Militar do Exército é encontrado morto a tiros na zona rural de Macaíba


Um jovem de 19 anos, militar do Exército, foi morto com vários disparos de pistola 9mm na estrada das Torres, localizada na comunidade de Mangabeira, distrito de Macaíba, na Grande Natal.

Moradores da região relataram ter ouvido os tiros na noite desta sexta-feira (11). No entanto, somente por volta das 4h30 da madrugada deste sábado (12), um popular encontrou o corpo e acionou a polícia através do número 190. Os policiais também encontraram várias cápsulas de pistola nas proximidades do corpo.

A área foi isolada até a chegada das equipes do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que deram início aos procedimentos investigativos.

Com informações de Portal da Tropical e Tribuna do Norte

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58% dos brasileiros veem aumento da criminalidade nos últimos 12 meses, diz pesquisa Datafolha

Mais da metade da população brasileira (58%) afirma que a criminalidade aumentou na sua cidade nos últimos 12 meses. A avaliação de piora na segurança é predominante entre homens e mulheres, jovens e idosos, pessoas de várias faixas de renda e com preferências partidárias diferentes.

Os dados são de pesquisa Datafolha realizada entre os dias 1º e 3 de abril em 172 municípios, com 3.054 entrevistados acima dos 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Enquanto a maioria absoluta relata aumento da criminalidade, 1 em cada 4 entrevistados (25%) considera que o problema não aumentou nem diminuiu nos últimos 12 meses. Uma minoria de 15% afirma que os crimes caíram, e 2% não responderam.

A percepção de piora é maior entre mulheres, entre moradores de regiões metropolitanas e na região Sudeste. É menor entre aqueles moradores das regiões Norte e Centro-Oeste e entre quem declara intenção de voto no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Capitais e regiões metropolitanas concentram os relatos de avanço da criminalidade, com 66% dos moradores falando em aumento do problema. No entanto, cerca de metade dos entrevistados (51%) nas cidades do interior também afirma que a delinquência se agravou.

Entre os homens, 52% dizem perceber um aumento na criminalidade, e 19% veem diminuição. A diferença em relação às mulheres chega a dez pontos percentuais: 62% respondem que houve alta, e só 12% falam em queda.

Entre aqueles que declaram intenção de voto no presidente Lula nas próximas eleições, 47% afirmam que a segurança piorou na sua cidade, 27% dizem que nada mudou e 25% veem melhora. Entre quem declara voto em Jair Bolsonaro (PL), 68% respondem que houve piora na delinquência, 22% dizem que a situação está igual e 12% dizem que melhorou. Em ambos os espectros, a margem de erro é de três pontos.

Entre os entrevistados que citaram intenção de voto em outros pré-candidatos, a maioria afirma que a criminalidade aumentou.

Folhapress

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Arrastão em ônibus: estudante tem arma apontada para o rosto durante assalto em Natal


Uma estudante universitária identificada como Jessyca Maria foi vítima de um assalto enquanto retornava da faculdade, por volta das 12h, na sexta-feira (11). O crime aconteceu dentro de um ônibus da linha 37, que trafegava pela Avenida Caiapós, na zona sul de Natal.

Segundo relato divulgado por familiares ao Portal 96, um homem armado com um revólver e uma peixeira entrou no coletivo e anunciou o assalto. Ele teria apontado a arma para o rosto da jovem e exigido o celular, ameaçando levar sua bolsa caso ela se recusasse a entregar o aparelho.

Além de Jessyca, pelo menos outras dez pessoas também foram assaltadas. No momento da ação criminosa, havia cerca de 15 passageiros no ônibus.

Até o momento, não há informações sobre a identidade ou prisão do suspeito.

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Fraudes no Pix disparam acima de 390 mil por mês em 2024, mostram dados do Banco Central

As notificações de fraudes no Pix têm crescido e superaram a média de 390 mil por mês em 2024, mostram dados do Banco Central. Em janeiro de 2025, último mês com informações, 324.752 notificações de fraude foram registradas e aceitas pelas instituições participantes do arranjo. A média mensal de fraudes vem crescendo, em linha com a disseminação do Pix. Em 2021, primeiro ano completo de funcionamento do sistema de pagamentos, foram 30.892 fraudes por mês. O número cresceu para 136.882 em 2022, e para 216.046 em 2023.

Em termos porcentuais, o número de notificações representa, em média, 0,007% do total mensal de operações desde abril de 2023. Apenas em janeiro, foram registradas 5,682 bilhões de transações no Pix. Os dados dizem respeito a notificações abertas pelas instituições participantes do Pix solicitando a devolução de valores transferidos ou o cancelamento de uma devolução, por suspeita fundamentada de fraude. Levam em conta apenas as notificações “fechadas” e aceitas em cada período – ou seja, que foram analisadas e consideradas procedentes.

