Máfia italiana lavou R$ 300 milhões no RN e na PB, aponta investigação

Três italianos e seis brasileiros foram denunciados por suspeita de envolvimento em crimes como organização criminosa internacional e lavagem de dinheiro para a máfia italiana, em montantes que podem chegar a R$ 300 milhões, segundo investigações da Polícia Federal. As ações mafiosas do grupo, segundo a Polícia, aconteciam no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

A denúncia é resultado da Operação Arancia, deflagrada pelas autoridades no último dia 13 de agosto com cumprimento de mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão. As investigações, que começaram em 2022, têm como alvo uma organização criminosa suspeita de lavar dinheiro para máfia italiana no Rio Grande do Norte, onde se estima que os mafiosos atuem há quase uma década.   As evidências coletadas até o momento indicam que a máfia italiana utilizou empresas fantasmas e laranjas para facilitar a movimentação e a ocultação de fundos ilícitos, provenientes de atividades criminosas internacionais. Estima-se que o esquema tenha investido não menos que R$ 300 milhões (cerca de 55 milhões de euros) no Brasil, utilizando esses recursos para adquirir propriedades e infiltrar-se no mercado imobiliário e financeiro brasileiro. Segundo as autoridades italianas, entretanto, o valor total dos ativos investidos pode superar 500 milhões de euros, em valores atuais, mais de R$ 3 bilhões.

Segundo o Ministério Público Federal, as células da organização criminosa internacional instaladas no Brasil se dedicavam a diversas modalidades de lavagem de ativos. O grupo utilizava empresas de fachada e “laranjas” para dissimular o lucro proveniente de crimes como o tráfico de drogas, extorsão e homicídio.

A denúncia destaca que o grupo “edificou no Brasil uma estrutura complexa e extremamente organizada mediante dezenas de empresas de fachada, que movimentou milhões de reais através de pessoas sem lastro financeiro compatível (laranjas), as quais estavam sob o comando de três líderes italianos mafiosos da Cosa Nostra no território brasileiro”.

As apurações indicam que o esquema resultou na lavagem de capital ilícito de, pelo menos, R$ 300 milhões (ou cinquenta milhões de euros) desde 2009. Segundo as autoridades italianas, entretanto, o valor total dos ativos investidos podem superar 500 milhões de euros, em valores atuais, mais de R$ 3 bilhões.

Entre os investimentos das empresas fictícias no Brasil, foram identificados um restaurante de luxo em Natal, apartamentos em Cabedelo-PB, uma casa de luxo em um resort em Bananeiras-PB e um grande loteamento residencial no município de Extremoz-RN, parcialmente financiados com lucros de tráfico de drogas e de extorsão praticados em Palermo.

Além da condenação dos envolvidos, o MPF pediu à Justiça a manutenção da prisão preventiva dos líderes da máfia. Dois deles já estão presos por outros crimes: Giuseppe Calvaruso – sob custódia na Itália – e Pietro Lagodana – que cumpre pena no Presídio Estadual de Alcaçuz, no RN. O terceiro italiano apontado como líder, Giuseppe Bruno, foi preso no Brasil durante a Operação Arancia, em agosto deste ano. Nesta terça-feira (17), a Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5a Região (TRF5) negou pedido de habeas corpus e Giuseppe Bruno segue preso aguardando julgamento. Além dos três chefes, foram denunciados seis brasileiros acusados de integrarem a organização em diferentes períodos, incluindo companheiras dos italianos.

Deflagrada em 13 de agosto deste ano, a Operação Arancia resultou na execução do mandado de prisão preventiva de Giuseppe Bruno e cinco mandados de busca e apreensão, em três estados brasileiros: Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Piauí. Simultaneamente, a Direção Distrital Antimáfia de Palermo coordenou 21 buscas em várias regiões da Itália e na Suíça. Mais de cem agentes financeiros italianos foram mobilizados.

Segundo as investigações, o italiano Giuseppe Bruno vivia no RN há pelo menos oito anos. A Polícia Federal chegou a divulgar cheques de R$ 2 milhões assinados por ele em 2017. O italiano foi preso num flat de luxo na zona Sul de Natal. Ele é suspeito de integrar uma organização criminosa comandada por Giuseppe Calvaruso, chefe do clã Pagliarelli da Cosa Nostra. Calvaruso, que estava foragido no Brasil, foi preso em 2021, durante uma viagem à comuna italiana de Palermo para comemorar a Páscoa.

