Natal recebe o fenômeno “Tardezinha” com Thiaguinho e convidados no dia 30 de agosto
O dono de uma churrascaria foi morto na madrugada desta sexta-feira (18) no quarto em que morava dentro do próprio estabelecimento em São José de Mipibu, na Grande Natal. A vítima foi identificada como Nilson Winter – a idade não havia sido confirmada.
O caso aconteceu no distrito de Taborda. Uma pessoa próxima à vítima, que preferiu não se identificar, disse que o corpo foi encontrado amarrado e com manchas de sangue por todo o quarto.
“Ele estava no chão, enrolado, com a cabeça enrolada, como se fosse enforcamento. E também como se tivessem sido facadas, algo assim”, disse.
O corpo foi encontrado por funcionários pela manhã. Uma delas tentou contato sucessivas vezes por telefone com a vítima, mas não teve retorno. O dono da churrascaria morava no estabelecimento com o neto, que é menor de idade, e estava sob os cuidados do avô.
Uma das portas dos fundos do estabelecimento estava arrombada. Para os funcionários do local, o criminoso teria acessado a churrascaria por esse trecho. Ainda não havia confirmação se o crime foi cometido por uma ou mais pessoas.
“Ele sempre tinha suas discussões com o povo, mas discussões sem maldade. Mas ninguém sabia [de algo a mais que isso]. Aí ontem aconteceu isso”, disse uma pessoa próxima à vítima.
A Polícia Militar foi acionada e a Polícia Civil também esteve na churrascaria para iniciar a investigação do crime, assim como o Instituto Técnico-Cientifico de Perícia (Itep), que realizou a análise no quarto do crime e fica responsável pela necropsia.
g1-RN
O número de pessoas vivendo em situação de rua em todo o Brasil registradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, em março deste ano, chegou a 335.151. Se comparado ao registrado em dezembro de 2024, quando havia 327.925 pessoas nessa situação, houve um aumento de 0,37% no primeiro trimestre deste ano.
Os dados são do informe técnico de abril do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (OBPopRua/Polos da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG), divulgados na segunda-feira (14). O estudo foi feito com base nos dados disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) sobre o CadÚnico.
O número apurado em março é 14,6 vezes superior ao registrado em dezembro de 2013, quando havia 22,9 mil pessoas vivendo nas ruas no país.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informou que retomou, em 2023, as capacitações para entrevistadores e operadores do cadastro único, fortalecendo a atuação dos municípios na coleta de dados. A pasta também destacou a subnotificação e a inconsistência dos dados anteriores, devido ao enfraquecimento da atualização cadastral na gestão anterior (2019-2022).
No Brasil, o relatório demonstra que o CadÚnico registrou em março de 2025:
Em relação à renda, 81% (272.069) das pessoas em situação de rua sobrevivem com até R$ 109 por mês, correspondente a 7,18% do salário mínimo, hoje R$ 1.518.
Mais da metade (52%) das pessoas em situação de rua no país não terminaram o ensino fundamental ou não têm instrução, a maioria é de pessoas negras. Esse percentual é mais que o dobro do total da população brasileira que não completou a escolaridade básica ou em condição de analfabetismo, de 24%, segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A baixa escolaridade dificulta o acesso das pessoas às oportunidades de trabalho geradas nas cidades, sugere a pesquisa.
Onde vivem
A Região Sudeste concentra 63% da população em situação de rua do país, o equivalente a 208.791 pessoas. Em seguida, figura a Região Nordeste, onde 48.374 pessoas (14%) estão em situação de rua. Na Região Sul, são 42.367 (13%), na Região Centro-Oeste, 19.037 (6%), e na Região Norte, 16.582 (4%) indivíduos estão nesta condição de vulnerabilidade social.
A análise revela que quatro em cada dez pessoas que vivem na rua no Brasil se encontram no estado de São Paulo (42,82% do total da população em situação de rua). O segundo estado é o Rio de Janeiro com 30.997 pessoas em situação de rua ou 10%, sucedido por Minas Gerais, com 30.355 pessoas.