O manual operacional do Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), base que armazena as chaves Pix, define fraudes como quaisquer transações iniciadas ou autorizadas pelo pagador por causa de um golpe ou estelionato; iniciadas sem que o pagador tenha autorizado a transação; iniciadas por um terceiro, sem reconhecimento do usuário; ou iniciadas pelo usuário mediante coerção ou extorsão. O BC foi procurado para comentar a tendência de crescimento no número total de fraudes no Pix, mas não se manifestou.

Mudanças para conter fraudes

Para tentar acompanhar o crescimento das fraudes, o BC tem implementado ferramentas de segurança ou mudanças nas que já existem. Em outubro deste ano, entrará no ar o autoatendimento do chamado Mecanismo Especial de Devolução (MED), que serve para solicitar devoluções de recursos em casos de fraudes, golpes e crimes. Hoje, o cliente precisa entrar em contato com o atendimento dos bancos para fazer o pedido. Essa agenda “paralela” a das novas funcionalidades vem desde pelo menos 2021. Naquele ano, foi estabelecido o limite noturno para os valores transferidos, além de funcionalidades como o cadastro prévio de contas que podem receber valores acima dos limites e um tempo mínimo de 24 horas para que o pedido de aumento do limite seja aprovado.

No ano seguinte, o regulador se debruçou sobre a questão de forma mais ampla em uma mega fiscalização sobre a abertura de contas digitais, que envolveu todo o sistema financeiro, e que foi antecipada pelo Broadcast à época. Uma das preocupações do BC era com o uso de contas-laranja para escoar recursos oriundos de crimes, através de transferências via Pix. O resultado foi a criação de um sistema de compartilhamento de dados sobre fraudes, que não abrange apenas o Pix. No final do ano passado, outra mudança: transações via Pix em dispositivos que não estão cadastrados pelo cliente junto ao banco passaram a ter um limite de R$ 200, sendo que o teto diário de transferências é de R$ 1.000. Em dispositivos já cadastrados, os limites podem ser maiores.

O setor financeiro considera que, além de alterar os dispositivos de segurança do Pix, é preciso avançar em punições. Os grandes bancos defendem uma espécie de banimento do sistema por cinco anos de clientes que emprestam contas para o escoamento de dinheiro oriundo de crimes, um banimento que não valeria para o recebimento de salários e benefícios do governo. Além disso, consideram que é necessário punir individualmente os dirigentes de instituições que tenham porcentuais maiores de fraudes. Na visão de executivos do setor, seria um incentivo ao reforço de ferramentas internas de segurança, para além daquelas que o Pix já oferece.

Jovem Pan com informações do Estadão Conteúdo

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Foragida, ex-prefeita de João Dias publica carta nas redes sociais e se diz inocente

A ex-prefeita de João Dias, Damaria Jácome, publicou uma carta em suas redes sociais alegando inocência das acusações de ter participado da morte do ex-prefeito Marcelo Oliveira, e do pai dele, Sandi Oliveira, em agosto do ano passado. Investigada, ela é considerada foragida da justiça desde 18 de dezembro, quando o juízo da Comarca de Alexandria expediu o mandado de prisão contra ela.

Na carta publicada nesta quinta-feira (9), Damaria Jácome diz que está “sendo crucificada pela justiça”, que estaria imputando crimes contra ela “sem nenhuma prova, sem nenhum fundamento”. A ex-prefeita – foi eleita vice-prefeita na chapa de Marcelo Oliveira e assumiu a função após ele renunciar o cargo no início do mandato – de João Dias segue a publicação fazendo um desabafo e acusando a justiça e a mídia de estarem perseguindo-a.

“Tenho sido apedrejada pela mídia que não tem acesso aos autos do processo. A mídia recebe informações inverídicas, ao menos distorcidas, de pessoas mentirosas, caluniadoras, e sem qualquer filtro pegam tais informações mentirosas, cobertas por calúnia e difamação, e jogam em suas redes de comunicação”, diz ela em trecho da carta.

Ela segue o texto dizendo que não aguenta mais as acusações, e cita uma das mais recentes: “como se não bastasse querer a todo custo me colocar como culpada pelo homicídio do prefeito de João Dias sem nenhuma prova, agora querem dizer que tenho planos para matar a prefeita atual de João Dias, Fatinha”.

Damaria Jácome aproveitou para deixar um recado para a atual prefeita: “não tenho nada contra você e nem contra sua família, nunca planejei nada contra sua vida! Nossa disputa foi meramente política e acabou no dia 5 de outubro de 2024 quando você saiu vencedora”.

Apelo para a OAB

Enquanto usava as palavras para desabafar, Damaria Jácome citou que é advogada devidamente inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e aproveitou a ocasião para fazer um apelo à entidade. “Quero invocar a OAB! Sou uma advogada que venho sendo perseguida sem nunca ter cometido nenhum crime. Invoco ainda a justiça para que analise os processos com o devido cuidado de não deixar a pressão de dar uma resposta a sociedade por determinado acontecido culpar pessoas inocentes, como tem ocorrido comigo e minha família”, disse a investigada.

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