Por sua vez, Pietro Lagodana foi condenado pela Justiça do Rio Grande do Norte em 2021 a 18 anos de reclusão pelo assassinato do compatriota Enzo Albanese, no dia 2 de maio de 2014, em Natal. Pietro foi condenado pela prática de crime de homicídio doloso qualificado pela utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, que consta no artigo121 do Código Penal. Durante o julgamento, ele negou o crime.

Publicidade

Ex-diretor de escola é preso suspeito de estuprar alunas menores de idade no RN

Policiais civis da 23ª Delegacia de Polícia de Extremoz cumpriram, nessa segunda-feira (9), um mandado de prisão preventiva contra um homem de 54 anos, pela suspeita da prática do crime de estupro de vulnerável, no município de Maxaranguape, Litoral Nordeste potiguar. De acordo com as investigações, o suspeito era diretor de uma escola local e teria praticado o crime de estupro contra duas alunas menores de idade.

Durante as diligências, o suspeito foi localizado e preso. Além da prisão, foi expedido um mandado de busca e apreensão, cumprido na residência do suspeito. O caso seguirá em investigação pela Polícia Civil.

 reportagem da Tribuna do Norte questionou a Polícia Civil se o suspeito ainda estava na escola. A corporação informou que ele não atuava mais no colégio no momento da prisão.

O homem foi conduzido até a delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Publicidade

“Operação Liberdade”: Polícia Civil realiza operação e apreende três adolescentes por tráfico de drogas no centro de Pipa

Policiais civis da 103ª Delegacia de Polícia de Tibau do Sul deflagraram, na tarde da última quinta-feira (05), mais uma fase da “Operação Liberdade”. Durante a ação, três adolescentes foram apreendidos. A operação teve como objetivo fechar uma “boca de fumo”, que estava funcionando no beco da Baiúca, no centro de Pipa, em Tibau do Sul.

De acordo com as investigações, os menores foram recrutados em Natal para atuar no ponto de venda de drogas, recebendo cerca de R$ 750,00 por semana. Um dos adolescentes, residente de Mãe Luiza, já acumulava seis processos por atos infracionais, incluindo o cumprimento de medida socioeducativa de 1 ano e 6 meses por assalto à mão armada.

Na ação, os policiais apreenderam 139 trouxinhas de maconha, 46 papelotes de cocaína, uma balança de precisão, dois celulares e R$ 393,00 em dinheiro. Os menores foram conduzidos à delegacia de Tibau do Sul para os procedimentos legais e posteriormente encaminhados ao Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório de Natal (CASEP/Natal), onde ficarão à disposição da Justiça.

Esta foi a 29ª fase da “Operação Liberdade”, que já resultou na prisão de 52 pessoas em Tibau do Sul. A operação visa desmantelar pontos de distribuição de drogas, combater facções criminosas e coibir crimes como homicídios e posse ilegal de armas.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil do Rio Grande do Norte – SECOMS

Publicidade

Polícia Militar apreende quase 500 gramas de drogas em Parnamirim

A Polícia Militar, por meio da ROCAM (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas), realizou uma apreensão de drogas nesta segunda-feira (02) no bairro Liberdade, em Parnamirim. A operação resultou na apreensão de aproximadamente 300g de maconha, 100g de crack, 85g de cocaína, além de lâminas, uma balança de precisão e uma quantia em dinheiro.

O material estava em posse de um homem na Rua da Abolição. Ao perceber a aproximação dos policiais, o suspeito conseguiu fugir, deixando os itens para trás.

A ação reforça a efetividade do trabalho da ROCAM no combate ao tráfico de drogas na região. Todo o material apreendido foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, que dará continuidade às investigações para identificar e prender o responsável.

Publicidade

Grupos ligados ao PCC usaram lojas de carros, fazendas e e até igrejas para lavar dinheiro no RN

Empresas de fachada, lojas de carro, fazendas e abertura de igrejas evangélicas. Grupos ligados a maior facção criminosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC), encontraram diversos mecanismos para lavar dinheiro oriundo das ações criminosas no Rio Grande do Norte. Segundo investigações obtidas pela TRIBUNA do NORTE, os grupos utilizaram métodos conhecidos e em um dos casos, chegou a contratar um lavador de dinheiro profissional para cuidar do caixa do núcleo criminoso.

Ao todo, uma das denúncias aponta para tentativa de lavagem de pelo menos R$ 23 milhões. Em pelo menos duas investigações, coordenadas pela Polícia Civil e Ministério Público do RN, foram obtidos bloqueios judiciais de pelo menos R$ 14,7 milhões de grupos ligados ao PCC.

