ações de tratamentos e de testagens, mas o aumento dos diagnósticos ainda é preocupante.

Neste 1º de dezembro, comemora-se o Dia Mundial de Combate à Aids, cuja principal via de transmissão, no período analisado pela Sesap/RN, foi a sexual em 57,3% dos casos. A subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica, Lais Silva, diz que para reduzir a escalada de pessoas infectadas, a prevenção é a forma mais eficiente, seja pela barreira física com o uso de preservativos, ou com tratamentos, como a Profilaxia de Pré-exposição ao HIV (PrEP) e a PEP (Profilaxia de Pós-exposição). “A PrEP é um serviço eletivo que, inicialmente, não era para uso de todos os públicos, hoje já é indicada para todas as pessoas. E a gente também tem a multiplicação dos lugares onde o serviço é oferecido, passando de dois para 20”, explica.

Essa estratégia consiste na utilização diária e contínua de antirretrovirais por pessoas sexualmente ativas não infectadas, que apresentem contextos de risco aumentado de adquirir o HIV e que tenham 15 anos ou mais, com peso corporal igual ou superior a 35 kg. Também existe a PrEP sob demanda, que é indicada somente para homens cisgêneros e pessoas trans designadas como sexo masculino ao nascer que não estejam em uso de hormônios à base de estradiol.

Outra medida de prevenção é a PEP, para casos de urgência à infecção pelo HIV, às hepatites virais e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis – ISTs. Consiste no uso de medicamentos, com início entre duas e 72 horas da exposição, para reduzir o risco de adquirir essas infecções.

Somente em 2023, foram identificados 1.156 casos de infecção pelo HIV no RN, um aumento de 18,6% em relação a 2022. As maiores taxas de registros, que considera a quantidade de casos por 100 mil habitantes, ocorreram na 2ª região de saúde, a de Mossoró (23,6 casos por 100 mil habitantes) e na 8ª região de saúde, a de Assu (18,4 casos por 100 mil habitantes). Dos 167 municípios, 78 (46,7%) registraram casos de aids (Anexo A).

Outro dado que chama a atenção é o aumento de 104,1% de gestantes com HIV desde 2013. No comparativo do ano passado com 2022, o crescimento foi de 8,6%. “A gente atribui ao fato de que a testagem em gestantes é obrigatória, logo, identifica-se mais”, justifica Laís Silva.

Nos últimos dez anos, foram registradas 54 crianças com Aids (menores de 13 anos), no estado. Dessas, 36 (66,7%) foram diagnosticadas antes dos cinco anos de idade. As principais formas de transmissão nesses casos são por via transplacentária ou pelo leite materno da mãe infectada. Em 2023 e até outubro de 2024 não houve registro de casos de HIV nem de Aids em crianças no RN.

Menos pacientes com Aids
A testagem e as estratégias para evitar que as pessoas morram de Aids têm funcionado na visão da Sesap/RN, uma vez que constata a redução da quantidade de pessoas diagnosticadas com o HIV, mas que não desenvolveram a doença. “A gente está detectando pessoas com vírus, mas sem que a doença esteja manifestada ou com sintomas iniciais. Quanto mais detecção por HIV a gente tiver, significa que as nossas ações de vigilância elas estão sendo efetivas”, pondera a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap/RN, Lais Silva.

De acordo com dados do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM), o RN possui, atualmente, cerca de 13.309 pacientes realizando tratamento para HIV/Aids em 14 Serviços de Atenção Especializada (SAE) localizados nos municípios de Natal, Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu, Santa Cruz, São Paulo do Potengi, Caicó, Mossoró e Pau-dos-Ferros.

Seminário discute assistência a pessoas com HIV
Durante o Dezembro Vermelho, mês de luta contra a Aids, HIV e outras ISTs, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) por meio do Programa de IST/Aids e Hepatites Virais recomenda que as Regiões de Saúde e Secretarias Municipais de Saúde realizem ações direcionadas à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento precoce das IST. Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o Grupo de Estudos e Pesquisa em Enfermagem Baseada em Evidências (Gepebe), do Centro de Ciências da Saúde (CCS), realizou o evento “Seminário Saúde sem Estigma: Inovações e Tendências do Cuidado de Enfermagem em HIV/Aids”, para debater a temática com alunos do curso de enfermagem e profissionais da área.

A pesquisadora do Gepebe, Luzia Cibele, destacou que nos estudos sobre o público infectado, há um paradoxo. “Pessoas entre 15 a 24 anos continuam se infectando muito, o que é um paradoxo porque é um público imerso em tecnologia, em internet, que tem todas as informações e ainda assim não consegue se prevenir de maneira adequada”, aponta.

