Fugitivos de Mossoró dão ‘baile’ em polícia que custa milhões

Há um mês, forças de segurança se uniram no Rio Grande do Norte, bem armadas e equipadas, para tentar recapturar dois fugitivos sem dinheiro ou conhecimento do terreno.

Um mês de um “baile” humilhante no estado brasileiro, que, incapaz de mantê-los em presídio federal de “segurança máxima”, tampouco tem êxito na recaptura. A força-tarefa de 600 homens, duas dezenas de viaturas, cães farejadores, drones e até helicóptero passa a impressão de um “bate-cabeças” que não cessa.

A força-tarefa já gastou mais de R$9 milhões só em diárias para policiais, segundo apurou o jornalista Douglas Ferreira, do site Move Notícias.

O ministro Ricardo Lewandowski (Justiça), que foi duas vezes ao local sem ter o que dizer, acha, apenas palpita, que a dupla segue no Estado.

Tentando por fim à vergonha do governo federal, a força-tarefa reduz a proteção ao potiguar e não cumpre 7 mil mandados de prisão pendentes.


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Quase 4 mil raios atingiram o Rio Grande do Norte nas últimas 72 horas

Nas últimas 72 horas – do dia 13 às 8h desta sexta-feira, 15 de março – o Rio Grande do Norte foi atingido por 3.953 raios. O levantamento feito pela Neoenergia Cosern a partir da Plataforma ClimaTempo, aponta que Apodi, no Alto Oeste, lidera o ranking com o maior número de descargas atmosféricas, com 487 ocorrências.

Do dia 1º de janeiro a 29 de fevereiro deste ano, o Rio Grande do Norte foi atingido por 28.366 descargas atmosféricas. O número, compilado pela Neoenergia Cosern, representa uma redução de 27,94 % em relação aos dois primeiros meses de 2023, quando 39.367 raios atingiram o solo potiguar. As maiores incidências nesse primeiro bimestre foram registradas em Apodi (1.415), Assú (1.329), Santana do Matos (1.154), Upanema (1.119) e Mossoró (1.026).

Ao longo de 2023, cerca de 113 mil raios caíram em todo o estado, aumento de 40% comparado a 2022. Os três municípios mais atingidos por descargas no ano passado foram Mossoró (7.902), Apodi (5.420) e Campo Grande (5.034). Os raios provocaram mais de 3.200 interrupções no fornecimento de energia elétrica, deixaram mais de 432 mil unidades consumidoras sem o serviço e danificaram mais de 400 equipamentos do sistema, incluindo postes, transformadores e cabos.

“Monitoramos, de maneira ininterrupta, a questão climática em todas as regiões do Rio Grande do Norte. Nossas equipes são treinadas para atuar no menor intervalo de tempo possível quando há interrupção no fornecimento de energia provocado pela queda de um raio, priorizando sempre a segurança dos nossos colaboradores e da população”, ressalta Osvaldo Tavares, superintendente Técnico da Neoenergia Cosern.

Orientações de segurança

Busque abrigo tão logo veja nuvens carregadas no céu ou escute um trovão;

Evite colher frutas, legumes ou verduras, abrigar-se ou caminhar perto de árvores;

Não fique próximo a animais e nem ande a cavalo;

Não fique próximo a cercas de arame;

Não fique próximo a objetos metálicos pontiagudos como enxadas, pás e facões;

Não se abrigue debaixo de varandas, barracos e celeiros;

Não caminhe em áreas descampadas;

Não fique parado em rodovias, ruas ou estradas;

Não suba em locais como telhados, terraços e montanhas;

Não tome banho em praia, rio, açude ou piscina durante uma tempestade;

Não utilize equipamentos elétricos ligados à rede elétrica;

Não fale ao telefone com fio ou utilizar o celular conectado ao carregador;

Não tome banho utilizando o chuveiro elétrico.

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Pedidos de seguro-desemprego crescem no primeiro bimestre e atingem maior número em nove anos

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que o número de pedidos de seguro-desemprego cresceu nos dois primeiros meses deste ano. Com isso, as solicitações atingiram seu maior patamar para o primeiro bimestre desde 2015.

Em janeiro e fevereiro de 2024, houve 1,2 milhão de requerimentos. Com relação ao mesmo período em 2023, o número em questão equivale a uma alta de 8%.

O montante pago a essa parcela da sociedade também aumentou. Nos dois primeiros meses do ano passado, foram gastos R$ 6,1 bilhões. Já no primeiro bimestre deste ano o valor foi de R$ 7,3 bilhões.

Segundo a pasta, o “aumento se deve à rotatividade do mercado de trabalho”. Vale lembrar que, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil chegou a 7,6% no trimestre encerrado em janeiro. Este é o menor nível para o mês desde 2015.

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