Mesmo não reagindo a assalto, vítima morre com tiro na cabeça na Grande Natal

Um homem, identificado como Willamo Fernando do Nascimento, de 36 anos, morreu após sofrer um assalto enquanto trabalhava em um galpão, na cidade de São José do Mipibu, Região Metropolitana de Natal. A vítima levou um tiro na cabeça, mesmo não reagindo.

Na noite de sábado (9), o Hospital Walfredo Gurgel, onde ele estava internado, confirmou a morte. O assalto aconteceu na última quinta-feira (7).

Segundo informações da polícia, o homicídio aconteceu enquanto a vítima trabalhava, quando dois homens em uma moto apareceram e anunciaram o assalto. Os criminosos pediram a chave do carro da vítima, de modelo Mobi, quando deram partida e o carro estancou duas vezes. Foi então que os suspeitos perguntaram se o carro tinha segredo e Willamo, ainda deitado, falou que não e que podiam levar o veículo.

Mesmo sem reagir, ele foi atingido por um disparado na cabeça. O carro levado pelos criminosos foi encontrado no dia seguinte.

Willamo Fernando do Nascimento foi socorrido e encaminhado para o hospital em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A família pede justiça e paz entre as pessoas.

A polícia segue pistas para identificar os suspeitos.

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Mulher tem parte da língua arrancada pelo companheiro durante beijo

Policiais da 75ª DP (Rio do Ouro), no Rio de Janeiro, investigam um homem que arrancou parte da língua da companheira durante um beijo. A vítima, que estava sendo agredida de forma rotineira, chegou a ser levada ao hospital e, inicialmente, contou que havia caído e mordido a própria língua, mas depois da insistência dos familiares ela contou a verdade, falando, inclusive, das agressões anteriores.

Segundo informações iniciais, o caso aconteceu na noite da última segunda-feira (4/3), no Rio do Ouro, em São Gonçalo, onde o casal morava.



Publicidade

América empata sem gols com o Baraúnas na Arena das Dunas

América e Baraúnas empataram em 0 a 0, na estreia das duas equipes no segundo turno do Campeonato Potiguar. O jogo ocorreu na Arena das Dunas, para 1.420 torcedores presentes.

O América volta a campo no meio de semana para jogo válido pela segunda fase da Copa do Brasil. A partida será contra o São Luiz-RS, também na Arena das Dunas, às 21h30 da próxima quarta-feira (13).

Já o Baraúnas entra em campo no próximo sábado (16), às 19h, contra o Potyguar Seridoense, em Currais Novos.

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Estados querem aumentar de 17% para 25% ICMS sobre Shein, Shopee e outras varejistas internacionais

Os Estados devem aumentar de 17% para 25% a alíquota do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre as compras feitas em varejistas internacionais. Interlocutores ouvidos pelo Estadão afirmam que há “um clima muito favorável” para essa elevação entre os secretários estaduais de Fazenda, que vêm se surpreendendo com a nova fonte de arrecadação.

A taxação de 17% foi anunciada em junho de 2023, em meio à criação do programa Remessa Conforme, que busca combater a sonegação de tributos nas transações de e-commerces estrangeiros. Fontes da equipe econômica apontam que os governadores têm recolhido mais de R$ 160 milhões por mês em cima dessas mercadorias. “Estão felizes, nunca tinham recebido essa receita”, diz um técnico ouvido pela reportagem.

O tema poderá ser debatido na quarta-feira, 13, em reunião presencial do Comitê Nacional de Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz), em Brasília. A pauta oficial do encontro é a regulamentação da reforma tributária, mas nada impede que outros tópicos sejam abordados. No mais tardar, o assunto será debatido na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), marcada para 12 de abril, em Fortaleza.

A avaliação de fontes ligadas aos Estados é de que o debate deveria ser iniciado já na próxima semana, uma vez que a mudança dependerá do aval das 27 assembleias legislativas. Isso porque a uniformidade na alíquota é um pré-requisito para a cobrança operacionalizada pelos Correios.

Caso seja aprovada pelos deputados estaduais, a nova taxação passará a valer a partir de 2025, uma vez que o ICMS segue a regra da anterioridade anual. Ou seja, a majoração do tributo só pode ter efeito a partir do exercício seguinte.

Shein, Shopee e AliExpress

A eventual mudança será sentida pelos consumidores que fazem uso de plataformas bastante populares no País, como Shein, Shopee e AliExpress. Nos últimos anos, essas empresas asiáticas tiveram um salto no volume de remessas feitas ao Brasil, incomodando as varejistas nacionais, que veem concorrência desleal e exigem tratamento igualitário.

A principal reclamação é pela isenção concedida às compras de até US$ 50 (cerca de R$ 250), que não pagam Imposto de Importação — o qual é federal e tem alíquota de 60%. O benefício é válido às empresas que aderiram às regras do Remessa Conforme e não se estende ao ICMS.

Na última sexta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, membros do Comitê da Cadeia Produtiva da Moda e representantes do setor calçadista para tratar do tema. Em carta divulgada após o encontro, a Fiesp pediu “celeridade” para se alcançar a “isonomia tributária ampla”.

Nesse sentido, o aumento de ICMS pelos governadores cairia como uma luva para o governo federal. Primeiro, porque atenderia, ainda que de forma parcial, o pleito dos comerciantes nacionais, tornando os produtos estrangeiros mais caros e, portanto, menos competitivos.

E, segundo, porque, ao ser uma decisão colegiada de governadores, as prováveis reclamações nas redes sociais não recairiam sobre o Palácio do Planalto, já bastante preocupado com a queda na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O tema é visto como delicado e tratado com cautela, devido a polêmicas anteriores. Em 2023, o Ministério da Fazenda tentou acabar com a isenção, mas enfrentou fortes críticas nas redes, que foram reverberadas, inclusive, pela primeira-dama Janja.

Na elaboração do Orçamento de 2024, outra tentativa: sem alarde, a equipe econômica previu uma alíquota mínima de 20% para o tributo, o que renderia R$ 2,8 bilhões à União, ajudando na meta de déficit zero. Á época, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que esse piso havia sido proposto pelas próprias empresas estrangeiras.

A promessa era de que a cobrança teria início quando a Receita Federal obtivesse dados mais completos sobre as remessas — o que ocorreu entre o fim de 2023 e meados de 2024, com 100% dos pacotes sendo contabilizados pelo Fisco. Até agora, porém, nada foi anunciado e a isenção federal segue em vigor.

Publicidade