Em números absolutos, as cinco capitais com as maiores populações em situação de rua são:
Agência Brasil
Sob o governo de Donald Trump, a Casa Branca defende a teoria de que o Sars-CoV-2, causador da Covid-19, é um patógeno artificial que vazou de um laboratório de doenças infecciosas em Wuhan, na China. A página onde está publicada a teoria antes era dedicada a informações de saúde e reacende um longo debate sobre as origens da pandemia.
O novo site é intitulado de “Lab Leak – The True Origins of Covid-19” ou “Vazamento do laboratório — a verdadeira origem da Covid-19”, em tradução livre. Entre as evidências apontadas pelo página estão: “o vírus “possui uma característica biológica que não é encontrada na natureza”; “Wuhan abriga o principal laboratório de pesquisa sobre Sars da China, que tem um histórico de conduzir pesquisas de ganho de função (alteração genética e sobrecarga de organismos) em níveis de biossegurança inadequados”, e que “se houvesse evidências de uma origem natural, elas já teriam surgido”.
A página também acusa o infectologista Anthony Fauci, que se tornou um dos principais nomes na luta contra a Covid-19 nos EUA, de se basear em um só estudo para “ocultar” outras versões.
Anteriormente, os Estados Unidos sustentavam a hipótese de que a Covid-19 surgiu da passagem de um vírus de um animal para humanos, e que o surto inicial se concentrou no mercado de municipal de Wuhan, na China. Essa hipótese é apoiada por muitos cientistas após uma série de descobertas. Isso inclui evidências que potencialmente ligam o coronavírus a cães-guaxinins no mercado de Hunan; que os primeiros casos estavam concentrados no mercado; e que evidências genéticas sugerem que o vírus só surgiu no final de 2019.
O GLOBO
A indústria brasileira foi considerada a menos competitiva entre 18 países analisados por uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta semana. O ranqueamento incluiu localidades que possuem complexos industriais de dimensão ou nível de desenvolvimento comparáveis ao do Brasil, ou uma inserção semelhante na economia global.
O primeiro lugar configurou um empate entre Países Baixos e Estados Unidos, ambos com nota 6,41 em uma escala de zero a 10. Encerrando a lista, o Brasil conquistou apenas 3,6 pontos, atrás de pares do continente sul-americano como Peru, Colômbia, Argentina e Chile.
Foram analisados oito grandes fatores para a formulação do ranking de competitividade industrial: Ambiente de Negócio; Ambiente Econômico; Baixo Carbono e Recursos Naturais; Comércio e Integração Internacional; Desenvolvimento Humano e Trabalho; Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Tecnologia; Educação; e Infraestrutura. O Brasil figurou na última posição em três dos oito critérios: Ambiente Econômico; Desenvolvimento Humano e Trabalho; e Educação.
Em relação ao ambiente econômico, pesou para o país principalmente o patamar da taxa de juros local, hoje em 14,25% ao ano, o custo do spread bancário, a baixa taxa de investimento, a despesa do governo com os juros da dívida pública, e a complexidade e alíquotas dos tributos cobrados sobre empresas no país. Em todos esses pontos, o Brasil ficou entre os quatro piores países. O aspecto do ambiente econômico brasileiro melhor avaliado foi a inflação, quesito no qual o país ficou em sétimo lugar.
O ponto analisado pelo estudo da CNI no qual o Brasil apresentou seu melhor resultado foi Baixo Carbono e Recursos Naturais. O país ficou em 12o lugar, à frente de México, Canadá, Chile, Argentina, China e Rússia. O uso de energia renovável na matriz brasileira e a relativa baixa emissão de gases do efeito estufa ajudaram na classificação do país. Por outro lado, o Brasil ficou entre as piores nações quando o assunto é recuperação de resíduos sólidos e uso produtivo de recursos, de modo que o país não figurou entre os primeiros na categoria voltada ao meio ambiente.
Confira o ranking geral de competitividade na indústria da CNI (2023-2024):