A realidade da lavagem de dinheiro do PCC e de grupos criminosos não é única no RN, sendo um fenômeno nacional. Recentemente, em uma agenda em Nova York o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) tem 1.100 postos de gasolina e começou a comprar usinas de etanol no Brasil. Combater o avanço de facções e da milícia no setor dos combustíveis é um dos principais problemas do setor.


Além destes casos, há pelo menos duas situações de suspeita de lavagem de dinheiro de grupos ligados ao PCC no Rio Grande do Norte. Segundo fontes ligadas às investigações e especialistas em segurança pública, a lavagem é uma forma de se dissimular o dinheiro e fazer com que os grupos expandam suas ações.


“A principal razão para a lavagem de dinheiro pelo PCC é ocultar a origem ilícita dos recursos financeiros. Ao fazer isso, o grupo tenta mascarar o verdadeiro caminho do dinheiro, fazendo com que ele pareça legítimo e dificultando a atuação das autoridades.

Outra motivação é evitar a perda de ativos: dinheiro com origem criminosa está sempre sob o risco de ser confiscado pelas forças de segurança, e lavá-lo é uma maneira de protegê-lo de ser apreendido”, explica o especialista em Segurança Pública e pesquisador de temáticas ligadas à criminalidade e sistema prisional do RN e do Brasil, Francisco Augusto Cruz.


Ainda segundo o especialista, que é professor do IFRN e UAB, o grupo paulista utiliza vários métodos para lavar dinheiro sendo o mais comum deles a estruturação, que consiste em dividir grandes somas de dinheiro em transações menores para evitar a detecção por autoridades financeiras. Empresas de fachada também são utilizadas, onde o grupo cria negócios que parecem legítimos para justificar a entrada de dinheiro ilícito.


“O sucesso do PCC na lavagem de dinheiro é facilitado por uma rede de contatos bem estabelecida, incluindo associados e colaboradores que ajudam a movimentar o dinheiro por diferentes canais. A corrupção também desempenha um papel crucial; funcionários públicos corrompidos podem fornecer proteção e facilitar a ocultação das atividades financeiras ilícitas do grupo”, acrescenta.


Recentemente, em 2021, o MP Estadual criou o Núcleo de Informações Patrimoniais (NIP), que tem como objetivo aprimorar as investigações de suspeitas de lavagem de dinheiro no Estado, incluindo ações do crime organizado armado. “Esse núcleo tem como inovação juntar o pessoal que trabalha com a execução das operações com a análise. Com o núcleo tentamos conjugar essa análise com atividades de campo”, explica fonte ligada as investigações. Ao todo, o NIP avaliou R$ 1,4 bilhão e obteve bloqueio de R$ 34 milhões de ações provenientes de lavagem de dinheiro.

Operações


Recentemente no Estado, duas grandes operações cumpriram mandados e ofereceram denúncia à Justiça por associação criminosa e lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.
Segundo documentos e denúncias obtidas pela TN, os grupos se valem de empresas fantasma e de fachada, lojas de veículos automotivos, fazendas e até abertura de igrejas para lavar os lucros do tráfico de drogas.

É o caso da Operação Plata, deflagrada em fevereiro de 2023. Na época, a apuração era de lavagem de dinheiro de R$ 23 milhões provenientes do tráfico. A dissimulação era feita com aquisição e compra de imóveis, distribuição de numerário, fracionamento de depósitos não identificados e pagamentos de contas.


“Eles utilizavam CNPJs falsos, empresas de fachada e fantasma. A empresa fantasma é a que não existe de jeito nenhum e a de fachada é a que tem algo acontecendo, administração, placa, mas movimenta mais recursos do que deveria. Eles utilizavam igrejas, empresas fantasmas, fazendas e uso de pessoas interpostas. Um dos cidadãos preso até hoje recebia dinheiro em espécie e anotava num caderno à moda antiga”, cita um dos investigadores do MP.


Segundo as investigações, a maior parte das lavagens ocorria na compra de imóveis e apartamentos em Natal. Para tentar confundir os investigadores, os suspeitos transferiam os recursos recebidos pela venda dos imóveis para conta de terceiros, “alguns sem nenhuma relação aparente com estes”, cita.


O que levantou a suspeita da Polícia Civil foi a compra de um imóvel em Ponta Negra, em 2009, avaliado em R$ 500 mil, por um dos suspeitos posteriormente denunciado como verdadeiro lavador de dinheiro profissional (PML – Professional Money Launderer”. Na época, foi identificado que o homem declarava rendimentos na ordem de R$ 19 mil/ano e que “não possuía patrimônio a justificar a aquisição do imóvel, mas apenas uma pequena oficina de tecelagem no interior potiguar”, cita.


