Febre Oropouche: Estado alerta sobre cuidados após primeiro caso no RN


A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal emitiu um alerta à população após a confirmação do primeiro caso de Febre Oropouche no estado do Rio Grande do Norte nesta semana. A doença viral, transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis (conhecido como maruim), tem gerado preocupação devido à sua rápida transmissão e potencial epidêmico.

Causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), a Febre Oropouche é uma ameaça crescente em regiões tropicais, como a Amazônia. Desde sua identificação na década de 1960, o vírus tem sido monitorado, mas novos surtos em áreas urbanas e rurais reforçam a necessidade de vigilância. A SMS destaca que todo caso confirmado deve ser imediatamente notificado às autoridades sanitárias para conter a disseminação da doença.   

Sintomas e prevenção

Os sintomas da Febre Oropouche são semelhantes aos de outras arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, incluindo dores de cabeça e no corpo, diarreia, náuseas e sensibilidade à luz. Devido à semelhança com outras doenças transmitidas por mosquitos, a investigação clínica e laboratorial é essencial para um diagnóstico preciso. Embora a Febre Oropouche não tenha um tratamento específico, o acompanhamento médico e repouso são recomendados em casos suspeitos ou confirmados.

A SMS orienta a população a adotar medidas preventivas para evitar a picada do mosquito maruim. As recomendações incluem:

Cobrir o corpo com roupas de manga longa e calças.

Usar repelentes com DEET, IR3535 ou icaridina.

Utilizar mosquiteiros e telas em janelas e portas.

Manter quintais e áreas expostas sempre limpos e evitar plantações que atraiam mosquitos.

O que fazer em caso de sintomas?

A Secretaria de Saúde reforça que, ao perceber os sintomas associados à Febre Oropouche, é fundamental procurar uma unidade de saúde para avaliação clínica, laboratorial e epidemiológica. A rápida notificação de casos suspeitos e confirmados é crucial para que o Ministério da Saúde possa intensificar as ações de combate ao vetor e controlar possíveis surtos.

Com o aumento dos casos de doenças transmitidas por mosquitos, o alerta permanece para toda a população quanto à prevenção e ao cuidado com a saúde pública.


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