Para ela, com as estratégias do PrEP e da PEP, que são integrantes da prevenção combinada, é preciso que os governos enfatizem que existe a prevenção, o tratamento e o teste. “Primeiramente, a educação e a conscientização sobre a infecção pela doença. Pode se notar que mal se vê propagandas na TV, por exemplo, sobre usar camisinha”, alerta a pesquisadora.

Além disso, é preciso conscientizar sobre o preconceito que ainda existe sobre o tema e que impede muitas pessoas de realizarem o teste rápido, que é outra forma de tentar frear o crescimento de casos. “A pessoa que conhece o seu estado sorológico e utiliza a TARV, passa a ser indefectível, portanto, não contamina outras pessoas”, ressalta.

A TARV é a terapia antirretroviral, um tratamento que combina medicamentos para impedir a multiplicação do HIV no organismo e melhorar a qualidade de vida, reduzindo a mortalidade.

Veja como é a vida de quem tem HIV

Para manter uma vida normal e saudável, mesmo após o diagnóstico do HIV, é essencial manter o tratamento. Gisele Dantas, ativista da causa, convive com o vírus há 31 anos. Nesse tempo, ela já vivenciou diferentes experiências, desde o uso do que ficou conhecido como “coquetel” que reunia vários comprimidos no tratamento, até a evolução das estratégias, que hoje permita à pessoa se tornar “indetectável”. “Antes era bem difícil porque o preconceito era muito grande. As medicações deixavam você muito fraca, sem disposição, com efeitos colaterais. Eu não tomava nem um e nem dois, eram 30 comprimidos por dia para viver. E aí vem a tristeza, o medo de morrer, a depressão”, relata.

A descoberta da doença só veio quando ela teve neurotoxiplasmose, uma infecção grave do sistema nervoso central. “Só descobri porque eu adoeci. Já não era só o HIV. Era Aids, manifestada por uma doença oportunista que me derrubou”, conta. Gisele também passou pela fase da revolta com a situação, certa de que não viveria por muito tempo. “Antes me escondia, achava que a vida era só aquela de tomar remédio. Depois parei de me esconder, saía e até bebia cerveja, ficava sem tomar a medicação porque na minha cabeça já estava com o pé na cova. Em 1993 era a sentença de morte.”

Com o tratamento, que avançou ao longo dos anos, mas que ainda não tinha se tornado menos exaustivo como hoje, Gisele até engravidou e conseguiu dar a luz ao filho sem que ele fosse infectado. Ela seguiu todo o procedimento para proteger a criança que hoje tem 23 anos. Uma amiga decidiu filmar o parto. Foi nessa hora que ela diz ter vivenciado um momento de maior discriminação. “A médica pediu para parar de filmar para ela ir buscar um capacete. Ela se encapou de luva, botou não sei quantos EPIs em cima dela, sem que houvesse necessidade. E meu bebê nasceu, mas não pude amamentar e ele foi para o UTI. É triste porque quando você dar a luz, você quer amamentar”, observa a ativista.

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Trump ameaça Brics com tarifas 'de 100%' em importações

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que os países membros do Brics devem se comprometer a não criar ou apoiar uma moeda alternativa ao dólar, ameaçando impor tarifas de 100% caso desobedeçam. Trump publicou em sua rede social, Truth Social, que o dólar americano continuará sendo insubstituível no comércio internacional e que qualquer nação que tentar substituí-lo perderá acesso ao mercado norte-americano. Atualmente, o Brics é composto por 10 países, incluindo Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.

O Brasil, que assume a presidência do bloco em 2025, busca desenvolver meios de pagamento alternativos para reduzir a dependência do dólar nas transações entre os membros. Durante uma cúpula em outubro na Rússia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a criação de mecanismos para compensações em moedas locais. Além disso, o Brasil pretende fortalecer o Novo Banco de Desenvolvimento do Brics, liderado atualmente por Dilma Rousseff. Apesar das declarações de Trump, o governo brasileiro ainda não comentou o assunto.

Trump também se reuniu com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, para discutir temas como comércio, energia e questões fronteiriças. A reunião tratou de problemas como o tráfico de drogas, o déficit comercial entre os dois países e a imigração ilegal. Trump elogiou o compromisso de Trudeau em trabalhar em conjunto para enfrentar desafios que afetam famílias americanas, especialmente a crise do fentanil.

Por fim, Trump anunciou a nomeação de Charles Kushner, pai de seu genro Jared Kushner, como embaixador dos Estados Unidos na França. Ele destacou a experiência de Charles no setor imobiliário e sua atuação como filantropo, afirmando que será um forte representante dos interesses americanos no exterior.

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