A oficina de tecelagem voltaria a ser utilizada pelo suspeito considerado “banco pessoal” do grupo numa técnica chamada “mescla”, em que os recursos financeiros de origem ilícita são misturados a recursos financeiros lícitos, numa tentativa de esconder a origem do dinheiro. A empresa de tecelagem declarou receitas no ano de 2011 no valor de cerca de R$ 22,9 mil, mas movimentou, entre recursos em espécie a crédito entre 2008 e 2021, no valor total de R$ 3,2 milhões e a débito no valor de R$ 4,7 milhões. A dissimulação era feita com aquisição e compra de imóveis, distribuição de numerário, fracionamento de depósitos não identificados e pagamentos de contas.


Chefiado por dois potiguares irmãos, um deles tido como um dos coordenadores do PCC no Brasil, um dos irmãos, que usava identidade falsa no RN e montando um personagem como pastor, chegou a abrir pelo menos sete igrejas em várias cidades do RN e em São Paulo. Os recursos provenientes do tráfico de drogas, segundo o MP, eram “lavados” no pagamento de contas cotidianas das igrejas, como conta de luz, por exemplo.


Outra maneira de lavar o dinheiro era repassá-lo a familiares dos suspeitos em espécie, segundo a investigação. Além disso, os repasses aconteciam por meio de complexas engrenagens pautadas, principalmente, na confusão patrimonial de familiares.

Grupo tentou lavar R$ 6 milhões com loja

Em outra operação investigativa, a Omertà II, há a suspeita de que uma organização criminosa na cidade de João Dias, Alto Oeste potiguar, tentou lavar recursos utilizando uma loja de carros na tentativa de esconder os valores. A suspeita é de que pelo menos R$ 6 milhões num intervalo de dois anos foram creditados numa conta da concessionária, que só possuía um veículo registrado.

A empresa ficava na cidade de Água Nova, de 3.500 habitantes. Neste caso, os líderes do grupo, dois deles já mortos, não tinham vínculo de “batismo” com o PCC, mas tinham relações de negócios para o tráfico e distribuição de drogas.


O que chamou a atenção da Polícia Civil e do MPRN, nesse caso, é o fato de que a empresa de veículos automotivos só possuía um carro cadastrado junto ao sistema do Detran-RN e que os depósitos fracionados feitos na conta de um dos chefes do esquema somavam de R$ 6 milhões em apenas 2 anos. Para não chamar a atenção, os depósitos eram feitos de forma fracionada, entre R$ 2 mil e R$ 5 mil.


“Era uma empresa fantasma de venda de veículos. Quando fizemos a verificação, não tinha fachada, não tinha nada. Essa empresa movimentou muito dinheiro. Era um CNPJ usado para receber o dinheiro do tráfico. Eles vendiam drogas para o Estado todo e o dinheiro entrava por essa empresa”, disse uma das fontes ligadas às investigações do MPRN.


Outro fator que levantou as suspeitas dos investigadores foi o fato de que o dono do CNPJ da empresa, classificado pelo MP como “laranja”, era beneficiário de programas sociais do Governo Federal e ter um padrão de vida “muito aquém da movimentação bancária de sua empresa”. As movimentações bancárias nas contas de pessoa jurídica e pessoa física também chamaram a atenção.

Publicidade

Taxista suspeito de envolvimento em assassinato do prefeito de João Dias foi investigado em operação sobre fuga de presos de Mossoró, diz Sesed

Um taxista preso suspeito de ajudar assassinos do prefeito Marcelo Oliveira (União Brasil) e do pai ele, Sandi Oliveira, no município de João Dias, na última terça-feira (27), foi um dos investigados na operação realizada pela Polícia Federal após a fuga de dois presos da Penitenciária Federal de Mossoró em fevereiro deste ano – a primeira na história do sistema penitenciário federal.

A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio Grande do Norte nesta sexta-feira (30). O taxista foi preso horas após o assassinato do prefeito na zona rural de João Dias, junto com um outro homem, suspeito de ser um dos executores de Marcelo Oliveira. Uma arma de fogo foi apreendida no veículo.

Ainda segundo a polícia, outros dois suspeitos também estavam no carro do taxista e conseguiram fugir da polícia na ocasião, mas acabaram detidos posteriormente. Um foi preso na noite de quarta-feira (28) em Antônio Martins e outro na manhã de quinta (29) em uma van de transporte de passageiros, em uma estrada entre Pilões e Alexandria. e Oeste potiguar.

Nesta quinta-feira (29), o taxista e outros presos passaram por audiência de custódia e tiveram a prisão em flagrante transformada em prisão preventiva.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o carro usado pelo taxista no dia do assassinato do prefeito foi o mesmo que ajudou um casal que teria prestado apoio comprando roupas para fugitivos Rogério Mendonça e Deibson Nascimento. O casal foi preso durante as operações de busca pelos fugitivos. Rogério e Deibson foram recapturados em abril, 50 dias após a fuga.

A secretaria, no entanto, não divulgou a identidade do preso.

Publicidade

Homem é preso por se masturbar em frente a salão de beleza em Parnamirim


Um homem, de 41 anos, foi preso nesta sexta-feira (23) após se masturbar em frente a um salão de beleza no bairro Parque Industrial, na cidade de Parnamirim.

Ele foi detido por policiais civis da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM). A equipe policial teria tomado conhecimento de que um homem estava na calçada de um salão de beleza, olhando as vítimas que estavam no interior do imóvel. Na ocasião, o homem visualizava elas através da porta de vidro do estabelecimento exibindo o órgão genital e se masturbando.

Os policiais civis realizaram buscas e localizaram o suspeito nas proximidades. O homem foi conduzido até a delegacia, e posteriormente, foi encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

Publicidade

Criminoso de alta periculosidade rompe tornozeleira eletrônica e foge no RN

Considerado um criminosos de alta periculosidade com um extenso histórico criminal, Edielson Franscisco da Costa, conhecido como “Baratinha”, que passou para o regime semiaberto há cerca de duas semanas, conseguiu romper sua tornozeleira eletrônica e se encontra foragido.

Baratinha já foi condenado por participação em quadrilhas e também é conhecido por ameaçar policiais penais.

Segundo informações a última localização do criminoso teria sido perto de Goianinha, próximo da BR-101.

Publicidade

Suspeito de sequestrar e torturar a namorada por duas horas é preso em Caicó

Policiais civis da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) de Caicó deram cumprimento a um mandado de prisão preventiva, expedido pelo Poder Judiciário, contra um homem de 20 anos, suspeito da prática do crime de tortura mediante sequestro em contexto de violência doméstica. A prisão foi efetuada nessa terça-feira (20).

De acordo com as investigações, o homem invadiu à casa da vítima, que era namorada e é mãe do filho dele, utilizando uma arma de fogo. Na ocasião, ele obrigou ela a entrar em um veículo e, na sequência, a levou para o local onde ela foi torturada por duas horas.

Foi constatado também que a possível motivação do crime havia sido por ciúmes. Após a realização de diligências, o local da tortura foi descoberto pela Polícia Civil, e na sequência, o suspeito se apresentou à delegacia e, em seguida, foi preso.

Após a realização dos procedimentos legais, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

A ação contou ainda com o apoio da Delegacia Regional (DR), da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR), ambas de Caicó, e da DEFUR Natal.

Publicidade

Em menos de 24h, PF prende segunda espanhola com cocaína diluída em shampoo no Aeroporto de Natal

Um mulher de origem espanhola, de 25 anos, foi presa neste domingo (18) suspeita de tráfico internacional de drogas no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Natal.

Com a mulher foram apreendidos recipientes que totalizaram 12,5 litros de shampoo e creme para cabelo contendo cocaína diluída, e que estavam escondidos em uma mala. A ação ocorreu durante uma fiscalização de rotina, sendo esta a segunda apreensão de drogas em circunstâncias semelhantes realizada pela PF no intervalo de menos de 24 horas e no mesmo local.

Segundo a Polícia Federal, o destino da droga seria a Europa. Após ser detida, a mulher foi levada à sede da PF, onde foi autuada em flagrante, vez que um exame preliminar da perícia constatou a presença de cocaína misturada aos produtos de higiene que ela conduzia.

Em seu depoimento, ela revelou que havia sido contratada por um desconhecido para transportar a droga do Peru para a Espanha, e que receberia 13 mil euros pelo serviço. Segundo a PF, a mulher afirmou que essa pessoa custeou suas passagens e hotéis, e que o pagamento seria feito na entrega da droga na Espanha.

Segundo a suspeita, a mala com a substância entorpecente foi entregue a ela na cidade de Piura, no Peru. Antes de chegar a Natal, onde se hospedou em um hotel em Ponta Negra, a mulher passou ainda por São Paulo (SP).

A mulher foi submetida a exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) e permanece sob custódia na Superintendência da PF, à disposição da Justiça.

Somente em 2024, a Polícia Federal já apreendeu aproximadamente 40 kg de cocaína e maconha no Aeroporto Aluízio Alves, o que resultou na prisão de sete pessoas envolvidas com o tráfico de drogas.

Publicidade